sábado, 30 de outubro de 2010
OS "BOLAS CHEIAS" DA III UNIDADE
6 ª A - ALANA/LAÍS/WESLEY - 10.0
6 ª B - JULIANA/LORRAINE/TAINARA - 10.0
6 ª C - CAROLAINE - 10.0
6 ª E - AMANDA/ANDREZA LOPES- 9.4
6 ª F - ALINE/ SAMIR - 9.5
6 ª G - JOELMA - 9.7
7 ª A - LARISSA/MARINA - 10.0
7 ª B - MARCOS HENRIQUE - 10.0
7 ª D - CAROLINE SOUZA - 10.0
POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
O conceito de geopolítica foi criado pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel (1844-1904) no final do século XIX. A geopolítica clássica é um instrumento da política externa de um país, baseado na valorização do espaço ou território como forma de exercer a hegemonia mundial.
Em outras palavras, a geopolítica de Ratzel afirmava que para a Alemanha ser uma potência e conquistar a hegemonia mundial deveria conhecer a fundo a geografia de outros países. Se estes apresentassem vantagens geoestratégicas, como, por exemplo, disponibilidade de recursos minerais e energéticos, deveriam ser anexados. Assim, aproveitando-se do momento histórico da Revolução Industrial, a geopolítica alemã pretendia anexar territórios ricos em fontes de energia, matéria-prima e mercados consumidores. Os idealizadores da política externa alemã da época acreditavam ser essa a fórmula para a Alemanha se tornar uma grande potência hegemônica, superando a Inglaterra e a França.
Esse expansionismo alemão foi um dos motivos que conduziram as potência européias à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Ainda hoje, as potências mundiais desenvolvem sua política externa baseadas na geopolítica clássica de Ratzel.
A geopolítica brasileira começou somente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando a política externa se voltou para o fortalecimento da liderança do Brasil na América do Sul e para uma participação mais ativa no mundo.
A fim de atingir os objetivos dessa política externa, o governo brasileiro passou a investir na formação de profissionais qualificados para representar o país no exterior. Com esse intuito, em 1945 foi criado o Instituto Rio Branco, importante formador de cônsules e embaixadores que representam e defendem os interesses brasileiros em outros países.
Durante a Guerra Fria (1945-1991), a política externa brasileira caracterizou-se ora por aproximações com os interesses estadunidenses, ora por afastamentos que sinalizavam os desejos do país de trilhar um caminho próprio. A política externa brasileira não quer se chocar com os interesses da superpotência mundial, por outro lado não quer se submeter a eles.
A atual política externa brasileira não se baseia na anexação de territórios alheios ou no poderio militar, como defende a geopolítica clássica de Ratzel, para ampliar sua participação e influência no mundo. A geopolítica brasileira tem um enfoque contemporâneo, isto é, baseia-se na cooperação e no estabelecimento de parcerias que ofereçam vantagens comerciais ao país.
Em outras palavras, a geopolítica de Ratzel afirmava que para a Alemanha ser uma potência e conquistar a hegemonia mundial deveria conhecer a fundo a geografia de outros países. Se estes apresentassem vantagens geoestratégicas, como, por exemplo, disponibilidade de recursos minerais e energéticos, deveriam ser anexados. Assim, aproveitando-se do momento histórico da Revolução Industrial, a geopolítica alemã pretendia anexar territórios ricos em fontes de energia, matéria-prima e mercados consumidores. Os idealizadores da política externa alemã da época acreditavam ser essa a fórmula para a Alemanha se tornar uma grande potência hegemônica, superando a Inglaterra e a França.
Esse expansionismo alemão foi um dos motivos que conduziram as potência européias à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Ainda hoje, as potências mundiais desenvolvem sua política externa baseadas na geopolítica clássica de Ratzel.
A geopolítica brasileira começou somente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando a política externa se voltou para o fortalecimento da liderança do Brasil na América do Sul e para uma participação mais ativa no mundo.
A fim de atingir os objetivos dessa política externa, o governo brasileiro passou a investir na formação de profissionais qualificados para representar o país no exterior. Com esse intuito, em 1945 foi criado o Instituto Rio Branco, importante formador de cônsules e embaixadores que representam e defendem os interesses brasileiros em outros países.
