Segundo o censo de 2000, cerca de 70% dos 12.900.704 habitantes da Região Norte vivem em cidades. Essa concentração se dá principalmente nas capitais. As duas cidades mais populosas da região são Belém e Manaus, classificadas como metrópoles regionais. Rio Branco e Porto Velho são consideradas centros regionais. Todas essas cidades têm uma importante centralidade, fazendo com que pessoas de outros municípios e até de outros estados da região se dirijam para lá em busca de produtos ou serviços que não encontram no lugar onde vivem.
Há muitos anos a devastação da Floresta Amazônica vem sendo denunciada e divulgada pela imprensa, por órgãos nacionais e internacionais. Segundo previsões de especialistas, se o desmatamento continuar no mesmo ritmo dos últimos anos, mais da metade da Floresta Amazônica deixará de existir num prazo de cinquenta a cem anos.
A extração da madeira, feita principalmente por grandes empresas madeireiras nacionais e estrangeiras, é um das atividades econômicas mais predatórias da Região Norte. Madeiras nobres, como o mogno, a imbuia, a peroba e a cerejeira, em boa parte, são exportadas.
Para atuar na exploração da madeira da floresta, as madeireiras precisam da licença do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, muitas delas atuam na clandestinidade.
Grande parte da devastação ocorrida na floresta é causada pela queimada, que constitui uma técnica barata de limpeza do terreno para a implantação da agropecuária, principalmente.
Inúmeras espécies de peixes habitam os rios que correm pela Floresta Amazônica. Muitos são utilizados na alimentação da população: tucunaré, tambaqui, pacu, pirarucu, dourado etc. O extrativismo animal, em especial a pesca, é uma importante atividade econômica praticada na Região Norte. Ela garante a subsistência de grande parcela da população, principalmente a mais carente.
Nos últimos anos, porém, o extrativismo predatório vem se intensificando na região. Essa atividade se refere à extração de madeiras, caça e pesca realizada de maneira desenfreada, geralmente com vistas à comercialização dos produtos obtidos. Isso levou o governo a tomar medidas de controle da atividade, como forma de garantir a preservação das espécies ameaçadas de extinção.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
EXPLORAÇÃO E OCUPAÇÃO DA REGIÃO NORTE
Diversos grupos indígenas habitavam as terras que hoje correspondem à Região Norte do Brasil quando os colonizadores portugueses iniciaram a ocupação e a exploração econômica desse território.
Até o ano de 1800, a expansão exploratória teve como principais motivações:
1. Buscar as chamadas drogas do sertão (cravo, canela, pimenta, cacau, entre outras);
2. Capturar indígenas para evangelizar e escravizar.
Do final do século XIX até o início do século XX, o extrativismo na Região Norte atraiu muitos migrantes, principalmente nordestinos, o que aumentou o índice de ocupações.
Na década de 1920 a economia da Região Norte começou a entrar em declínio. Mesmo sem ter grande destaque na economia nacional, a extração dos produtos da floresta continuou sendo a principal atividade econômica da região.
A partir da década de 1950, o governo brasileiro começou a tomar algumas medidas para viabilizar uma maior integração da Amazônia com o restante do país. Em 1953, um órgão do governo federal foi especialmente criado para buscar o desenvolvimento por meio da ocupação e da exploração econômica da região: a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
A Superintendência da Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico da Região Norte, atuando nos setores industrial, comercial e agropecuário. O principal pólo industrial é o de Manaus, onde se instalaram muitas empresas nacionais e estrangeiras, principalmente montadoras de eletroeletrônicos. A atividade industrial atraiu para Manaus um fluxo de migrantes de toda a Região Norte e até de outras regiões do país.
O resultado desse processo de ocupações e desenvolvimento levou à devastação da floresta e aos conflitos pela ocupação de terras entre indígenas, posseiros e pessoas vindas de outros lugares. Os lucros ficaram com poucos, já os prejuízos ambientais e econômicos foram herdados por todos nós, brasileiros da Amazônia, da Região Norte e de todas as demais regiões.
Até o ano de 1800, a expansão exploratória teve como principais motivações:
1. Buscar as chamadas drogas do sertão (cravo, canela, pimenta, cacau, entre outras);
2. Capturar indígenas para evangelizar e escravizar.
Do final do século XIX até o início do século XX, o extrativismo na Região Norte atraiu muitos migrantes, principalmente nordestinos, o que aumentou o índice de ocupações.
Na década de 1920 a economia da Região Norte começou a entrar em declínio. Mesmo sem ter grande destaque na economia nacional, a extração dos produtos da floresta continuou sendo a principal atividade econômica da região.
A partir da década de 1950, o governo brasileiro começou a tomar algumas medidas para viabilizar uma maior integração da Amazônia com o restante do país. Em 1953, um órgão do governo federal foi especialmente criado para buscar o desenvolvimento por meio da ocupação e da exploração econômica da região: a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
A Superintendência da Zona Franca de Manaus foi criada em 1967 com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico da Região Norte, atuando nos setores industrial, comercial e agropecuário. O principal pólo industrial é o de Manaus, onde se instalaram muitas empresas nacionais e estrangeiras, principalmente montadoras de eletroeletrônicos. A atividade industrial atraiu para Manaus um fluxo de migrantes de toda a Região Norte e até de outras regiões do país.
O resultado desse processo de ocupações e desenvolvimento levou à devastação da floresta e aos conflitos pela ocupação de terras entre indígenas, posseiros e pessoas vindas de outros lugares. Os lucros ficaram com poucos, já os prejuízos ambientais e econômicos foram herdados por todos nós, brasileiros da Amazônia, da Região Norte e de todas as demais regiões.
PICO DA NEBLINA
Com 2.994m de altitude, o Pico da Neblina, ponto mais alto do território brasileiro, se localiza na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.
REGIÃONORTE ASPECTOS FÍSICOS
Com uma superfície de 3.853.327 km², a Região Norte, definida pelo IBGE, corresponde a quase metade do território brasileiro.
A Região Norte é formada pelos estados do AMAZONAS (AM), AMAPÁ (AP), ACRE (AC), TOCANTINS (TO), RONDÔNIA (RO), RORAIMA (RR) e PARÁ (PA).A AMAZÔNIA ultrapassa os limites de quase todos esses estados, e até as fronteiras nacionais. O termo AMAZÔNIA designa uma imensa região natural da América do Sul, conhecida como AMAZÔNIA CONTINENTAL. A outra delimitação da Amazônia foi criada pelo governo brasileiro: a AMAZÔNIA LEGAL.
