A palavra guiana é uma derivação do vocábulo indígena guyana, que significa “terra de muitas águas”. Os três territórios são banhados pelos rios Orenoco, Amazonas, Negro e pelo Oceano Atlântico.
Localizados no norte América do Sul, diferenciam-se dos demais países sul-americanos, sobretudo por seu passado colonial estar associado a ingleses, holandeses e franceses.
GUIANA
Cerca de 80% do território guianense, que tem 214.083 km², é recoberto por florestas. A população se caracteriza pela diversidade étnica e cultural, sendo constituída por negros, indígenas, europeus, chineses e mestiços.
A atividade industrial é pouco desenvolvida e o padrão devida da população é baixo. Na região costeira se concentram parte dos dos cerca de 750 mil habitantes do país.
SURINAME
Com uma área de 163.820 km², o reduzido território do Suriname apresenta relevo caracterizado pela ocorrência de colinas no centro e no sul e uma vasta planície no norte.
A maioria dos 449 mil habitantes vive no litoral, na capital Paramaribo, principal cidade do país.
No país há uma população oriunda da miscigenação étnica, além de indígenas, paquistaneses, javaneses, indonésios, chineses e japoneses. Apenas 1% dos habitantes descende dos colonizadores holandeses.
GUIANA FRANCESA
A Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França, com um território de 91.000 km² e uma população de 187 mil habitantes. Cerca de 90% do território da Guiana Francesa é coberto por florestas.
A população é composta de diversas etnias, descendentes diretos ou miscigenados dos seguintes povos: africanos, europeus, chineses, vietnamitas e uma minoria de árabes e indígenas. A maioria dessa população vive nas cidades litorâneas, sobretudo em Caiena, capital.
Em 1974 surgiu na Guiana Francesa um movimento que reivindica a independência do território em relação à França. Recentemente, esse movimento separatista tem sido responsável por exaltados protestos em Caiena.
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
VENEZUELA, EQUADOR E COLÔMBIA
O território venezuelano, com uma área de 912.050 km² é o país andino que abriga a menor extensão dessa cadeia de montanhas.
O extenso litoral venezuelano abriga a maior parcela da população. Também na região litorânea concentram-se as atividades petrolíferas de extração, refino e exportação, fundamentais para a economia do país.
A Venezuela tem aproximadamente 24 milhões de habitantes, 90% dos quais vivem em centros urbanos. Entre as principais cidades destacam-se Caracas (capital do país), Maracaibo e Valência.
EQUADOR
O Equador é o menor país da América Andina, com apenas 272.040 km². Por ser atravessado pela linha do Equador, é conhecido como “país do meio do mundo”.
A 1.200 km do litoral equatoriano, encontra-se o arquipélago da Galápagos, um importante pólo turístico que atrai também cientistas interessados no estudo de sua biodiversidade. Esse conjunto de ilhas é considerado, pela Unesco, patrimônio natural da humanidade.
Os indígenas e uma população originada da intensa miscigenação entre os nativos e os europeus, principalmente espanhóis, representam 80% dos aproximadamente 13 milhões de habitantes do Equador.
Essa população, convive com as desigualdades e os graves problemas sociais, típicos dos países subdesenvolvidos.
O pequeno território equatoriano apresenta três regiões distintas:
1. O litoral (a oeste);
2. a cordilheira (ao centro);
3. e a floresta (a leste).
O litoral ou costa do Pacífico é uma estreita planície onde se localiza Guayaquil, a principal cidade do Equador e também o centro econômico do país.
No centro o relevo é caracterizado pela Cordilheira dos Andes, que atravessa o território equatoriano de norte a sul. Nessa região está situada a capital do país, Quito, e também uma parcela significativa da população de baixa renda do Equador.
O leste é a área em que se localiza a Floresta Amazônica equatoriana.
COLÔMBIA
Com área de 1.141.748 km², o espaço territorial colombiano é intensamente influenciado pela Cordilheira dos Andes, que se estende de norte a sul e determina a distribuição da população e as características das principais atividades econômicas do país.
A Colômbia é banhada por dois oceanos – o Atlântico a norte e o Pacífico, a oeste – o que é um facilitador para o comércio externo. Sua posição geográfica também é importante, por situar-se entre a América Central e a América do Sul.
Com aproximadamente 42 milhões de habitantes, o país é o mais populoso da América Andina. Sua população é originada, predominantemente da miscigenação entre povos latinos e europeus e está concentrada nas áreas urbanas, com destaque para a capital, Bogotá e as cidades de Cali e Medelín.
