terça-feira, 7 de junho de 2011

GEONOTÍCIAS

Erupção de vulcão cancela voos entre Brasil e outros cinco países


Voos entre o Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru estão prejudicados nesta terça-feira (7) em razão da nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no Chile, segundo as principais companhias aéreas e a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) dos aeroportos internacionais brasileiros.
A companhia aérea TAM informou, em nota, o cancelamento de 32 voos em razão do fechamento dos aeroportos de Buenos Aires (Argentina); da previsão de fechamento do aeroporto de Assunção (Paraguai) na tarde desta terça; e da obstrução das rotas de voo entre Brasil, Montevidéu (Uruguai) e Santiago (Chile), para garantir a segurança dos passageiros.
A empresa aérea GOL cancelou 11 voos com destino a Buenos Aires, provenientes de São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre e Santiago, e tambám para estes locais provindos da capital argentina. Todos os voos nos dois aeroportos de Buenos Aires foram cancelados nesta manhã.
A companhia aérea LAN cancelou 15 voos internacionais nesta terça com rotas entre Buenos Aires, Córdoba, Santiago, Montevidéu e Lima. A empresa informou que os passageiros, inclusive os brasileiros, poderão solicitar a troca das passagens sem multa ou requerer a devolução.
Um voo da Lufthansa que partiu de Frankfurt, na Alemanha, com destino a Buenos Aires, pousou nesta manhã no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, como medida de prevenção. A aérea não possui voos diretos de SP para Buenos Aires ou para Santiago.
No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, a Infraero informou que nove partidas previstas para esta terça foram canceladas: três da Aerolíneas com destino a Buenos Aires, previstas para as 10h45, 14h e 15h35; uma para Santiago (Chile) da TAM, das 8h20, três voos da TAM para Buenos Aires das 8h, 10h40 e 14h20, um voo da GOL das 12h15 para Buenos Aires e um da Lufthansa das 10h para Buenos Aires.
Já a Infraero no Galeão afirmou que foram canceladas nove chegadas previstas: sete voos provenientes de Buenos Aires, um de Montevidéu e um de Córdoba, e 10 partidas, por falta de condições de visibilidade: oito para Buenos Aires, uma para Montevidéu e uma para Santiago. Os destinos são Argentina e Uruguai. Ainda de acordo com a empresa, não há tumulto de passageiros no saguão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, por conta do movimento reduzido de baixa temporada.
Na parte da tarde, outro levantamento será feito sobre as condições de voo. No Galeão, as companhias aéreas que fazem rotas para a Argentina são Aerolineas, TAM e GOL.
A Infraero do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, informou que foram canceladas seis chegadas: um voo da Taca proveniente do Peru, com chegada prevista para as 6h; dois voos da Gol, um vindo de Buenos Aires e outro de Córdoba, previstos para as 9h; uma chegada de Buenos Aires da Aerolineas Argentinas, outra da TAM, e um voo provindo de Montevidéu, da Pluna, que chegaria às 14h.
Também foram canceladas três partidas: uma para Buenos Aires da TAM, uma para Montevidéu da GOL, e uma para Buenos Aires das Aerolineas Argentinas.

Providências
A TAM afirma que providenciará alimentação e hotel para os passageiros em trânsito, que serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a reabertura dos aeroportos.
"Como as condições meteorológicas e a atividade do vulcão estão mudando constantemente, a companhia continuará avaliando a situação para retomar suas operações normais o mais rapidamente possível", diz a aérea em nota.

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domingo, 5 de junho de 2011

AS NAÇÕES EUROPEIAS III

Polônia, Hungria, República Tcheca e Eslováquia, além da proximidade geográfica, apresentam Índices de Desenvolvimento Humano também muito semelhantes.
A população desses países tem apresentado crescimento nulo ou até mesmo negativo.
A maior parte da população polonesa é constituída de católicos.
A Igreja romana ampliou ainda mais seu grande número de fiéis no país depois da nomeação do papa polonês João Paulo II, em 1979.
Karol Wojtyla, seu nome verdadeiro, foi o primeiro pontífice supremo dos católicos que não nasceu na Itália. Ele morreu em 2005.
A República Tcheca e a Eslováquia oficializaram seu desmembramento em janeiro de 1993, dando origem a duas nações independentes.
A República Tcheca possui uma das economias mais desenvolvidas da região.
A maior parte de seus produtos é exportada para a União Europeia. Sua capital, Praga, é um grande polo de turismo, cultura e artes, e foi declarada patrimônio da humanidade pela ONU.
A Eslováquia é menos desenvolvida economicamente que seu país vizinho e apresenta 43% da sua população vivendo no meio rural.
Com a independência, os eslovacos iniciaram um período de afirmação de sua identidade cultural. Com isso passaram a exercer a soberania de sua língua e sua etnia.
A Hungria também se redemocratizou a partir de 1989. Foi o país do Leste Europeu que abandonou mais rapidamente o sistema comunista e aderiu à economia de livre mercado.
As privatizações de estatais, no entanto, aumentaram as taxas de desemprego.
Romênia e Bulgária não apresentam uma alta taxa de urbanização, o que mostra a importância das atividades rurais nesses países.
Em abril de 2005, a Romênia, juntamente com a Bulgária, assinou o termo de adesão para ingressar na União Europeia (UE), fato que se concretizou em 2007 após esses países terem cumprido as reformas exigidas.