A Região Norte não é sinônimo de Amazônia. Grande parte da paisagem dessa região, no entanto, é marcada pela presença da Floresta Amazônica e da rede de rios que a banham.
Na Região Norte há um predomínio da Floresta Amazônica. Nela encontramos MATAS DE INUNDAÇÃO e MATAS DE TERRA FIRME.
As MATAS DE INUNDAÇÃO, localizadas em áreas sujeitas a inundações, dividem-se em: MATAS DE IGAPÓ e MATAS DE VÁRZEA.
As MATAS DE IGAPÓ situam-se junto aos rios, em áreas constantemente alagadas. Encontram-se nelas plantas aquáticas, como a vitória-régia.
As MATAS DE VÁRZEA encontram-se em solos alagados apenas em períodos de cheias dos rios. Nelas, são comuns árvores de grande porte, como o cacaueiro e a seringueira.
Na maior parte da Floresta Amazônica predominam as MATAS DE TERRA FIRME, localizadas nas áreas de altitudes mais elevadas da região e que, por isso, estão livres das inundações dos rios. As árvores são bastante altas e a junção de suas copas dificulta a entrada da luz do Sol, tornando o ambiente escuro e úmido. Entre a vegetação de terra firme aparecem outras formações, como a CAMPINARANA, formada principalmente por gramíneas e o CERRADO, formação mais aberta que as florestas. É importante destacar também a presença de MANGUEZAIS, que se desenvolvem em áreas de contato entre os ambientes marítimo e fluvial, principalmente no litoral dos estados do Pará e do Amapá.
Além da presença da floresta, outra característica marcante da Região Norte é a existência de uma extensa e volumosa bacia hidrográfica: a BACIA DO RIO AMAZONAS. Uma BACIA HIDROGRÁFICA, é o conjunto de terras banhadas por um rio principal e seus afluentes.
O clima que predomina na maior parte da Região Norte é o EQUATORIAL ÚMIDO, caracterizado por:
1. Elevados índices de pluviosidade;
2. Temperaturas elevadas.
A Região Norte é muito bem servida de rios, que são utilizados pela população para o abastecimento de água, as diversas atividades econômicas, como a pesca e a agricultura, e o transporte de pessoas e mercadorias.
O relevo da Região Norte é caracterizado, na sua maior parte, por baixas altitudes. No entanto, a região conta com serras, ao norte e ao sul, nos estados de Rondônia, Pará e Tocantins.
É também na Região Norte que se encontra o ponto mais alto do território brasileiro.
Com 2.994m de altitude, o Pico da Neblina se localiza na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.
O DESENVOLVIMENTO DO SETOR SECUNDÁRIO NA AMÉRICA
A atividade industrial na América Anglo-Saxônica apresenta domínio de tecnologia avançada. A região industrial estadunidense, concentra as tradicionais indústrias dos ramos automobilístico, siderúrgico, metalúrgico, mecânico, têxtil, aeronáutico e naval. No sul da América Anglo-Saxônica, há uma região industrial onde se destacam as indústrias dos ramos aeroespacial e petroquímico. No oeste, concentram-se as indústrias de tecnologia de ponta, como informática, eletrônica e robótica.
A industrialização na América Latina ocorreu mais tarde em relação à da América Anglo-Saxônica e se caracteriza pela grande dependência do capital e da tecnologia provenientes principalmente de empresas transnacionais, sediadas na América Anglo-Saxônica, na Europa e no Japão. O processo de industrialização na América Latina ocorreu de maneira desigual. Em muitos de seus países, a atividade industrial é pouco significativa, prevalecendo as indústrias tradicionais de bebidas, alimentos e tecidos que utilizam baixa tecnologia no processo produtivo e mão-de-obra barata e pouco qualificada. Outros países, como o Brasil, o México e a Argentina, apresentam as principais e mais modernas áreas industriais do território latino-americano, com variados tipos de indústrias e produção diversificada de bens.
Na América, as principais zonas de desenvolvimento tecnológico se localizam nos Estados Unidos e no Canadá, países que dedicam grande parte de seu orçamento a pesquisas, educação e formação profissional.
No que diz respeito aos países latino-americanos, a maioria não conta com a tecnologia necessária para transformar suas matérias-primas. Isso os leva a exportá-las a nações com desenvolvimento tecnológico e a importar desses países os produtos industrializados de que necessitam.
ATIVIDADES DO SETOR PRIMÁRIO NA AMÉRICA
O território americano é rico em recursos naturais vegetais, animais e minerais.
A formação geológica do continente propicia a exploração de recursos minerais; a presença de dois oceanos, que banham as costas leste e oeste do continente, favorece a atividade pesqueira;
A existência de uma extensa rede hidrográfica facilita a obtenção de energia elétrica; os diversos tipos de clima, as variadas formas de relevo e os diferentes tipos de solo contribuem para a prática da agropecuária.
Na América Anglo-Saxônica, a presença de grandes jazidas minerais, possibilitou o desenvolvimento de uma grande quantidade de indústrias. Estados Unidos e Canadá utilizam modernas técnicas para a extração de minerais. Para fugir das exigências das leis ambientais, do escasseamento de algumas jazidas e para obter maiores lucros, várias empresas mineradoras da América Anglo-Saxônica migraram para a América Latina. Nessa parte do continente encontram grande quantidade de recursos naturais, com jazidas inexploradas. Além disso, as leis contra a exploração predatória são praticamente inexistentes, a mão-de-obra é barata e os governos oferecem incentivos fiscais.
Muitos países latino-americanos, como a Bolívia, a Jamaica, o Suriname, a Guiana, o Equador e a Venezuela, dependem da extração e da exportação de minerais como fonte de recursos para sua economia. A maior parte desses países não tem tecnologia adequada para pesquisa, extração e beneficiamento. Assim, parcela significativa da extração de seus recursos minerais é praticada pelas empresas transnacionais, sediadas nos países desenvolvidos.