O cultivo de plantas para a produção de narcóticos ocorre principalmente nos Andes e na Floresta Amazônica, onde os narcotraficantes contam com a colaboração cada vez maior de pequenos agricultores, de quem compram as folhas de coca e de cannabis.
Outro problema na Colômbia, responsável por afetar a segurança interna do país, é a ação de grupos guerrilheiros que lutam contra as Forças Armadas com o intuito de destituir o governo.
Os principais grupos guerrilheiros são o Exército da Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). As Farc são o maior movimento guerrilheiro da América Latina a atuam na Colômbia desde 1950.
CHILE, BOLÍVIA E PERU
CHILE
O território chileno, com 756.626 km², é uma estreita e longa faixa de terra, situada entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico.
O Chile classifica-se como o país de maior desenvolvimento econômico e social da América Andina.
O expressivo crescimento econômico dos últimos anos resultou da aplicação de um conjunto de reformas, tais como:
1. Redução de impostos;
2. Incentivos à produção e à exportação;
3. Privatização de empresas estatais;
4. Maior abertura da economia aos investimentos estrangeiros.
No entanto, o grande crescimento econômico não foi acompanhado de semelhante desenvolvimento humano, por isso uma parcela significativa da população chilena ainda enfrenta problemas sociais característicos de países subdesenvolvidos.
A grande extensão do território no sentido latitudinal (norte-sul) e a influência climática são responsáveis pela definição de três regiões distintas.
O NORTE possui climas árido e semi-árido. Nessa área encontra-se o Deserto de Atacama.
O CENTRO do Chile é a principal região do país. Beneficiada pela disponibilidade de água e pelo clima temperado, nela localizam-se as principais cidades (Santiago e Valparaíso), a maior parte da população e as atividades econômicas mais importantes.
O SUL do Chile apresenta clima frio e úmido. Marcado pelo grande vazio demográfico.
Com aproximadamente seis milhões de habitantes, a capital do país, Santiago, concentra cerca de 40% da população chilena e a maior parte das indústrias e dos serviços.
BOLÍVIA
Com uma área de 1.098.581 km², o atual território boliviano resulta dos vários conflitos que envolveram o país após sua independência, em 1825.
A Bolívia tomou parte em disputas com Brasil, Paraguai e Chile. Para este último, perdeu a área do Deserto de Atacama, sua única saída para o mar. Por causa dessa característica de seu território, o país depende dos portos estrangeiros para escoar e receber mercadorias.
Apenas uma porção das terras bolivianas é coberta pela Cordilheira dos Andes, que nessa região se divide em cordilheiras Oriental e Ocidental.
Com uma população total de aproximadamente nove milhões de habitantes, caracterizada pela miscigenação e pela forte presença indígena, a Bolívia é um dos países sul-americanos que apresentam os piores indicadores sociais da região.
Em 1992, os governos do Brasil e da Bolívia assinaram um acordo para a construção de um gasoduto, pelo qual a Bolívia fornecerá gás natural ao Brasil.
Em território boliviano, o gasoduto tem 560 km de extensão, partindo de Santa Cruz de La Sierra até a fronteira com o Brasil. Em território brasileiro, o gasoduto tem 1.400 km, estendendo-se desde Corumbá, no Mato Grosso do Sul, até Guararema, em São Paulo e , daí, em direção ao Porto de Santos e para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
Além do Brasil, os governos de outros países, entre eles Estados Unidos, já manifestaram interesse pelo gás boliviano.
PERU
O território peruano conta com 1.285.216 km², abrangendo uma população de aproximadamente 28 milhões de habitantes, cuja principal característica é a elevada participação de indígenas (46%) em sua composição étnica.
O Peru é o maior herdeiro da cultura inca.
As desigualdades sociais são acentuadas no Peru, país que apresenta uma parcela significativa de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em reação às péssimas condições de vida da população, surgiram grupos guerrilheiros, como o Sendero Luminoso e o Movimento Revolucionário Tupac Amaru, que foram responsáveis por diversos atentados ocorridos no Peru, principalmente ao longo da década de 1980.
O território do Peru é organizado em três grandes áreas:
1. A região costeira (La Costa), entre o Oceano Pacifico e a Cordilheira dos Andes;
2. A região montanhosa (La Sierra);
3. A região da Floresta Amazônica (La Sielva), situada a leste dos Andes.
A região costeira ou litoral, apesar de conter uma grande área desértica, concentra a maior parte da população e as mais importantes cidades, como Lima, a capital do país, Callao, Piura e Trujillo.
A região montanhosa, constituída pela Cordilheira dos Andes, abriga uma parcela significativa da população indígena. Vivendo nas encostas e nos vales férteis, essa população emprega-se como mão-de-obra barata nas zonas de mineração ou desenvolve a agricultura de subsistência.
