Em 1960, no Brasil, cada mulher em idade de procriar tinha, em média, cerca de seis filhos. Atualmente esse número caiu para aproximadamente dois. Isso significa que a população brasileira está crescendo em um ritmo bem mais lento que há cerca de 40 anos.
Muitos motivos explicam uma menor TAXA DE NATALIDADE e, consequentemente, o menor crescimento da população brasileira. Entre eles podemos destacar:
1. Um maior número de mulheres passou a trabalhar “fora de casa”;
2. Houve maior acesso a informações sobre métodos contraceptivos;
3. O planejamento familiar passou a ser uma prática entre muitos casais.
No Brasil, antes da década de 1970, a maior parte das famílias vivia em áreas rurais e, de modo geral, se pensava que, quanto maior o número de filhos, mais pessoas haveria para ajudar nas atividades do campo.
A vida nas cidades gera maior acesso a informações e preocupações com os filhos em vários aspectos: violência, despesa com alimentação, saúde, educação, entre outros.
As TAXAS DE MORTALIDADE da população, de modo geral, também diminuíram. O resultado foi um aumento da expectativa de vida e do número de idosos. Tanto a queda das taxas de mortalidade infantil quanto as da mortalidade geral ocorreram devido a avanços na medicina, a melhorias das condições de higiene pública, como coleta de lixo e à ampliação da rede de água encanada.
A PIRÂMIDE ETÁRIA é um tipo de gráfico que representa os dados sobre o crescimento da população masculina e feminina, por idades. Por isso é também denominada PIRÂMIDE DE IDADES. O formato de uma pirâmide de idades pode nos revelar alguns aspectos sobre a população de um país. Quando a base da pirâmide é larga, há um número elevado de jovens na população. E, se o topo é estreito, demonstra pequena quantidade de idosos.
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