Na América Anglo-Saxônica, a agropecuária se caracteriza por ser uma das mais desenvolvidas do mundo, empregando técnicas modernas na produção agrícola, seleção de sementes, uso intensivo de fertilizantes químicos para correção dos solos e de agrotóxicos para combater as doenças. Adota tecnologia avançada, como inseminação artificial e modificação genética, para aumentar a produtividade. O alto grau de mecanização, com intensa utilização de máquinas como ceifadeiras, tratores e colheitadeiras, contribui para reduzir o número de trabalhadores rurais, mas favorece a produtividade.
Tais fatores tornam os países da América Anglo-Saxônica grandes produtores agropecuários, com produção voltada para o mercado interno.
Na América Latina, grande parte da produção agropecuária está voltada para a exportação. Muitos países latino-americanos, como Colômbia, Paraguai, Cuba, Guatemala e Costa Rica, entre outros, têm economias dependentes da exportação de produtos agropecuários. Em geral, utilizam-se de técnicas rudimentares na produção agropecuária, o que resulta em baixa produtividade. Seus investimentos em mecanização, fertilização, drenagem e recuperação dos solos são inexistentes ou escassos. Países como o Brasil, a Argentina, o México e o Chile apresentam, em seus territórios, regiões onde a produção agropecuária emprega máquinas e tecnologia, o que os leva a obter alta produtividade.
A formação geológica do continente propicia a exploração de recursos minerais; a presença de dois oceanos, que banham as costas leste e oeste do continente, favorece a atividade pesqueira;
A existência de uma extensa rede hidrográfica facilita a obtenção de energia elétrica; os diversos tipos de clima, as variadas formas de relevo e os diferentes tipos de solo contribuem para a prática da agropecuária.
Na América Anglo-Saxônica, a presença de grandes jazidas minerais, possibilitou o desenvolvimento de uma grande quantidade de indústrias. Estados Unidos e Canadá utilizam modernas técnicas para a extração de minerais. Para fugir das exigências das leis ambientais, do escasseamento de algumas jazidas e para obter maiores lucros, várias empresas mineradoras da América Anglo-Saxônica migraram para a América Latina. Nessa parte do continente encontram grande quantidade de recursos naturais, com jazidas inexploradas. Além disso, as leis contra a exploração predatória são praticamente inexistentes, a mão-de-obra é barata e os governos oferecem incentivos fiscais.
Muitos países latino-americanos, como a Bolívia, a Jamaica, o Suriname, a Guiana, o Equador e a Venezuela, dependem da extração e da exportação de minerais como fonte de recursos para sua economia. A maior parte desses países não tem tecnologia adequada para pesquisa, extração e beneficiamento. Assim, parcela significativa da extração de seus recursos minerais é praticada pelas empresas transnacionais, sediadas nos países desenvolvidos.
Na América Anglo-Saxônica, a agropecuária se caracteriza por ser uma das mais desenvolvidas do mundo, empregando técnicas modernas na produção agrícola, seleção de sementes, uso intensivo de fertilizantes químicos para correção dos solos e de agrotóxicos para combater as doenças. Adota tecnologia avançada, como inseminação artificial e modificação genética, para aumentar a produtividade. O alto grau de mecanização, com intensa utilização de máquinas como ceifadeiras, tratores e colheitadeiras, contribui para reduzir o número de trabalhadores rurais, mas favorece a produtividade.
Tais fatores tornam os países da América Anglo-Saxônica grandes produtores agropecuários, com produção voltada para o mercado interno.
Na América Latina, grande parte da produção agropecuária está voltada para a exportação. Muitos países latino-americanos, como Colômbia, Paraguai, Cuba, Guatemala e Costa Rica, entre outros, têm economias dependentes da exportação de produtos agropecuários. Em geral, utilizam-se de técnicas rudimentares na produção agropecuária, o que resulta em baixa produtividade. Seus investimentos em mecanização, fertilização, drenagem e recuperação dos solos são inexistentes ou escassos. Países como o Brasil, a Argentina, o México e o Chile apresentam, em seus territórios, regiões onde a produção agropecuária emprega máquinas e tecnologia, o que os leva a obter alta produtividade.
A POPULAÇÃO DA AMÉRICA
Os 845 milhões de habitantes da América ocupam o território de forma irregular. Algumas regiões são mais densamente povoadas do que outras.
Essa distribuição desigual é justificada, em parte, pelos fatores naturais, como as altas montanhas, os desertos ou as regiões de clima muito frio que inibem a ocupação humana.
Os índices mais altos de DENSIDADE DEMOGRÁFICA (número de habitantes por km²) do continente estão na porção leste, que foi primeiro colonizada pelos europeus.
Os extremos norte e sul do continente apresentam as menores densidades. Isso ocorre devido ao clima muito frio, característico nessas duas regiões.
As porções central e oeste da América apresentam baixa densidade demográfica. No centro, esse índice se relaciona à presença da Floresta Amazônica e de desertos na América do Sul.
Já na América do Norte, o fator limitador da ocupação humana na porção central vincula-se aos climas muito secos. No oeste, tanto na América do Sul como na América do Norte, o fator limitador é o relevo montanhoso.
O crescimento demográfico na América também é desigual. Os países desenvolvidos apresentam taxas de crescimento da população menores que os países subdesenvolvidos.
Na segunda metade do século XIX, a América Anglo-Saxônica, em especial os Estados Unidos, passou por um período de crescimento econômico que provocou melhorias das condições de vida e redução das taxas de mortalidade. Tal fator proporcionou um rápido crescimento da população, também relacionado à vinda de muitos imigrantes.
No início do século XX, as taxas de natalidade diminuíram, influenciadas pelo alto custo da criação dos filhos, pela entrada da mulher no mercado de trabalho, pela disseminação e uso de métodos anticoncepcionais e pelo planejamento familiar.
A partir de 1950, a redução da natalidade, associada a um rigoroso controle de imigração, resultou na queda do crescimento demográfico.
Na América Latina os acontecimentos se deram de modo diferente. Justamente no período em que o número de habitantes da América Anglo-Saxônica começava a diminuir, nos países latino-americanos iniciava-se uma explosão demográfica. Houve aumento nas taxas de natalidade e da redução da mortalidade em função de melhorias médico-sanitárias: campanhas de vacinação; melhoria no atendimento médico-hospitalar; tratamento de água e coleta de lixo e esgoto.
Para muitos especialistas na década de 1960, o acelerado crescimento demográfico seria a principal causa para o subdesenvolvimento da América Latina.