A região da Floresta Amazônica corresponde a mais de 60% da área territorial do Peru e é pouco povoada.
A Amazônia peruana tem sido utilizada para o cultivo de maconha e coca. A atividade já abrange uma grande extensão de terras e de trabalhadores rurais de baixa renda. A produção peruana de narcóticos é a terceira maior do mundo, sendo superada somente pela de outros países andinos, como a Colômbia e a Bolívia.
O território chileno, com 756.626 km², é uma estreita e longa faixa de terra, situada entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico.
O Chile classifica-se como o país de maior desenvolvimento econômico e social da América Andina.
O expressivo crescimento econômico dos últimos anos resultou da aplicação de um conjunto de reformas, tais como:
1. Redução de impostos;
2. Incentivos à produção e à exportação;
3. Privatização de empresas estatais;
4. Maior abertura da economia aos investimentos estrangeiros.
No entanto, o grande crescimento econômico não foi acompanhado de semelhante desenvolvimento humano, por isso uma parcela significativa da população chilena ainda enfrenta problemas sociais característicos de países subdesenvolvidos.
A grande extensão do território no sentido latitudinal (norte-sul) e a influência climática são responsáveis pela definição de três regiões distintas.
O NORTE possui climas árido e semi-árido. Nessa área encontra-se o Deserto de Atacama.
O CENTRO do Chile é a principal região do país. Beneficiada pela disponibilidade de água e pelo clima temperado, nela localizam-se as principais cidades (Santiago e Valparaíso), a maior parte da população e as atividades econômicas mais importantes.
O SUL do Chile apresenta clima frio e úmido. Marcado pelo grande vazio demográfico.
Com aproximadamente seis milhões de habitantes, a capital do país, Santiago, concentra cerca de 40% da população chilena e a maior parte das indústrias e dos serviços.
BOLÍVIA
Com uma área de 1.098.581 km², o atual território boliviano resulta dos vários conflitos que envolveram o país após sua independência, em 1825.
A Bolívia tomou parte em disputas com Brasil, Paraguai e Chile. Para este último, perdeu a área do Deserto de Atacama, sua única saída para o mar. Por causa dessa característica de seu território, o país depende dos portos estrangeiros para escoar e receber mercadorias.
Apenas uma porção das terras bolivianas é coberta pela Cordilheira dos Andes, que nessa região se divide em cordilheiras Oriental e Ocidental.
Com uma população total de aproximadamente nove milhões de habitantes, caracterizada pela miscigenação e pela forte presença indígena, a Bolívia é um dos países sul-americanos que apresentam os piores indicadores sociais da região.
Em 1992, os governos do Brasil e da Bolívia assinaram um acordo para a construção de um gasoduto, pelo qual a Bolívia fornecerá gás natural ao Brasil.
Em território boliviano, o gasoduto tem 560 km de extensão, partindo de Santa Cruz de La Sierra até a fronteira com o Brasil. Em território brasileiro, o gasoduto tem 1.400 km, estendendo-se desde Corumbá, no Mato Grosso do Sul, até Guararema, em São Paulo e , daí, em direção ao Porto de Santos e para Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
Além do Brasil, os governos de outros países, entre eles Estados Unidos, já manifestaram interesse pelo gás boliviano.
PERU
O território peruano conta com 1.285.216 km², abrangendo uma população de aproximadamente 28 milhões de habitantes, cuja principal característica é a elevada participação de indígenas (46%) em sua composição étnica.
O Peru é o maior herdeiro da cultura inca.
As desigualdades sociais são acentuadas no Peru, país que apresenta uma parcela significativa de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em reação às péssimas condições de vida da população, surgiram grupos guerrilheiros, como o Sendero Luminoso e o Movimento Revolucionário Tupac Amaru, que foram responsáveis por diversos atentados ocorridos no Peru, principalmente ao longo da década de 1980.
O território do Peru é organizado em três grandes áreas:
1. A região costeira (La Costa), entre o Oceano Pacifico e a Cordilheira dos Andes;
2. A região montanhosa (La Sierra);
3. A região da Floresta Amazônica (La Sielva), situada a leste dos Andes.
A região costeira ou litoral, apesar de conter uma grande área desértica, concentra a maior parte da população e as mais importantes cidades, como Lima, a capital do país, Callao, Piura e Trujillo.
A região montanhosa, constituída pela Cordilheira dos Andes, abriga uma parcela significativa da população indígena. Vivendo nas encostas e nos vales férteis, essa população emprega-se como mão-de-obra barata nas zonas de mineração ou desenvolve a agricultura de subsistência.