Durante a Guerra Fria (1945-1991), a política externa brasileira caracterizou-se ora por aproximações com os interesses estadunidenses, ora por afastamentos que sinalizavam os desejos do país de trilhar um caminho próprio. A política externa brasileira não quer se chocar com os interesses da superpotência mundial, por outro lado não quer se submeter a eles.
A atual política externa brasileira não se baseia na anexação de territórios alheios ou no poderio militar, como defende a geopolítica clássica de Ratzel, para ampliar sua participação e influência no mundo. A geopolítica brasileira tem um enfoque contemporâneo, isto é, baseia-se na cooperação e no estabelecimento de parcerias que ofereçam vantagens comerciais ao país.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
ARGENTINA
Após a Segunda Guerra Mundial (1947-1955),sob o governo do presidente Juan Domingos Perón, a Argentina viveu um período de intensa modernização. Em 1955, depois de entrar em atrito com parte do empresariado e das Forças Armadas, Perón foi derrubado do governo por um golpe militar que o obrigou a se exilar no Paraguai e, depois na Espanha.
De volta à Argentina, após um longo período no exílio, Perón candidatou-se novamente à presidência em 1973 e foi eleito com enorme quantidade de votos. Porém, faleceu logo em seguida e Isabelita Perón, sua terceira esposa e então vice-presidente, tomou posse.
Em 1976, um golpe militar derrubou Isabelita e implantou na Argentina o regime ditatorial que se estendeu até 1983. Esse período ficou caracterizado pela forte repressão política imposta à população com censura à imprensa, prisão, tortura e até assassinato daqueles que se posicionavam contra o governo.
As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas por sucessivas crises econômicas, que forçaram o governo a diminuir os gastos com serviços públicos e a implementar um intenso programa de privatizações.
O padrão de vida da população argentina, que era o mais alto da América Latina, caiu drasticamente. Desemprego crescente, altas da inflação e da dívida externa, aumento da pobreza e da concentração de renda foram as principais heranças deixadas pelos governos militares ao país.
Com o término do regime militar e a consolidação da democracia, a situação política e econômica tornou-se mais estável, a inflação caiu e o crescimento econômico foi retomado. Mas, de 1999 até 2002, uma nova grande crise econômica foi provocada pela queda das exportações.
Para agravar ainda mais a crise, a recessão e o desemprego, o Brasil (principal parceiro comercial da Argentina) diminuiu as importações de produtos argentinos.
Desde sua independência, a Argentina busca consolidar-se como país líder na América do Sul. Seus interesses políticos, econômicos e militares passaram a se chocar com as ambições de outra potência regional, o Brasil.
A competição entre os dois países é tradicional. Na década de 1990, a criação do MERCOSUL melhorou as relações entre Argentina e Brasil, tornando-os mais parceiros que competidores. No entanto, a Argentina ainda disputa com o Brasil a liderança do MERCOSUL, os investimentos estrangeiros e uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.
Com uma área territorial de 2.780.272 km², a Argentina é o segundo maios país da América Latina, colocada somente depois do Brasil.
De volta à Argentina, após um longo período no exílio, Perón candidatou-se novamente à presidência em 1973 e foi eleito com enorme quantidade de votos. Porém, faleceu logo em seguida e Isabelita Perón, sua terceira esposa e então vice-presidente, tomou posse.
Em 1976, um golpe militar derrubou Isabelita e implantou na Argentina o regime ditatorial que se estendeu até 1983. Esse período ficou caracterizado pela forte repressão política imposta à população com censura à imprensa, prisão, tortura e até assassinato daqueles que se posicionavam contra o governo.
As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas por sucessivas crises econômicas, que forçaram o governo a diminuir os gastos com serviços públicos e a implementar um intenso programa de privatizações.
O padrão de vida da população argentina, que era o mais alto da América Latina, caiu drasticamente. Desemprego crescente, altas da inflação e da dívida externa, aumento da pobreza e da concentração de renda foram as principais heranças deixadas pelos governos militares ao país.
