quarta-feira, 11 de maio de 2011

MIGRAÇÕES: UM CONTINENTE EM MOVIMENTO

Com o desenvolvimento das Grandes Navegações no fim do século XV, a Europa começou o processo de colonização de outros continentes.
Milhares de europeus saíram de suas terras em busca de novas oportunidades. As perseguições religiosas e as crises econômicas que assolaram o continente nos séculos seguintes também foram responsáveis pela saída de um grande contingente de pessoas, que partiam para outros lugares do mundo.
Após a Segunda Guerra Mundial, as populações e os governos europeus buscavam se erguer. Parcela significativa da população havia sido morta e a economia estava praticamente arrasada.
Para a reconstrução, países como Inglaterra, França, Alemanha e outros, tiveram de atrair um grande número de imigrantes, principalmente das ex-colônias africanas e asiáticas. Essa mão de obra abundante e barata que se deslocou para o continente europeu foi fundamental para a sua reconstrução econômica na segunda metade do século XX.
A partir da década de 1970, uma crise econômica ocorreu em boa parte dos países europeus. A partir desse momento, os imigrantes não eram mais bem vistos, ao contrário, eram responsabilizados pelo desemprego dos cidadãos europeus.
Movimentos contrários à entrada e à permanência de trabalhadores, principalmente de origem africana e asiática, começaram a ganhar força no cenário político europeu.
Essa situação, caracterizada pela XENOFOBIA (aversão a estrangeiros), foi responsável pelo surgimento de partidos com ideologias neonazistas, ultranacionalistas de direita e de movimentos juvenis, como os SKINHEADS.
Nesse contexto, muitos imigrantes e descendentes vêm sendo perseguidos, hostilizados, agredidos e, por vezes, mortos, por pessoas que praticam um intenso movimento de xenofobia.





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