A região da Floresta Amazônica corresponde a mais de 60% da área territorial do Peru e é pouco povoada.
A Amazônia peruana tem sido utilizada para o cultivo de maconha e coca. A atividade já abrange uma grande extensão de terras e de trabalhadores rurais de baixa renda. A produção peruana de narcóticos é a terceira maior do mundo, sendo superada somente pela de outros países andinos, como a Colômbia e a Bolívia.
A ECONOMIA DO SUDESTE
No Sudeste, o parque industrial é bastante diversificado, podendo-se verificar a presença de todos os tipos de indústria: de transformação, extrativa e da construção.
No Sudeste encontramos os principais TECNOPOLOS ou CENTROS DE ALTA TECNOLOGIA do Brasil. Esses pólos correspondem às áreas onde se concentram centros de pesquisa científica e tecnológica, como as universidades e os institutos de pesquisa.
O setor terciário (comércio e serviços) é o responsável por mais da metade do PIB produzido pelo Sudeste.No sudeste também estão concentradas empresas prestadoras de serviços de vários ramos de atividade: educação, saúde, telecomunicações, informática, publicidade, turismo, setor financeiro etc.
A agropecuária do Sudeste tem muita importância na economia regional e nacional. Grande parte da região é abrangida pela agropecuária mais modernizada.
As atividades agrícolas que se desenvolvem no Sudeste, especialmente no estado de São Paulo, são as mais modernas do país.
Elas se caracterizam pela utilização de elevadas tecnologias de produção; pelo uso acentuado de fertilizantes químicos e agrotóxicos; pela diversificação da produção, isto é, o cultivo de vários produtos.
Entre os principais produtos agrícolas da região, destacam-se a laranja, o café e a cana-de-açúcar, que, além de atenderem ao mercado nacional, é destinada à exportação.
Do total nacional da produção de laranjas, mais de 70% vêm do estado de São Paulo. Quanto ao café, os três maiores estados produtores nacionais estão situados no Sudeste: Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
No que se refere à cana-de-açúcar, o estado de São Paulo é o principal produtor, responsável por mais da metade da cana produzida no Brasil.
Grande parte das atividades pecuárias do Sudeste se desenvolve de forma intensiva, com espécies selecionadas e vacinadas, garantindo alta produtividade.
O Sudeste tem o segundo maior rebanho bovino do país, perdendo apenas para a região Centro-Oeste. A produção leiteira da Região Sudeste, a maior do país, concentra-se em áreas dos estados de São Paulo e Minas Gerais, principalmente.
A atividade extrativista do sudeste baseia-se principalmente na extração de recursos minerais. Os grandes destaques da atividade extrativista são o petróleo e o minério de ferro.
O Rio de Janeiro é o estado cuja PLATAFORMA CONTINENTAL responde por cerca de 80% de todo o petróleo produzido no país. O Sudeste concentra o maior número de refinarias de petróleo no país.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
SUDESTE: ORGANIZAÇÃO ATUAL DO ESPAÇO
Foi na Região Sudeste, especialmente na cidade de São Paulo, que o processo de industrialização encontrou condições mais favoráveis ao seu desenvolvimento:
1. Disponibilidade monetária e de mão-de-obra;
2. Existência de um mercado consumidor interno;
3. Infra-estrutura adequada à implantação das fábricas.
Nos últimos anos está havendo um processo de desconcentração industrial no Sudeste; várias indústrias estão deixando a região para se instalar em outras localidades do país.
A região mais industrializada e urbanizada do nosso país está localizada no Sudeste.
Essa região, denominada MEGALÓPOLE, corresponde ao COMPLEXO METROPOLITANO DO SUDESTE, compreendendo as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, da Baixada Santista, de Campinas e as áreas do seu entorno.
Atualmente, a região é a mais populosa do país, somando cerca de 72 milhões de habitantes, o que significa que mais de 40% da população do país vive no Sudeste.
O Sudeste é também a região que apresenta a maior densidade demográfica do país, com cerca de 78 hab/km², e o maior índice de urbanização: mais de 65 milhões e meio de pessoas vivem no meio urbano, o que corresponde a quase 95% da população da região.
1. Disponibilidade monetária e de mão-de-obra;
2. Existência de um mercado consumidor interno;
3. Infra-estrutura adequada à implantação das fábricas.
Nos últimos anos está havendo um processo de desconcentração industrial no Sudeste; várias indústrias estão deixando a região para se instalar em outras localidades do país.
A região mais industrializada e urbanizada do nosso país está localizada no Sudeste.