Com o término do regime militar e a consolidação da democracia, a situação política e econômica tornou-se mais estável, a inflação caiu e o crescimento econômico foi retomado. Mas, de 1999 até 2002, uma nova grande crise econômica foi provocada pela queda das exportações.
Para agravar ainda mais a crise, a recessão e o desemprego, o Brasil (principal parceiro comercial da Argentina) diminuiu as importações de produtos argentinos.
Desde sua independência, a Argentina busca consolidar-se como país líder na América do Sul. Seus interesses políticos, econômicos e militares passaram a se chocar com as ambições de outra potência regional, o Brasil.
A competição entre os dois países é tradicional. Na década de 1990, a criação do MERCOSUL melhorou as relações entre Argentina e Brasil, tornando-os mais parceiros que competidores. No entanto, a Argentina ainda disputa com o Brasil a liderança do MERCOSUL, os investimentos estrangeiros e uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.
Com uma área territorial de 2.780.272 km², a Argentina é o segundo maios país da América Latina, colocada somente depois do Brasil.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
REGIÃO CENTRO-OESTE ASPECTOS FÍSICOS
A Região Centro-Oeste é assim constituída:
Distrito Federal
Goiás (Goiânia)
Mato Grosso (Cuiabá)
Mato Grosso do Sul (Campo Grande).
A maior parte da vegetação original que cobria a Região Centro-Oeste foi retirada. Nela atualmente predominam áreas antrópicas. A Mata Atlântica, que cobria áreas do estado de Goiás e Mato Grosso do Sul, foi a formação vegetal mais devastada na região.
Na Floresta Amazônica, no norte do Mato Grosso, comparativamente houve maior nível de preservação. Contudo, nas últimas décadas, com o aumento de áreas ocupadas na Amazônia, avançou a devastação.
Anteriormente, o Cerrado ocupava grandes extensões dos três estados da Região Centro-Oeste. Na atualidade, as espécies do Cerrado são as que mais sofrem com as alterações causadas pelo desenvolvimento das atividades agropecuárias.
No Centro-Oeste encontramos, ainda, o Complexo do Pantanal. Trata-se de um ambiente em que a formação vegetal é composta por trechos de Cerrado, Campos e Florestas Tropicais, além de variadas espécies aquáticas.
Esse complexo corresponde a uma vasta planície inundável, ocupando áreas do sudoeste do Mato Grosso, oeste do Mato Grosso do Sul, além de terras da Bolívia e do Paraguai.
Na Região Centro-Oeste, a Floresta Amazônica está associada co clima equatorial úmido, que domina grande parte do Mato Grosso; no extremo sul da região, devido à ocorrência do clima subtropical, há pequenos trechos da formação vegetal denominada Campos; tanto o Cerrado quanto o Pantanal estão sob a influência do clima tropical.
Alguns dos rios formadores das principais bacias hidrográficas do país têm suas nascentes localizadas na Região Centro-Oeste.
A maioria dos rios do Centro -Oeste possui elevado potencial para a produção de energia, já que muitos deles apresentam corredeiras e quedas d’água.
Distrito Federal
Goiás (Goiânia)
Mato Grosso (Cuiabá)
Mato Grosso do Sul (Campo Grande).
A maior parte da vegetação original que cobria a Região Centro-Oeste foi retirada. Nela atualmente predominam áreas antrópicas. A Mata Atlântica, que cobria áreas do estado de Goiás e Mato Grosso do Sul, foi a formação vegetal mais devastada na região.
Na Floresta Amazônica, no norte do Mato Grosso, comparativamente houve maior nível de preservação. Contudo, nas últimas décadas, com o aumento de áreas ocupadas na Amazônia, avançou a devastação.
Anteriormente, o Cerrado ocupava grandes extensões dos três estados da Região Centro-Oeste. Na atualidade, as espécies do Cerrado são as que mais sofrem com as alterações causadas pelo desenvolvimento das atividades agropecuárias.
No Centro-Oeste encontramos, ainda, o Complexo do Pantanal. Trata-se de um ambiente em que a formação vegetal é composta por trechos de Cerrado, Campos e Florestas Tropicais, além de variadas espécies aquáticas.