A partir da década de 1970, muitos países latino-americanos passaram a adotar políticas de controle de natalidade, como a esterilização masculina e feminina, as campanhas de educação sexual, a distribuição gratuita de anticoncepcionais etc., na tentativa de superar as desigualdades sociais e o atraso econômico. Essas políticas resultaram em um menor crescimento demográfico, mas os problemas sociais, como a fome, as elevadas taxas de analfabetismo e a mortalidade infantil, ainda são motivos de preocupação.
Nos países mais pobres da América, a manutenção desses índices demonstra que o crescimento populacional não é a principal causa do subdesenvolvimento, como se afirmava na década de 1960.
As razões dos problemas sociais na América Latina encontram-se fundamentalmente na distribuição desigual da riqueza. Os problemas sociais mais graves da América Latina, estão relacionados à saúde pública. Em grande parte dos países latino-americanos, o atendimento médico-hospitalar é inadequado e insuficiente para a maioria da população.
Um elevado contingente de pessoas vive na pobreza, com renda insuficiente para obter alimentação adequada ou acesso a medicamentos.
Dois indicadores sociais ajudam a compreender as diferenças nas condições de saúde na América Anglo-Saxônica e na América –Latina: a TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL e a EXPECTATIVA DE VIDA.
Os países subdesenvolvidos do continente americano apresentam taxas de natalidade mais altas e expectativa de vida mais baixa do que as dos países mais ricos.
Por meio de um gráfico chamado PIRÂMIDE ETÁRIA ou de IDADES, podemos perceber claramente essa diferença na estrutura etária da população americana.
Na maioria dos países latino-americanos, a pirâmide tem base larga, indicando altas taxas de natalidade e predomínio de população jovem. O topo, onde estão os idosos, é estreito porque a expectativa de vida é baixa.
Nos países da América Anglo-Saxônica, a pirâmide etária tem base mais estreita, devido à baixa natalidade e topo mais largo, porque a expectativa de vida é alta.
Essa distribuição desigual é justificada, em parte, pelos fatores naturais, como as altas montanhas, os desertos ou as regiões de clima muito frio que inibem a ocupação humana.
Os índices mais altos de DENSIDADE DEMOGRÁFICA (número de habitantes por km²) do continente estão na porção leste, que foi primeiro colonizada pelos europeus.
Os extremos norte e sul do continente apresentam as menores densidades. Isso ocorre devido ao clima muito frio, característico nessas duas regiões.
As porções central e oeste da América apresentam baixa densidade demográfica. No centro, esse índice se relaciona à presença da Floresta Amazônica e de desertos na América do Sul.
Já na América do Norte, o fator limitador da ocupação humana na porção central vincula-se aos climas muito secos. No oeste, tanto na América do Sul como na América do Norte, o fator limitador é o relevo montanhoso.
O crescimento demográfico na América também é desigual. Os países desenvolvidos apresentam taxas de crescimento da população menores que os países subdesenvolvidos.
Na segunda metade do século XIX, a América Anglo-Saxônica, em especial os Estados Unidos, passou por um período de crescimento econômico que provocou melhorias das condições de vida e redução das taxas de mortalidade. Tal fator proporcionou um rápido crescimento da população, também relacionado à vinda de muitos imigrantes.
No início do século XX, as taxas de natalidade diminuíram, influenciadas pelo alto custo da criação dos filhos, pela entrada da mulher no mercado de trabalho, pela disseminação e uso de métodos anticoncepcionais e pelo planejamento familiar.
A partir de 1950, a redução da natalidade, associada a um rigoroso controle de imigração, resultou na queda do crescimento demográfico.
Na América Latina os acontecimentos se deram de modo diferente. Justamente no período em que o número de habitantes da América Anglo-Saxônica começava a diminuir, nos países latino-americanos iniciava-se uma explosão demográfica. Houve aumento nas taxas de natalidade e da redução da mortalidade em função de melhorias médico-sanitárias: campanhas de vacinação; melhoria no atendimento médico-hospitalar; tratamento de água e coleta de lixo e esgoto.
Para muitos especialistas na década de 1960, o acelerado crescimento demográfico seria a principal causa para o subdesenvolvimento da América Latina.
A partir da década de 1970, muitos países latino-americanos passaram a adotar políticas de controle de natalidade, como a esterilização masculina e feminina, as campanhas de educação sexual, a distribuição gratuita de anticoncepcionais etc., na tentativa de superar as desigualdades sociais e o atraso econômico. Essas políticas resultaram em um menor crescimento demográfico, mas os problemas sociais, como a fome, as elevadas taxas de analfabetismo e a mortalidade infantil, ainda são motivos de preocupação.
Nos países mais pobres da América, a manutenção desses índices demonstra que o crescimento populacional não é a principal causa do subdesenvolvimento, como se afirmava na década de 1960.
As razões dos problemas sociais na América Latina encontram-se fundamentalmente na distribuição desigual da riqueza. Os problemas sociais mais graves da América Latina, estão relacionados à saúde pública. Em grande parte dos países latino-americanos, o atendimento médico-hospitalar é inadequado e insuficiente para a maioria da população.
Um elevado contingente de pessoas vive na pobreza, com renda insuficiente para obter alimentação adequada ou acesso a medicamentos.
Dois indicadores sociais ajudam a compreender as diferenças nas condições de saúde na América Anglo-Saxônica e na América –Latina: a TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL e a EXPECTATIVA DE VIDA.
Os países subdesenvolvidos do continente americano apresentam taxas de natalidade mais altas e expectativa de vida mais baixa do que as dos países mais ricos.
Por meio de um gráfico chamado PIRÂMIDE ETÁRIA ou de IDADES, podemos perceber claramente essa diferença na estrutura etária da população americana.
Na maioria dos países latino-americanos, a pirâmide tem base larga, indicando altas taxas de natalidade e predomínio de população jovem. O topo, onde estão os idosos, é estreito porque a expectativa de vida é baixa.
Nos países da América Anglo-Saxônica, a pirâmide etária tem base mais estreita, devido à baixa natalidade e topo mais largo, porque a expectativa de vida é alta.
sábado, 5 de junho de 2010
CLIMAS E VEGETAÇÃO DO CONTINENTE AMERICANO
Vários fatores podem determinar o clima de uma região:
1. Latitude
2. Grandes massas de água
3. Relevo
4. Correntes marítimas
5. Vegetação
6. Massas de ar
7. Interferências humanas no meio ambiente
A latitude é a distância entre um lugar na superfície terrestre e a linha do Equador. Quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais distante da linha do Equador, menores são as temperaturas. Portanto, as regiões próximas à linha do Equador terão climas mais quentes e, as mais distantes, climas mais frios.