Essa região, denominada MEGALÓPOLE, corresponde ao COMPLEXO METROPOLITANO DO SUDESTE, compreendendo as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, da Baixada Santista, de Campinas e as áreas do seu entorno.
Atualmente, a região é a mais populosa do país, somando cerca de 72 milhões de habitantes, o que significa que mais de 40% da população do país vive no Sudeste.
O Sudeste é também a região que apresenta a maior densidade demográfica do país, com cerca de 78 hab/km², e o maior índice de urbanização: mais de 65 milhões e meio de pessoas vivem no meio urbano, o que corresponde a quase 95% da população da região.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
OS "BOLAS CHEIAS" DA II UNIDADE
6ª A - VICTÓRIA CAROLINE - 9.9
6ª B - JULIANA BISPO - 9.5
6ª C - REBECA SANTOS - 9.0
6ª E - STEPHANIE SANTANA - 9.5
6ª F - SAMIR RICARDO - 9.5
6ª G - ALEF JORDAN - 9.5
7ª A - LARISSA PEDREIRA - 9.6
7ª B - MARCOS HENRIQUE - 9.8
7ª D - CAMILA SANTANA - 8.8
domingo, 5 de setembro de 2010
AMÉRICA ANDINA
Com uma área territorial de mais de 5,3 milhões de quilômetros quadrados, a América andina, na América do Sul, é constituída por seis países e uma população superior a 139 bilhões de habitantes.
A América Andina recebe esse nome devido à marcante presença da Cordilheira dos Andes como um dos principais elementos de sua paisagem.Além dos Andes no oeste, há as planícies sedimentares no leste. Em alguns trechos da região, aparecem planaltos intercalados pelas montanhas; são os altiplanos, que abrigam uma parcela significativa da população.
A Cordilheira dos Andes é um divisor de águas importante para a rede hidrográfica de toda a América do Sul.
Os rios que nascem no lado oeste da cordilheira e deságuam no Oceano Pacífico são de pequena extensão, têm curso acidentado e forte correnteza.
Já os rios que nascem no lado leste dos Andes e deságuam no Atlântico são de grande extensão, como o Amazonas, por exemplo, com sete mil quilômetros.
Apesar do predomínio de climas quentes do tipo equatorial e tropical, há grande variedade climática na América Andina, com climas frio de montanha, temperado e desértico.
A vegetação também é muito diversificada, com florestas, savanas, estepes e vegetação de altitude.
Os costumes herdados das sociedades pré-colombianas permanecem como uma tradição aos povos dos países. Outra característica compartilhada pela maioria dos países andinos é a baixa qualidade de vida.
Em relação às atividades econômicas, os países andinos dependem fortemente da extração mineral.
A atividade industrial, estimulada pela entrada do capital estrangeiro e de algumas multinacionais, apresenta crescimento em alguns países. O Chile e a Venezuela destacam-se como os países mais industrializados da região.
Os principais produtos agrícolas da América Andina são o café, a banana, o cacau, a cana-de-açúcar, o trigo e a aveia, voltados para o mercado externo. Já o milho, o arroz e a batata constituem a base da alimentação andina.
Uma característica marcante dessa região é o cultivo ilegal de maconha e coca, fonte de renda para poderosos grupos de traficantes e também para pequenos agricultores, que encontram nessa atividade sua única forma de sobrevivência.
sábado, 4 de setembro de 2010
A OCUPAÇÃO DO SUDESTE
A decadência da economia do açúcar no Nordeste e a descoberta de ouro e pedras preciosas em áreas do atual estado de Minas Gerais, em meados do século XVII, fizeram com que muitas pessoas se dirigissem ao Sudeste.
Com a exploração do ouro, o centro político e econômico do Brasil foi deslocado de Salvador, para a cidade do Rio de Janeiro.
Na segunda metade do século XVIII, a produção aurífera já estava em decadência e boa parte da população da área mineira migrou em direção aos atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro, em busca de terras férteis para a agricultura. Nessa época, o cultivo do café começava a despontar na região.
As primeiras plantações de café no Sudeste foram cultivadas no Rio de Janeiro, em fins do século XVIII. Depois, a cafeicultura se expandiu, principalmente para São Paulo e Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, chegando até o atual Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste.
Com a cafeicultura, a organização do espaço geográfico da Região Sudeste foi profundamente modificada:
1. Houve intenso crescimento das cidades;
2. A construção de ferrovias;
3. Houve um aumento populacional com as migrações internas e de estrangeiros, principalmente italianos;
4. Aumentou o número de casas comerciais e financeiras.
O chamado “ouro verde” enriquecia os barões do café, empresários e banqueiros. Foi essa riqueza que deu impulso à industrialização do país. Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no setor industrial.