Esse complexo corresponde a uma vasta planície inundável, ocupando áreas do sudoeste do Mato Grosso, oeste do Mato Grosso do Sul, além de terras da Bolívia e do Paraguai.
Na Região Centro-Oeste, a Floresta Amazônica está associada co clima equatorial úmido, que domina grande parte do Mato Grosso; no extremo sul da região, devido à ocorrência do clima subtropical, há pequenos trechos da formação vegetal denominada Campos; tanto o Cerrado quanto o Pantanal estão sob a influência do clima tropical.
Alguns dos rios formadores das principais bacias hidrográficas do país têm suas nascentes localizadas na Região Centro-Oeste.
A maioria dos rios do Centro -Oeste possui elevado potencial para a produção de energia, já que muitos deles apresentam corredeiras e quedas d’água.
A ECONOMIA DA REGIÃO SUL
A participação da Região Sul no Produto Interno Bruto (PIB) do país corresponde a 17,7%. A partir da década de 1970, as atividade agrárias cederam lugar às atividades das indústrias, do comércio e dos serviços.
Contudo, a Região Sul ainda é importante produtora agropecuária. Nela são utilizadas modernas técnicas de produção, que possibilitam elevada produtividade.
Do total do rebanho do país, as maiores participações da Região Sul são de suínos e de frangos. Mais de 40% do rebanho suíno do Brasil é produzido no Sul, e também mais da metade do rebanho de frango.
O maior rebanho bovino do Sul encontra-se no Rio Grande do Sul. A criação de gado bovino no sul ocorre principalmente na forma extensiva. Muitas propriedades, no entanto, estão desenvolvendo a pecuária bovina de forma intensiva.
Com um grande número de pequenas e média propriedades rurais, de base familiar, a produção agrícola da Região Sul é uma das maiores e mais diversificadas do país.
As baixas temperaturas são propícias às culturas de trigo, aveia, cavada, centeio, uva e maçã, da quais a Região Sul é grande produtora.
A maior produção de carvão mineral do Brasil encontra-se em Santa Catarina, especialmente nas cidades de Criciúma, Lauro Muller, Siderópolis e Uruçanga.
O Sul é a segunda região mais industrializada do país.
Principais indústrias sulistas:
1. Indústrias têxteis – Hering e Sulfabril, localizadas em Blumenau; Malwee, localizada em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina;
2. Indústrias metalúrgicas – Eberle, Tramontina e Gerdau, localizadas em vários municípios do estado do Rio Grande do Sul;
3. Indústrias alimentícias – Chapecó, Sadia e Perdigão, localizadas no estado do Paraná;
4. Indústrias de couro e de calçados – Azaléia, Dakota e a Ortopé, no Rio Grande do Sul;
5. Indústrias de bebidas, que processam parte da produção de uvas cultivadas na região.
Como em todas as demais regiões do Brasil, o setor terciário na Região Sul tem grande importância. Entre as atividades de prestação de serviços, o turismo é a que tem alcançado grande desenvolvimento. A região serrana do Rio Grande do Sul, conhecida como Serras Gaúchas está entre os pontos turísticos mais visitados no Sul.
No Paraná, um dos grandes atrativos são as Cataratas do Rio Iguaçu que, em sua foz, formam imensas quedas d’água.
Em Santa Catarina, o turismo de praias e a Oktoberfest, festa típica de influência alemã, trazem muitos turistas para o estado.
Contudo, a Região Sul ainda é importante produtora agropecuária. Nela são utilizadas modernas técnicas de produção, que possibilitam elevada produtividade.
Do total do rebanho do país, as maiores participações da Região Sul são de suínos e de frangos. Mais de 40% do rebanho suíno do Brasil é produzido no Sul, e também mais da metade do rebanho de frango.
O maior rebanho bovino do Sul encontra-se no Rio Grande do Sul. A criação de gado bovino no sul ocorre principalmente na forma extensiva. Muitas propriedades, no entanto, estão desenvolvendo a pecuária bovina de forma intensiva.
Com um grande número de pequenas e média propriedades rurais, de base familiar, a produção agrícola da Região Sul é uma das maiores e mais diversificadas do país.