O relevo influi de maneira marcante nas características climáticas do continente americano. No nível do mar, a temperatura é mais alta; à medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui. Outra influência do relevo torna-se evidente com as barreiras naturais formadas pelas montanhas na medida em que impedem a passagem das massas de ar úmido carregadas de chuva.
As massas de ar são grandes porções da atmosfera com características próprias de umidade, pressão atmosférica e temperatura. As massas de ar que se originam próximo aos trópicos apresentam temperaturas elevadas, enquanto as que se formam próximo aos pólos possuem baixas temperaturas. Elas também podem ser mais úmidas, se sua origem estiver sobre um oceano, ou mais secas se estiverem sobre um continente. Ao se deslocarem, carregam suas características, influenciando o clima dos lugares por onde passam.
As grandes massas de água, como oceanos e mares, amenizam as temperaturas e favorecem a umidade. É por isso que as áreas próximas ao litoral têm clima mais ameno e úmido (maritimidade) que as áreas do interior do continente (continentalidade).
TIPOSLIMÁTICOS DO CONTINENTE AMERICANO:
CLIMA TROPICAL: temperatura elevada, superior a 20°C. As chuvas se concentram no verão e o inverno é seco. É o clima dominante na América Central e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
CLIMA EQUATORIAL: característico das áreas próximas à linha do Equador. É muito quente e úmido, com alto nível de pluviosidade. É o clima dominante na Amazônia e em algumas regiões da América Central.
CLIMA SUBTROPICAL: tipo climático de transição entre as zonas temperada e a tropical. Com invernos amenos e verões quentes é o clima predominante na Argentina, no Uruguai, no centro e leste dos Estados Unidos e no sul do Brasil.
CLIMA DESÉRTICO: sua característica é a escassez de chuvas e as altas temperaturas (superiores a 30°C). Esse tipo de clima ocorre na Califórnia, no noroeste do México, no Peru e no norte do Chile.
CLIMA TEMPERADO: as características desse tipo de clima variam conforme a área. Nas planícies centrais e na costa leste do Canadá, e dos Estados Unidos, o verão é quente e o inverno muito frio, com temperaturas negativas.
CLIMA FRIO: caracteriza-se pelas temperaturas baixas; o verão é curto, o inverno é longo e muito frio, com precipitação de neve.Esse é o tipo de clima dominante no Alasca, no Canadá, no norte dos Estados Unidos e no sul do Chile.
CLIMA MEDITERRÂNEO: limitado a uma estreita faixa na Califórnia e outra no litoral do Chile. Suas característica são: invernos chuvosos e verões secos.
CLIMA SEMI-ÁRIDO: é muito quente, as chuvas são poucas e muito mal distribuídas. Esse é o clima do Sertão do Nordeste brasileiro e de uma faixa de terra limitada por montanhas na região central dos Estados Unidos, no norte do México e no sul da Argentina.
CLIMA FRIO DE ALTA MONTANHA: prevalece nas áreas mais elevadas das Montanhas Rochosas e da Cordilheira dos Andes, no oeste do continente.
CLIMA POLAR: é caracterizado por temperatura muito baixa (- 10°C). As precipitações são em forma de nevascas em todas as estações do ano. As regiões de clima polar se localizam no norte do Canadá e na Groelândia.
Atualmente, são poucas as áreas do continente americano que apresentam vegetação original ou primitiva que não tenha sofrido interferência humana.
TUNDRA: é a vegetação do extremo norte da América, onde predomina clima polar. Trata-se de uma formação vegetal rasteira que aparece por um período de aproximadamente quatro meses durante o verão polar.
FLORESTA DE CONÍFERAS: também conhecida como Taiga ou Floresta Boreal, é uma formação vegetal bastante homogênea, com árvores em forma de cone, como os pinheiros. Localizada em áreas de clima frio, a Floresta Boreal apresenta pouca variedade de espécies.
FLORESTA TEMPERADA: situa-se em áreas de clima temperado oceânico. As árvores eliminam as folhas antes da chegada do inverno. Por isso, essa formação vegetal também é conhecida como Floresta de Folhas Caducas ou Decíduas, que significa “que caem”.
PRADARIA: é formada basicamente por gramíneas, podendo ocorrer alguns arbustos. É uma vegetação típica do clima temperado continental. No Brasil, a Pradaria recebe o nome de Campos, que ocorrem em maior quantidade no estado do Rio Grande do Sul.
ESTEPE: ocorre nas áreas de clima semi-árido do continente americano.No Estados Unidos, no México e na Argentina, a Estepe é uma vegetação rasteira dominada por pequenas plantas. No Brasil, encontra-se no Nordeste com o nome de Caatinga, apresentando pequenas árvores, arbustos espinhosos e cactos.
DESERTOS: são áreas marcadas pela intensa aridez, isto é, pela pouca ocorrência de chuva. Na América, os Desertos ocorrem na Califórnia (Estados Unidos), no noroeste do México, na costa do Peru, no norte do Chile e no sul da Argentina.
1. Latitude
2. Grandes massas de água
3. Relevo
4. Correntes marítimas
5. Vegetação
6. Massas de ar
7. Interferências humanas no meio ambiente
A latitude é a distância entre um lugar na superfície terrestre e a linha do Equador. Quanto maior a latitude, ou seja, quanto mais distante da linha do Equador, menores são as temperaturas. Portanto, as regiões próximas à linha do Equador terão climas mais quentes e, as mais distantes, climas mais frios.
O relevo influi de maneira marcante nas características climáticas do continente americano. No nível do mar, a temperatura é mais alta; à medida que a altitude aumenta, a temperatura diminui. Outra influência do relevo torna-se evidente com as barreiras naturais formadas pelas montanhas na medida em que impedem a passagem das massas de ar úmido carregadas de chuva.
As massas de ar são grandes porções da atmosfera com características próprias de umidade, pressão atmosférica e temperatura. As massas de ar que se originam próximo aos trópicos apresentam temperaturas elevadas, enquanto as que se formam próximo aos pólos possuem baixas temperaturas. Elas também podem ser mais úmidas, se sua origem estiver sobre um oceano, ou mais secas se estiverem sobre um continente. Ao se deslocarem, carregam suas características, influenciando o clima dos lugares por onde passam.