AS NAÇÕES EUROPEIAS II

Com a segunda maior população do continente (82,6 milhões em 2007), a Alemanha possui uma das maiores economias do mundo.
Durante o século XX, seu território foi o que mais sofreu modificações no continente europeu.
As duas grandes guerras mundiais ocasionaram perdas irreparáveis para a economia alemã e a divisão do seu território em duas partes: Ocidental (capitalista) e Oriental (socialista).
A Itália é considerada uma das grandes potências econômicas do planeta.
A porção norte é altamente industrializada, enquanto o sul é agrário e pobre, apresentando características mais parecidas com as dos países subdesenvolvidos.
Espanha e Portugal, países da península ibérica, apresentam forte relação com a América Latina, por causa do processo colonizador.
A Grécia se destaca por ter sido o berço da civilização ocidental.
No entanto, esses países não demonstram o mesmo grau de desenvolvimento de outras nações europeias.
Portugal e Espanha foram os pioneiros das Grandes Navegações, nos séculos XV e XVI.
Esses países foram importantes impérios coloniais que lhe forneceram muitas riquezas minerais e agrícolas.
A Grécia é formada por centenas de ilhas, só conseguiu promover o seu desenvolvimento industrial recentemente.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

PAÍSES EMERGENTES

Em 1955, líderes de 27 Estados se reuniram na cidade de Bandung, na Indonésia, para participar de uma conferência na qual buscavam defender princípios fundamentais, como a luta contra o colonialismo.
Defendiam a cooperação econômica e cultural entre as nações participantes, como forma de oposição ao processo colonialista ou neocolonialista e às potências estadunidense e soviética, consideradas imperialistas.
Após a Conferência de Bandung de 1955, outras 13 conferências aconteceram ao longo dos anos.
Em 2006, em Cuba, estavam reunidos representantes de 118 países, dos continentes asiático, africano e latino-americano.
Atualmente, existe o chamado grupo dos países emergentes ou de industrialização tardia, que engloba alguns países do antigo Terceiro Mundo que apresentam Índices de Desenvolvimento Humano intermediário, um razoável parque industrial e economia dinâmica.
É o caso do México, Coreia do Sul, Turquia, África do Sul e Malásia, por exemplo.
Brasil, Rússia, Índia e China, por suas importância geopolíticas, estão na liderança desse grupo e são também conhecidos por BRIC, as letras iniciais de cada uma dessas nações.


AS NAÇÕES EUROPEIAS I

As Ilhas Britânicas englobam a ilha da Irlanda e a da Grã-Bretanha. É nessas ilhas que estão situados o Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) e a República da Irlanda (Eire). A população da ilhas Britânicas atingiu em 2007 cerca de 65 milhões de habitantes. Só os ingleses respondem, atualmente,por 75,6% desse total.
O Reino Unido é um dos países mais desenvolvidos do mundo. A partir da Revolução Industrial, tornou-se a principal economia do planeta, posição que perderia para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Diferentemente das outras grandes potências europeias, o Reino Unido não participou da criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE) e acabou mantendo relações econômicas basicamente com os Estados Unidos.
O ingresso da Reino Unido na CEE em 1973, a descoberta de novas jazidas de petróleo e gás natural e a reestruturação do parque industrial contribuíram para reorganizar a economia do país. Esses fatos propiciaram-lhe um significativo crescimento econômico. Das nações que compõem o Reino Unido, a principal é a Inglaterra. Sua capital, Londres, com cerca de 8 milhões de habitantes (2005), é a sede do poder político e um dos mais importantes centros financeiros do planeta, junto de Nova Iorque e Tóquio.
País com maior extensão territorial da Europa ocidental, a França ocupa uma posição geográfica privilegiada no continente. O acesso ao Oceano Atlântico, ao mar Mediterrâneo e ao mar do Norte facilita seu comércio e, consequentemente, seu desenvolvimento econômico. Com uma população de cerca de 61,6 milhões de habitantes (em 2007), a França apresentava a 11ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2005.
Essa nação é considerada centro da cultura e da moda, com destaque para a capital, Paris, cuja região metropolitana concentra mais de 12 milhões de pessoas. O Estado francês teve sua economia arrasada com as duas guerras mundiais. Contudo, a partir de 1945, o país viveu um grande crescimento industrial favorecido pela ajuda estadunidense por meio do Plano Marshall, pela entrada na CEE e pelo crescimento significativo de sua população, o que contribuiu para o aumento do mercado consumidor.
Atualmente a França busca soluções para problemas que atingem não só o país, mas praticamente toda a Europa, como o envelhecimento da população, que acarreta pressões na previdência social. Outra questão é a imigração, responsável por diversas manifestações durante a década de 2000.
Bélgica, Holanda e Luxemburgo formam o bloco conhecido por Benelux. Mesmo tendo territórios pouco extensos, esses países são bem sucedidos do ponto de vista econômico.
Um dos principais problemas enfrentados nesses países refere-se aos imigrantes ilegais. Em 2004, por exemplo, foi aprovada na Holanda uma lei que permitiu a deportação de cerca de 26 mil estrangeiros que buscavam asilo no país.