As baixas temperaturas são propícias às culturas de trigo, aveia, cavada, centeio, uva e maçã, da quais a Região Sul é grande produtora.
A maior produção de carvão mineral do Brasil encontra-se em Santa Catarina, especialmente nas cidades de Criciúma, Lauro Muller, Siderópolis e Uruçanga.
O Sul é a segunda região mais industrializada do país.
Principais indústrias sulistas:
1. Indústrias têxteis – Hering e Sulfabril, localizadas em Blumenau; Malwee, localizada em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina;
2. Indústrias metalúrgicas – Eberle, Tramontina e Gerdau, localizadas em vários municípios do estado do Rio Grande do Sul;
3. Indústrias alimentícias – Chapecó, Sadia e Perdigão, localizadas no estado do Paraná;
4. Indústrias de couro e de calçados – Azaléia, Dakota e a Ortopé, no Rio Grande do Sul;
5. Indústrias de bebidas, que processam parte da produção de uvas cultivadas na região.
Como em todas as demais regiões do Brasil, o setor terciário na Região Sul tem grande importância. Entre as atividades de prestação de serviços, o turismo é a que tem alcançado grande desenvolvimento. A região serrana do Rio Grande do Sul, conhecida como Serras Gaúchas está entre os pontos turísticos mais visitados no Sul.
No Paraná, um dos grandes atrativos são as Cataratas do Rio Iguaçu que, em sua foz, formam imensas quedas d’água.
Em Santa Catarina, o turismo de praias e a Oktoberfest, festa típica de influência alemã, trazem muitos turistas para o estado.
ASPECTOS DA POPULAÇÃO DA REGIÃO SUL
A Região Sul tem elevado grau de urbanização. Cerca de 81% da população sulista é urbana e apenas 19% é rural. No ano de 2000, de acordo com o censo demográfico realizado pelo IBGE, a Região Sul contava com uma população de aproximadamente 25 milhões de habitantes.
Ainda de acordo com o censo, o Rio Grande do Sul era o estado mais populoso da região, seguido pelos estados do Paraná e de Santa Catarina.
O Sul é a região do país que guarda os traços mais expressivos da colonização européia no Brasil. A influência européia pode ser notada não só nas características físicas de grande parte da população sulista, mas também nas tradições culturais.
A expressão cultural dos imigrantes europeus também pode ser notada na paisagem da região, principalmente na forma de suas construções.
Os estados da Região Sul possuem indicadores sociais e econômicos dos mais elevados do país. Apresentam-se entre os seis primeiros colocados no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.
Ainda de acordo com o censo, o Rio Grande do Sul era o estado mais populoso da região, seguido pelos estados do Paraná e de Santa Catarina.
O Sul é a região do país que guarda os traços mais expressivos da colonização européia no Brasil. A influência européia pode ser notada não só nas características físicas de grande parte da população sulista, mas também nas tradições culturais.
A expressão cultural dos imigrantes europeus também pode ser notada na paisagem da região, principalmente na forma de suas construções.
Os estados da Região Sul possuem indicadores sociais e econômicos dos mais elevados do país. Apresentam-se entre os seis primeiros colocados no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.
A OCUPAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO SULISTA
Até a primeira metade do século XVIII, grande parte das terras que atualmente formam a Região Sul pertenciam oficialmente à Espanha.
Ao longo do século XVII, os jesuítas instalaram-se principalmente no norte e oeste do estado do Paraná e em uma área denominada Sete Povos das Missões, a oeste do Rio Grande do Sul, com o objetivo de catequizar os povos indígenas que habitavam a região. Assim, vários núcleos de povoamento foram fundados.
Foi somente a partir de 1750, com a assinatura do Tratado de Madri, que o território da atual Região Sul, passou efetivamente das mãos dos espanhóis ao domínio português.
Com o Tratado de Madri, os espanhóis cederam a área dos Sete Povos aos portugueses, em troca das terras da Colônia do Sacramento, que hoje pertencem ao Uruguai.
A pecuária exerceu forte influência no povoamento e na exploração econômica da região, caracterizada pela formação de estâncias e pela utilização de invernadas. O couro e o charque produzidos no Sul atraíam inúmeros tropeiros para a região.