As ferrovias, construídas para transportar a produção cafeeira das fazendas até o Porto de Santos, tiveram grande importância no desenvolvimento econômico e na organização do espaço geográfico da Região Sudeste.
Por sua importância histórica na organização espacial do Sudeste, essas ferrovias deveriam ser preservadas, transformando-se em centros culturais e locais de visitação.
A partir do final da década de 1950, os governos brasileiros passaram a privilegiar a construção das rodovias.
Com o desenvolvimento da atividade industrial no país, as rodovias se tornaram uma necessidade para atender às demandas de entregas de mercadorias.
A opção pelas rodovias como principal meio de transporte, a partir da década de 1950, ocorreu em escala mundial, devido à expansão da indústria automobilística.
Nessa época, no Brasil, além da implantação da indústria de automóveis, ocorreu também a mudança da capital do país para a Região Centro-Oeste.
Com a exploração do ouro, o centro político e econômico do Brasil foi deslocado de Salvador, para a cidade do Rio de Janeiro.
Na segunda metade do século XVIII, a produção aurífera já estava em decadência e boa parte da população da área mineira migrou em direção aos atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro, em busca de terras férteis para a agricultura. Nessa época, o cultivo do café começava a despontar na região.
As primeiras plantações de café no Sudeste foram cultivadas no Rio de Janeiro, em fins do século XVIII. Depois, a cafeicultura se expandiu, principalmente para São Paulo e Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, chegando até o atual Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste.
Com a cafeicultura, a organização do espaço geográfico da Região Sudeste foi profundamente modificada:
1. Houve intenso crescimento das cidades;
2. A construção de ferrovias;
3. Houve um aumento populacional com as migrações internas e de estrangeiros, principalmente italianos;
4. Aumentou o número de casas comerciais e financeiras.
O chamado “ouro verde” enriquecia os barões do café, empresários e banqueiros. Foi essa riqueza que deu impulso à industrialização do país. Os lucros obtidos na cafeicultura foram investidos no setor industrial.
As ferrovias, construídas para transportar a produção cafeeira das fazendas até o Porto de Santos, tiveram grande importância no desenvolvimento econômico e na organização do espaço geográfico da Região Sudeste.
Por sua importância histórica na organização espacial do Sudeste, essas ferrovias deveriam ser preservadas, transformando-se em centros culturais e locais de visitação.
A partir do final da década de 1950, os governos brasileiros passaram a privilegiar a construção das rodovias.
Com o desenvolvimento da atividade industrial no país, as rodovias se tornaram uma necessidade para atender às demandas de entregas de mercadorias.
A opção pelas rodovias como principal meio de transporte, a partir da década de 1950, ocorreu em escala mundial, devido à expansão da indústria automobilística.
Nessa época, no Brasil, além da implantação da indústria de automóveis, ocorreu também a mudança da capital do país para a Região Centro-Oeste.
AMÉRICA CENTRAL INSULAR
Um conjunto de grandes e pequenas ilhas forma a América Central insular; chamada também de Antilhas ou Caribe.
As inúmeras ilhas estão reunidas em três grupos:
1. GRANDES ANTILHAS: inclui Cuba, Jamaica, Porto Rico e a Ilha Hispaniola, onde se localizam o Haiti e a Republica Dominicana.
2. PEQUENAS ANTILHAS: inclui Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Barbados e Guadalupe, entre outras.
3. BAHAMAS: é um arquipélago com mais de 700 ilhas, situado ao norte de Cuba.
As ilhas do Caribe foram colonizadas por espanhóis, ingleses, franceses e holandeses. Suas sociedades formaram-se, portanto, da miscigenação entre diversas etnias e culturas.
Além do branco de origem européia, há também uma minoria de indígenas e a presença marcante de negros.
Cuba é o país mais populoso, com cerca de onze milhões de habitantes.
A região do Caribe é marcada pela instabilidade geológica, o que a torna sujeita a atividade vulcânica e aos terremotos.
Além das catástrofes naturais, a população caribenha sofre com os graves problemas sociais existentes na maioria dos países: altas taxas de mortalidade infantil, baixa renda per capita, elevados índices de analfabetismo e deficiência no atendimento médico-hospitalar.
Devido à reduzida dimensão territorial das ilhas, sua hidrografia apresenta rios de pequena extensão, o que compromete o abastecimento de água para a população.
O clima predominante é o tropical.
As capitais dos países caribenhos, como Havana (Cuba), Kingston (Jamaica), Porto Príncipe (Haiti), São Domingo (República Dominicana) e San Juan (Porto Rico), são as principais cidades do Caribe, nas quais se concentra a maioria da população.