As grandes massas de água, como oceanos e mares, amenizam as temperaturas e favorecem a umidade. É por isso que as áreas próximas ao litoral têm clima mais ameno e úmido (maritimidade) que as áreas do interior do continente (continentalidade).
TIPOSLIMÁTICOS DO CONTINENTE AMERICANO:
CLIMA TROPICAL: temperatura elevada, superior a 20°C. As chuvas se concentram no verão e o inverno é seco. É o clima dominante na América Central e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
CLIMA EQUATORIAL: característico das áreas próximas à linha do Equador. É muito quente e úmido, com alto nível de pluviosidade. É o clima dominante na Amazônia e em algumas regiões da América Central.
CLIMA SUBTROPICAL: tipo climático de transição entre as zonas temperada e a tropical. Com invernos amenos e verões quentes é o clima predominante na Argentina, no Uruguai, no centro e leste dos Estados Unidos e no sul do Brasil.
CLIMA DESÉRTICO: sua característica é a escassez de chuvas e as altas temperaturas (superiores a 30°C). Esse tipo de clima ocorre na Califórnia, no noroeste do México, no Peru e no norte do Chile.
CLIMA TEMPERADO: as características desse tipo de clima variam conforme a área. Nas planícies centrais e na costa leste do Canadá, e dos Estados Unidos, o verão é quente e o inverno muito frio, com temperaturas negativas.
CLIMA FRIO: caracteriza-se pelas temperaturas baixas; o verão é curto, o inverno é longo e muito frio, com precipitação de neve.Esse é o tipo de clima dominante no Alasca, no Canadá, no norte dos Estados Unidos e no sul do Chile.
CLIMA MEDITERRÂNEO: limitado a uma estreita faixa na Califórnia e outra no litoral do Chile. Suas característica são: invernos chuvosos e verões secos.
CLIMA SEMI-ÁRIDO: é muito quente, as chuvas são poucas e muito mal distribuídas. Esse é o clima do Sertão do Nordeste brasileiro e de uma faixa de terra limitada por montanhas na região central dos Estados Unidos, no norte do México e no sul da Argentina.
CLIMA FRIO DE ALTA MONTANHA: prevalece nas áreas mais elevadas das Montanhas Rochosas e da Cordilheira dos Andes, no oeste do continente.
CLIMA POLAR: é caracterizado por temperatura muito baixa (- 10°C). As precipitações são em forma de nevascas em todas as estações do ano. As regiões de clima polar se localizam no norte do Canadá e na Groelândia.
Atualmente, são poucas as áreas do continente americano que apresentam vegetação original ou primitiva que não tenha sofrido interferência humana.
TUNDRA: é a vegetação do extremo norte da América, onde predomina clima polar. Trata-se de uma formação vegetal rasteira que aparece por um período de aproximadamente quatro meses durante o verão polar.
FLORESTA DE CONÍFERAS: também conhecida como Taiga ou Floresta Boreal, é uma formação vegetal bastante homogênea, com árvores em forma de cone, como os pinheiros. Localizada em áreas de clima frio, a Floresta Boreal apresenta pouca variedade de espécies.
FLORESTA TEMPERADA: situa-se em áreas de clima temperado oceânico. As árvores eliminam as folhas antes da chegada do inverno. Por isso, essa formação vegetal também é conhecida como Floresta de Folhas Caducas ou Decíduas, que significa “que caem”.
PRADARIA: é formada basicamente por gramíneas, podendo ocorrer alguns arbustos. É uma vegetação típica do clima temperado continental. No Brasil, a Pradaria recebe o nome de Campos, que ocorrem em maior quantidade no estado do Rio Grande do Sul.
ESTEPE: ocorre nas áreas de clima semi-árido do continente americano.No Estados Unidos, no México e na Argentina, a Estepe é uma vegetação rasteira dominada por pequenas plantas. No Brasil, encontra-se no Nordeste com o nome de Caatinga, apresentando pequenas árvores, arbustos espinhosos e cactos.
DESERTOS: são áreas marcadas pela intensa aridez, isto é, pela pouca ocorrência de chuva. Na América, os Desertos ocorrem na Califórnia (Estados Unidos), no noroeste do México, na costa do Peru, no norte do Chile e no sul da Argentina.
O CONTINENTE AMERICANO: RELEVO E HIDROGRAFIA
Na América destacam-se as seguintes formas de relevo:
1. As altas cordilheiras do oeste;
2. As planícies e as depressões do centro;
3. Os planaltos e montanhas do leste.
A costa do Atlântico é constituída por planaltos e montanhas muito antigos, bastante desgastados pelos agentes erosivos (ventos, chuvas, temperaturas, rios etc.).
Suas denominações locais são:
1. Planalto Laurenciano (Canadá);
2. Montes Apalaches (Estados Unidos);
3. Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro (América do Sul).
Na costa do Pacífico, predomina um relevo montanhoso jovem, pois sua formação é de idade geológica recente. Essa cadeia de montanhas estende-se por mais de 40 mil quilômetros, desde o Alasca até o extremo sul do Chile.
Suas denominações locais são:
1. Montanhas Rochosas (Canadá e Estados Unidos);
2. Serra Madre (México);
3. Cordilheira dos Andes (América do Sul).
A população que ocupa a costa oeste está concentrada em áreas de altitudes inferiores, mas sujeita a vulcões ativos e a terremotos. Essa região do continente localiza-se na área de choque ou de separação de placas tectônicas.
Tanto na costa do Atlântico como na costa do Pacífico existem as chamadas planícies litorâneas ou costeiras, formadas pela deposição de sedimentos marinhos e fluviais.
Na região central do continente encontramos grandes planícies e depressões, como por exemplo:
1. Planícies Centrais (América do Norte);
2. As planícies e depressões da Amazônia;
3. A Planície do Pantanal e a Depressão do Chaco (América do Sul).
A maioria dos rios americanos nasce nas áreas montanhosas do oeste e desemboca no litoral atlântico.
Os cursos dos rios do continente são agrupados em quatro vertentes:
1. Ártico;
2. Pacífico;
3. Golfo do México;
4. Atlântico.
As vertentes são formas de relevo de elevadas altitudes, onde estão as nascentes dos rios, indicando para onde vertem ou fluem as águas de uma determinada área.