Para garantir o povoamento da Região Sul, em meados do século XVIII foi incentivada a imigração de europeus, que passaram a praticar atividades de subsistência (principalmente a agricultura) em pequenas propriedades rurais.
Famílias portuguesas foram as primeiras a chegar. A imigração italiana também contribuiu bastante para a expansão e a consolidação do povoamento do Sul. A presença de japoneses na Região Sul foi marcante no norte do Paraná.
Ao longo do século XVII, os jesuítas instalaram-se principalmente no norte e oeste do estado do Paraná e em uma área denominada Sete Povos das Missões, a oeste do Rio Grande do Sul, com o objetivo de catequizar os povos indígenas que habitavam a região. Assim, vários núcleos de povoamento foram fundados.
Foi somente a partir de 1750, com a assinatura do Tratado de Madri, que o território da atual Região Sul, passou efetivamente das mãos dos espanhóis ao domínio português.
Com o Tratado de Madri, os espanhóis cederam a área dos Sete Povos aos portugueses, em troca das terras da Colônia do Sacramento, que hoje pertencem ao Uruguai.
A pecuária exerceu forte influência no povoamento e na exploração econômica da região, caracterizada pela formação de estâncias e pela utilização de invernadas. O couro e o charque produzidos no Sul atraíam inúmeros tropeiros para a região.
Para garantir o povoamento da Região Sul, em meados do século XVIII foi incentivada a imigração de europeus, que passaram a praticar atividades de subsistência (principalmente a agricultura) em pequenas propriedades rurais.
Famílias portuguesas foram as primeiras a chegar. A imigração italiana também contribuiu bastante para a expansão e a consolidação do povoamento do Sul. A presença de japoneses na Região Sul foi marcante no norte do Paraná.
domingo, 24 de outubro de 2010
REGIÃO SUL - ASPECTOS FÍSICOS
A Região Sul é formada pelos seguintes estados:
1. Paraná (Curitiba)
2. Santa Catarina (Florianópolis)
3. Rio Grande do Sul (Porto Alegre).
A Região Sul está localizada ao sul do Trópico de Capricórnio, na zona temperada, dominada pelo clima SUBTROPICAL. Esse tipo de clima faz da Região Sul a mais fria do país. A MATA DAS ARAUCÁRIAS ou MATA DOS PINHAIS recobria grandes áreas da Região Sul.
O processo de colonização e ocupação, no entanto, reduziu as áreas dominadas pelas araucárias, colocando em seu lugar fazendas agrícolas e cidades.
Outra formação vegetal devastada na Região Sul foi A MATA ATLÂNTICA. Atualmente, no extremo sul da região, ainda há grandes áreas dominadas pelos CAMPOS.
O relevo da Região Sul é caracterizado pela presença de várias serras. Nessas elevações estão localizadas as nascentes de grande parte dos rios da região, que se dirigem para o interior do continente, compondo a Bacia do rio Uruguai e a Bacia do Rio Paraná.
Além disso, a Região Sul é abrangida pela Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul, denominada Bacia do Sudeste.
Os rios da região são aproveitados para navegação, irrigação de áreas de agricultura, abastecimento urbano e geração de energia. Entre eles destacam-se o Jacuí e o Uruguai, no Rio Grande do Sul; o Itajaí, em Santa Catarina; o Iguaçu e o Paraná, no estado do Paraná.
O rio Paraná é de grande importância para a região. Nele foi construída a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em operação.
1. Paraná (Curitiba)
2. Santa Catarina (Florianópolis)
3. Rio Grande do Sul (Porto Alegre).
A Região Sul está localizada ao sul do Trópico de Capricórnio, na zona temperada, dominada pelo clima SUBTROPICAL. Esse tipo de clima faz da Região Sul a mais fria do país. A MATA DAS ARAUCÁRIAS ou MATA DOS PINHAIS recobria grandes áreas da Região Sul.
O processo de colonização e ocupação, no entanto, reduziu as áreas dominadas pelas araucárias, colocando em seu lugar fazendas agrícolas e cidades.