A maior parte dos países caribenhos obteve a independência somente no início do século XX. Mas, ainda hoje, várias ilhas continuam politicamente dependentes de países europeus.
A agricultura é a principal atividade econômica do Caribe, com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar, cujo maior produtor regional é Cuba.
A produção agrícola está voltada para o mercado externo.
O fato de a agricultura estar voltada para o mercado externo compromete a produção de alimentos, o que torna necessárias as importações para suprir o mercado interno.
A atividade industrial é pouco desenvolvida.
O turismo é uma atividade econômica que cresce a cada ano. O Caribe é a rota de cruzeiros marítimos e destino de milhares de turistas que procuram suas belas praias e sua Floresta Tropical.
As atividades financeiras e bancárias também se destacam na região que possui alguns dos mais conhecidos “paraísos fiscais” do mundo, como as Ilhas Cayman, as Ilhas Virgens e as Bahamas.
Nos chamados “paraísos fiscais”, grandes somas de valores podem ser depositados sem que seja necessário declarar a origem do dinheiro.
Os maiores beneficiários dos “paraísos fiscais” são aqueles que estão envolvidos com o crime organizado, como o narcotráfico, o contrabando e com o desvio de dinheiro público.
As inúmeras ilhas estão reunidas em três grupos:
1. GRANDES ANTILHAS: inclui Cuba, Jamaica, Porto Rico e a Ilha Hispaniola, onde se localizam o Haiti e a Republica Dominicana.
2. PEQUENAS ANTILHAS: inclui Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Barbados e Guadalupe, entre outras.
3. BAHAMAS: é um arquipélago com mais de 700 ilhas, situado ao norte de Cuba.
As ilhas do Caribe foram colonizadas por espanhóis, ingleses, franceses e holandeses. Suas sociedades formaram-se, portanto, da miscigenação entre diversas etnias e culturas.
Além do branco de origem européia, há também uma minoria de indígenas e a presença marcante de negros.
Cuba é o país mais populoso, com cerca de onze milhões de habitantes.
A região do Caribe é marcada pela instabilidade geológica, o que a torna sujeita a atividade vulcânica e aos terremotos.
Além das catástrofes naturais, a população caribenha sofre com os graves problemas sociais existentes na maioria dos países: altas taxas de mortalidade infantil, baixa renda per capita, elevados índices de analfabetismo e deficiência no atendimento médico-hospitalar.
Devido à reduzida dimensão territorial das ilhas, sua hidrografia apresenta rios de pequena extensão, o que compromete o abastecimento de água para a população.
O clima predominante é o tropical.
As capitais dos países caribenhos, como Havana (Cuba), Kingston (Jamaica), Porto Príncipe (Haiti), São Domingo (República Dominicana) e San Juan (Porto Rico), são as principais cidades do Caribe, nas quais se concentra a maioria da população.
A maior parte dos países caribenhos obteve a independência somente no início do século XX. Mas, ainda hoje, várias ilhas continuam politicamente dependentes de países europeus.
A agricultura é a principal atividade econômica do Caribe, com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar, cujo maior produtor regional é Cuba.
A produção agrícola está voltada para o mercado externo.
O fato de a agricultura estar voltada para o mercado externo compromete a produção de alimentos, o que torna necessárias as importações para suprir o mercado interno.
A atividade industrial é pouco desenvolvida.
O turismo é uma atividade econômica que cresce a cada ano. O Caribe é a rota de cruzeiros marítimos e destino de milhares de turistas que procuram suas belas praias e sua Floresta Tropical.
As atividades financeiras e bancárias também se destacam na região que possui alguns dos mais conhecidos “paraísos fiscais” do mundo, como as Ilhas Cayman, as Ilhas Virgens e as Bahamas.
Nos chamados “paraísos fiscais”, grandes somas de valores podem ser depositados sem que seja necessário declarar a origem do dinheiro.
Os maiores beneficiários dos “paraísos fiscais” são aqueles que estão envolvidos com o crime organizado, como o narcotráfico, o contrabando e com o desvio de dinheiro público.
AMÉRICA CENTRAL ÍSTMICA
A América Central ístmica ou continental corresponde a uma estreita faixa de terra que liga a América do Norte e a América do Sul.
É formada por sete países: Guatemala, Belize, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá, totalizando uma população de cerca de quarenta milhões de habitantes.
O país mais populoso dessa região é a Guatemala, com aproximadamente 12,6 milhões de habitantes, cerca de um terço da população de toda a América Central. A composição étnica da população da América Central ístmica é resultante da miscigenação entre indígenas e espanhóis, os principais colonizadores da região.
Na Guatemala, mais da metade da população é constituída por indígenas.
Em Belize e na Costa Rica predominam os brancos.
A região é banhada pelos oceanos Pacífico, a oeste, e Atlântico, a leste.
O Oceano Atlântico forma um imenso mar interior denominado Mar da Antilhas ou do Caribe.
A maior densidade demográfica ocorre na costa do Pacífico, onde a presença de planaltos com solos férteis e clima tropical úmido favoreceu a concentração populacional.
Nas elevadas montanhas da costa do Pacífico, de formação recente, os climas frios e o relevo são fatores que inibem a presença humana, justificando a baixa densidade demográfica.
A baixa qualidade de vida, expressa pelas altas taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo, os grandes desníveis sociais e a elevada concentração de renda são características marcantes da América Central.
Além disso, há a dependência econômica de seus países em relação aos Estados Unidos.
Desde o período colonial (século XVI) as principais atividades econômicas da América Central continental estão relacionadas ao cultivo de produtos tropicais voltados para o mercado externo.
O café e a banana são os principais itens da pauta de exportação da região.
No litoral do Atlântico também ocorre intensa exploração de madeiras de grande valor comercial.
A atividade industrial e a extração mineral são praticamente inexistentes.
O país mais industrializado na região é o Panamá, cuja produção petrolífera alimenta as indústrias petroquímicas e lhe garante a exportação de petróleo.
A partir da década de 1990, as atividades ligadas ao turismo representam uma oportunidade de trabalho de uma parcela significativa da população da América Central ístmica.
Belize e Guatemala, países que abrigam muitos sítios arqueológicos da extinta civilização maia, atraem todos os anos um número cada vez maior de visitantes de vários lugares do mundo.
Além do patrimônio cultural, paisagens naturais, como vulcões e praias dos países da América Central continental, também atraem muitos turistas.
REGIÃO SUDESTE: ASPECTOS FÍSICOS
A Região Sudeste é composta pelos estados do Espírito Santo (ES – Vitória), Minas Gerais (MG – Belo Horizonte), Rio de Janeiro (RJ – Rio de Janeiro) e São Paulo (SP – São Paulo).
O Sudeste foi a região que teve sua vegetação original mais devastada pela ação humana. Isso acontece até os dias atuais. Desde o final do século XVIII, a cobertura vegetal começou a ceder lugar às plantações de café, importante atividade econômica desenvolvida na região.
A vegetação da Região Sudeste é muito diversificada, sendo constituída, principalmente, por:
1. Mata Atlântica
2. Cerrado
3. Caatinga
4. Vegetação Litorânea
A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais ricos do mundo em biodiversidade. Para assegurar a proteção dos remanescentes da Mata Atlântica, foram criadas várias organizações governamentais e não-governamentais (ONGs).
Um exemplo é a Fundação SOS Mata Atlântica, uma organização não-governamental que tem como objetivo promover a conservação da Mata Atlântica.
A vegetação de Cerrado, na Região Sudeste, recobria grandes áreas do estado de Minas Gerais. Era no norte desse estado que também se encontrava a Caatinga, em decorrência do clima semi-árido.
Nas regiões de ocorrência da Vegetação Litorânea, destaca-se a cobertura vegetal das Restingas e dos Manguezais.
A Região Sudeste destaca-se pelos climas tropical, tropical de altitude, litorâneo úmido e subtropical úmido.
O clima TROPICAL abrange parte dos estados de Minas Gerais e de São Paulo. Já o clima TROPICAL DE ALTITUDE, é comum nas áreas serranas do Sudeste.
O clima LITORÂNEO ÚMIDO abrange praticamente todo o estado do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. O clima SUBTROPICAL ÚMIDO abrange a porção do Brasil localizada ao sul do Trópico de Capricórnio, compreendendo o sul do estado de São Paulo.
A maior parte do relevo da Região Sudeste encontra-se acima de 500m de altitude.Esse fato, associado à localização, explica a predominância do clima tropical de altitude em grande parte do território.
A região Sudeste é abrangida pelas bacias hidrográficas do Rio Paraná, do Rio São Francisco e pelas bacias do Leste e do Sudeste.
Os rios Paraná, Tietê, Paranapanema, Paraíba do Sul, Doce e Jequitinhonha têm grande importância na região, servindo à geração de energia elétrica e à navegação.
É o caso, por exemplo, do rio Tietê, onde foram construídas importantes usinas hidrelétricas com o objetivo de fornecer eletricidade para a região.