VERTENTE DO ÁRTICO: Os rios dessa vertente permanecem congelados quase o ano todo devido ao frio polar.
Ex.: Rio Mackenzie (norte do Canadá).
VERTENTE DO GOLFO DO MÉXICO: Essa vertente forma a maior bacia hidrográfica da América do Norte. Os rios dessa vertente nascem nas terras altas das Montanhas Rochosas, a oeste, ou dos Montes Apalaches, a leste.
Ex.: Rio Mississipi e seus afluentes (Estados Unidos).
VERTENTE DO PACÍFICO: Essa vertente agrupa os rios que nascem nas montanhas do oeste e deságuam no Pacífico. Devido à proximidade do litoral, são rios curtos.
Ex.:Rio Yukon (Alasca), Rio Colorado (Estados Unidos), Rio Rimac (Peru).
VERTENTE DO ATLÂNTICO: Devido às vastas planícies, essa vertente se caracteriza pelas grandes bacias hidrográficas. Na América do Sul, os grandes rios da vertente atlântica nascem nas terras altas a oeste.
Ex.: Rio Orinoco (Venezuela), Rio Amazonas.
Os rios e lagos da América são aproveitados pela população de maneira muito diversificada:
1. Produção de energia;
2. Pesca;
3. Irrigação;
4. Navegação;
5.Abastecimento de água;
6. Lazer.
1. As altas cordilheiras do oeste;
2. As planícies e as depressões do centro;
3. Os planaltos e montanhas do leste.
A costa do Atlântico é constituída por planaltos e montanhas muito antigos, bastante desgastados pelos agentes erosivos (ventos, chuvas, temperaturas, rios etc.).
Suas denominações locais são:
1. Planalto Laurenciano (Canadá);
2. Montes Apalaches (Estados Unidos);
3. Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro (América do Sul).
Na costa do Pacífico, predomina um relevo montanhoso jovem, pois sua formação é de idade geológica recente. Essa cadeia de montanhas estende-se por mais de 40 mil quilômetros, desde o Alasca até o extremo sul do Chile.
Suas denominações locais são:
1. Montanhas Rochosas (Canadá e Estados Unidos);
2. Serra Madre (México);
3. Cordilheira dos Andes (América do Sul).
A população que ocupa a costa oeste está concentrada em áreas de altitudes inferiores, mas sujeita a vulcões ativos e a terremotos. Essa região do continente localiza-se na área de choque ou de separação de placas tectônicas.
Tanto na costa do Atlântico como na costa do Pacífico existem as chamadas planícies litorâneas ou costeiras, formadas pela deposição de sedimentos marinhos e fluviais.
Na região central do continente encontramos grandes planícies e depressões, como por exemplo:
1. Planícies Centrais (América do Norte);
2. As planícies e depressões da Amazônia;
3. A Planície do Pantanal e a Depressão do Chaco (América do Sul).
A maioria dos rios americanos nasce nas áreas montanhosas do oeste e desemboca no litoral atlântico.
Os cursos dos rios do continente são agrupados em quatro vertentes:
1. Ártico;
2. Pacífico;
3. Golfo do México;
4. Atlântico.
As vertentes são formas de relevo de elevadas altitudes, onde estão as nascentes dos rios, indicando para onde vertem ou fluem as águas de uma determinada área.
VERTENTE DO ÁRTICO: Os rios dessa vertente permanecem congelados quase o ano todo devido ao frio polar.
Ex.: Rio Mackenzie (norte do Canadá).
VERTENTE DO GOLFO DO MÉXICO: Essa vertente forma a maior bacia hidrográfica da América do Norte. Os rios dessa vertente nascem nas terras altas das Montanhas Rochosas, a oeste, ou dos Montes Apalaches, a leste.
Ex.: Rio Mississipi e seus afluentes (Estados Unidos).
VERTENTE DO PACÍFICO: Essa vertente agrupa os rios que nascem nas montanhas do oeste e deságuam no Pacífico. Devido à proximidade do litoral, são rios curtos.
Ex.:Rio Yukon (Alasca), Rio Colorado (Estados Unidos), Rio Rimac (Peru).
VERTENTE DO ATLÂNTICO: Devido às vastas planícies, essa vertente se caracteriza pelas grandes bacias hidrográficas. Na América do Sul, os grandes rios da vertente atlântica nascem nas terras altas a oeste.
Ex.: Rio Orinoco (Venezuela), Rio Amazonas.
Os rios e lagos da América são aproveitados pela população de maneira muito diversificada:
1. Produção de energia;
2. Pesca;
3. Irrigação;
4. Navegação;
5.Abastecimento de água;
6. Lazer.
A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO CONTINENTE AMERICANO
Quando chegaram à América, os europeus encontraram inúmeros povos que ocupavam o continente há milhares de anos. Esses povos estavam distribuídos por todo o território e apresentavam diferentes formas de organização social e econômica. A maioria das populações nativas da América vivia da caça, da pesca, da coleta de frutos e vegetais e da agricultura. No entanto, as civilizações inca, maia e asteca diferenciavam-se por apresentar organização social complexa. Com economia baseada na agricultura, essas três civilizações organizavam-se em cidades onde o comércio era estruturado. Dominavam também conhecimentos de arquitetura, matemática, astronomia e técnicas de fundição do ouro e da prata.
A partir do século XVI, as potências européias, principalmente Espanha, Portugal e Inglaterra, direcionaram suas conquistas territoriais para a América com interesse em extrair recursos naturais. Muitas das populações aborígenes que viviam no continente americano foram exterminadas por causa das guerras pela posse da terra e das doenças resultantes do contato com os conquistadores. No século XVIII, o continente americano já estava completamente distribuído entre as principais potências européias da época.
A partir do século XVI e ao longo dos próximos séculos, a população nativa do continente americano miscigenou-se com o europeu, com os africanos e com os imigrantes asiáticos. Esse grupo de pessoas construiu diversas sociedades, com costumes e identidades próprias, de norte a sul do contionente.
Sob o nome de América Latina foram inicialmente agrupadas as sociedades em que a língua dominante tem origem no latim, como é o caso do português e do espanhol, principais povos colonizadores da América continental. A expressão América Latina, contudo, refere-se também a países onde se fala inglês, como a Jamaica, ou holandês, como o Suriname. Isso acontece porque o critério passou a levar em conta outros aspectos, tais como: predominância da religião católica e desequilíbrio das condições socioeconômicas da população, com muitos habitantes vivendo abaixo da linha da pobreza. Os países da América Latina pertencem ao grupo dos subdesenvolvidos.
A América Anglo-Saxônica é formada pelos dois países mais ricos e desenvolvidos do continente: os Estados Unidos da América e o Canadá. O nome América Anglo-Saxônica se deve ao fato de esses países terem sido colonizados principalmente pela Inglaterra. Porém, essa enorme área da América do Norte também recebeu influência de outros povos europeus.
A CONCENTRAÇÃO DE TERRAS E OS CONFLITOS NO CAMPO
Um pequeno número de proprietários detém a posse de milhões de hectares de terras, enquanto milhões de pequenos e médios agricultores dividem o equivalente a menos de 10% dessas terras. Outro grave problema referente à distribuição das terras agricultáveis no Brasil é que muitas das grandes propriedades são improdutivas, ou seja, não são utilizadas para a produção.
Desde a colonização do Brasil, a distribuição e o acesso às terras ocorreram de maneira desigual. Grande parte dos latifúndios do país se originou das sesmarias, lotes de terras doados pelo rei de Portugal a pessoas ligadas à Corte, para serem explorados economicamente.
O sistema de doação de sesmarias durou até 1820. Em 1850 foi implantada a Lei de Terras, que restringia o acesso às terras públicas apenas pela compra. Somente quem tinha dinheiro para comprar tais terras era a elite do país, já que era dona dos latifúndios. Com isso, a maioria da população ficava novamente sem condições de possuir terras. Até a década de 1960, pouco se fez pela reforma agrária no Brasil. Foi no governo do presidente João Goulart (1961 – 1964) que essa questão recebeu maior atenção.
No Brasil, não é difícil ouvirmos notícias de conflitos ocorridos no campo e até mesmo de assassinatos de trabalhadores rurais. No ano de 2003 foram registrados, em nosso país, 73 assassinatos de trabalhadores rurais em 1.690 conflitos por todo o território, envolvendo mais de um milhão de pessoas.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os motivos dos conflitos ocorridos no meio rural brasileiro se relacionam com a luta pela terra, pela água, pelos direitos e condições de trabalho dos que vivem no campo.
Características dos conflitos no campo:
1. Resistência dos trabalhadores rurais que querem permanecer nas terras que ocupam, por direito garantido pela Constituição Federal;
2. Ocupações de terras improdutivas;
3. Acampamentos nos quais famílias sem-terra reivindicam assentamentos.
Quando não são assassinados, muitos trabalhadores rurais são expulsos das terras que ocupam, por fazendeiros ou grileiros.
Pela lei, os latifúndios improdutivos devem ser desapropriados e neles devem ser assentados os trabalhadores rurais com suas famílias. No entanto, esse processo é muito lento, pois depende de muitos aspectos:
1. A terra tem de ser vistoriada por técnicos do governo que atestarão se ela é ou não produtiva;
2. O acesso desses técnicos às fazendas é dificultado ou mesmo impedido pelos proprietários;
3. A fim de fazer parecer que suas terras são produtivas, os proprietários alugam algumas cabeças de gado e constroem um galpão improvisado;
4. Depois de comprovada a improdutividade das terras, deve ocorrer um processo de desapropriação que costuma ser dificultado pelos proprietários e seus advogados.
Os últimos governos vêm realizando um grande número de assentamentos. Mas a reforma agrária no Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. Porque ainda há muitas famílias na fila de espera, porque não basta dar a terra, é necessário garantir a permanência das famílias no campo, construindo estradas, oferecendo apoio de especialistas, financiamento para compra de sementes e equipamentos.
Desde a colonização do Brasil, a distribuição e o acesso às terras ocorreram de maneira desigual. Grande parte dos latifúndios do país se originou das sesmarias, lotes de terras doados pelo rei de Portugal a pessoas ligadas à Corte, para serem explorados economicamente.
O sistema de doação de sesmarias durou até 1820. Em 1850 foi implantada a Lei de Terras, que restringia o acesso às terras públicas apenas pela compra. Somente quem tinha dinheiro para comprar tais terras era a elite do país, já que era dona dos latifúndios. Com isso, a maioria da população ficava novamente sem condições de possuir terras. Até a década de 1960, pouco se fez pela reforma agrária no Brasil. Foi no governo do presidente João Goulart (1961 – 1964) que essa questão recebeu maior atenção.
No Brasil, não é difícil ouvirmos notícias de conflitos ocorridos no campo e até mesmo de assassinatos de trabalhadores rurais. No ano de 2003 foram registrados, em nosso país, 73 assassinatos de trabalhadores rurais em 1.690 conflitos por todo o território, envolvendo mais de um milhão de pessoas.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os motivos dos conflitos ocorridos no meio rural brasileiro se relacionam com a luta pela terra, pela água, pelos direitos e condições de trabalho dos que vivem no campo.
Características dos conflitos no campo:
1. Resistência dos trabalhadores rurais que querem permanecer nas terras que ocupam, por direito garantido pela Constituição Federal;
2. Ocupações de terras improdutivas;
3. Acampamentos nos quais famílias sem-terra reivindicam assentamentos.
Quando não são assassinados, muitos trabalhadores rurais são expulsos das terras que ocupam, por fazendeiros ou grileiros.
Pela lei, os latifúndios improdutivos devem ser desapropriados e neles devem ser assentados os trabalhadores rurais com suas famílias. No entanto, esse processo é muito lento, pois depende de muitos aspectos:
1. A terra tem de ser vistoriada por técnicos do governo que atestarão se ela é ou não produtiva;
2. O acesso desses técnicos às fazendas é dificultado ou mesmo impedido pelos proprietários;
3. A fim de fazer parecer que suas terras são produtivas, os proprietários alugam algumas cabeças de gado e constroem um galpão improvisado;
4. Depois de comprovada a improdutividade das terras, deve ocorrer um processo de desapropriação que costuma ser dificultado pelos proprietários e seus advogados.
Os últimos governos vêm realizando um grande número de assentamentos. Mas a reforma agrária no Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. Porque ainda há muitas famílias na fila de espera, porque não basta dar a terra, é necessário garantir a permanência das famílias no campo, construindo estradas, oferecendo apoio de especialistas, financiamento para compra de sementes e equipamentos.