Outra formação vegetal devastada na Região Sul foi A MATA ATLÂNTICA. Atualmente, no extremo sul da região, ainda há grandes áreas dominadas pelos CAMPOS.
O relevo da Região Sul é caracterizado pela presença de várias serras. Nessas elevações estão localizadas as nascentes de grande parte dos rios da região, que se dirigem para o interior do continente, compondo a Bacia do rio Uruguai e a Bacia do Rio Paraná.
Além disso, a Região Sul é abrangida pela Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul, denominada Bacia do Sudeste.
Os rios da região são aproveitados para navegação, irrigação de áreas de agricultura, abastecimento urbano e geração de energia. Entre eles destacam-se o Jacuí e o Uruguai, no Rio Grande do Sul; o Itajaí, em Santa Catarina; o Iguaçu e o Paraná, no estado do Paraná.
O rio Paraná é de grande importância para a região. Nele foi construída a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em operação.
URUGUAI
Com uma área territorial de 176.215 km², o Uruguai é menor que o estado de São Paulo. Grande parte de seu território se caracteriza por apresentar relevo pouco acidentado, com extensas planícies e colinas de baixa altitude, conhecidas localmente como cuchillas.
Nas cuchillas, desenvolve-se a agropecuária, principal atividade econômica do país. Os produtos gerados pela agropecuária representam 57% das exportações. Atualmente, a agropecuária praticada no Uruguai é extensiva.
O Uruguai é um dos países mais urbanizados do mundo, com cerca de 92% dos seus 3,2 milhões de habitantes vivendo em cidades.
Além de contar com a sede do governo, a Grande Montevidéu é o centro comercial, industrial e financeiro do país.
Até a década de 1960, o Uruguai era conhecido como a “Suíça sul-americana” por apresentar perfil de país desenvolvido. No entanto, a partir dos anos 1970, a escassez de recursos minerais e energéticos contribuiu para a desestabilização da economia.
Esses fatores terminaram por produzir o padrão de vidada população. Em 1973, ocorreu um golpe militar com graves consequências: prisão e tortura de pessoas que se opunham ao regime, censura à imprensa e às instituições de ensino.
A ditadura militar prolongou-se até 1984 e, mesmo com o restabelecimento da democracia, os problemas econômicos continuaram.
A década de 1990 foi marcada por privatizações, diminuição dos gastos públicos e aumento do desemprego.
Nas cuchillas, desenvolve-se a agropecuária, principal atividade econômica do país. Os produtos gerados pela agropecuária representam 57% das exportações. Atualmente, a agropecuária praticada no Uruguai é extensiva.
O Uruguai é um dos países mais urbanizados do mundo, com cerca de 92% dos seus 3,2 milhões de habitantes vivendo em cidades.
Além de contar com a sede do governo, a Grande Montevidéu é o centro comercial, industrial e financeiro do país.
Até a década de 1960, o Uruguai era conhecido como a “Suíça sul-americana” por apresentar perfil de país desenvolvido. No entanto, a partir dos anos 1970, a escassez de recursos minerais e energéticos contribuiu para a desestabilização da economia.
Esses fatores terminaram por produzir o padrão de vidada população. Em 1973, ocorreu um golpe militar com graves consequências: prisão e tortura de pessoas que se opunham ao regime, censura à imprensa e às instituições de ensino.
A ditadura militar prolongou-se até 1984 e, mesmo com o restabelecimento da democracia, os problemas econômicos continuaram.
A década de 1990 foi marcada por privatizações, diminuição dos gastos públicos e aumento do desemprego.
sábado, 23 de outubro de 2010
PARAGUAI
Com um área de 406.752km², o atual território paraguaio resulta de uma sucessão de perdas e conquistas de terras.
As perdas ocorreram para o Brasil e a Argentina, na Guerra do Paraguai (1854-1870). A conquista se deu quando o país anexou parte do território boliviano após ter vencido a Guerra do Chaco (1932-1935).
O Rio Paraguai, que atravessa o território de norte a sul, é o marco da distribuição do país em duas regiões distintas: a Ocidental e a Oriental.
A região Ocidental é pouco povoada. Da população total de aproximadamente cinco milhões de habitantes, apenas 5% ocupam essa região. A região Oriental está situada entre os rios Paraguai e Paraná, concentra a maior parte da população, principalmente no entorno da capital, Assunção.
Uma parcela significativa da população paraguaia está empregada no setor primário da economia. O Paraguai é um dos países latino-americanos com menor taxa de urbanização: apenas cerca de 43% de sua população vive nas cidades.
As principais cidades do Paraguai são Assunção e Ciudad del Este, esta última localizada na fronteira com Foz do Iguaçu, no estado do Paraná (Brasil), onde se desenvolve um intenso comércio de produtos importados.
Nesse local, o movimento de brasileiros é intenso. Diariamente, milhares de pessoas atravessam a Ponte da Amizade, sobre o Rio Paraná, em busca de mercadorias, a fim de revendê-las ou apenas adquirir produtos eletrônicos a preços mais baixos.
Entretanto, muitas dessas compras entram em nosso país de maneira ilegal, sem que os impostos de importação sejam pagos pelos compradores, o que se configura como crime de contrabando.
As perdas ocorreram para o Brasil e a Argentina, na Guerra do Paraguai (1854-1870). A conquista se deu quando o país anexou parte do território boliviano após ter vencido a Guerra do Chaco (1932-1935).
O Rio Paraguai, que atravessa o território de norte a sul, é o marco da distribuição do país em duas regiões distintas: a Ocidental e a Oriental.
A região Ocidental é pouco povoada. Da população total de aproximadamente cinco milhões de habitantes, apenas 5% ocupam essa região. A região Oriental está situada entre os rios Paraguai e Paraná, concentra a maior parte da população, principalmente no entorno da capital, Assunção.
Uma parcela significativa da população paraguaia está empregada no setor primário da economia. O Paraguai é um dos países latino-americanos com menor taxa de urbanização: apenas cerca de 43% de sua população vive nas cidades.
As principais cidades do Paraguai são Assunção e Ciudad del Este, esta última localizada na fronteira com Foz do Iguaçu, no estado do Paraná (Brasil), onde se desenvolve um intenso comércio de produtos importados.
Nesse local, o movimento de brasileiros é intenso. Diariamente, milhares de pessoas atravessam a Ponte da Amizade, sobre o Rio Paraná, em busca de mercadorias, a fim de revendê-las ou apenas adquirir produtos eletrônicos a preços mais baixos.
Entretanto, muitas dessas compras entram em nosso país de maneira ilegal, sem que os impostos de importação sejam pagos pelos compradores, o que se configura como crime de contrabando.
AMÉRICA PLATINA
Os territórios da Argentina, do Paraguai e do Uruguai, que hoje formam a América Platina, no passado colonial integravam o Vice-Reino do Prata, que abrangia uma extensa área subordinada à Espanha.
O Rio da Prata, utilizado pelos espanhóis como porta de entrada para a ocupação do sul do continente americano, recebeu esse nome porque os colonizadores europeus acreditavam existir metais preciosos na região.
As expectativas de encontrar ouro e prata, porém, não se confirmaram. Por essa razão e porque o clima temperado não favorecia o cultivo de produtos tropicais, a região platina foi praticamente abandonada pelos espanhóis até o século XIX. Com a Primeira Revolução Industrial e o crescimento das grandes cidades européias, aumentou a procura por produtos cultivados em clima temperado, como o trigo. Naquele momento, então, acelerou-se o processo de ocupação da América Platina.
Do ponto de vista físico, o relevo da América Platina caracteriza-se basicamente pela presença de extensas planícies e planaltos. Somente no oeste da Argentina ocorrem as grandes cadeias de montanhas da Cordilheira dos Andes.
A Argentina é o país mais industrializado da América Platina, com destaque para a produção de automóveis, aço, produtos químicos e têxteis.
A hidrografia dos países platinos apresenta rios extensos, como o Paraná, o Paraguai, e o Uruguai. Esses três rios formam o Rio da Prata e constituem a principal bacia hidrográfica da região, a Bacia Platina.
A Bacia Platina inclui porções dos territórios da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai.