Dilma foi convidada oficialmente para reunião do G-20
Presidente eleita vai acompanhar Lula na viagem para Coreia do Sul
O governo da Coreia do Sul encaminhou na quinta-feira (4) convite ao Brasil para que a presidente eleita Dilma Rousseff participe oficialmente da reunião do G-20, em Seul, nas programações da Cúpula nos dias 11 e 12 de novembro. Sendo assim, Dilma estará ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva participando não só do jantar oferecido pelo presidente sul coreano aos integrantes do grupo na noite da próxima quinta-feira, 11, como do almoço e de todas as reuniões da Cúpula no dia 12.
Hoje, o Diário Oficial da União publicou que a presidente eleita Dilma Rousseff e dois assessores se integram à comitiva de Lula em Seul. A presidente eleita viajará em voo comercial do Brasil para Seul, com todas as despesas pagas pelo governo brasileiro. Depois, ela retorna ao Brasil junto com Lula, a bordo do Aerolula.
Esta não é a primeira vez que um presidente da República brasileiro convida o presidente eleito para lhe acompanhar em uma viagem oficial. Em 9 dezembro de 1994, o ex-presidente Itamar Franco levou o então presidente eleito Fernando Henrique para acompanhá-lo à primeira Cúpula das Américas, em Miami. Antes de Seul, Lula estará em Maputo, Moçambique, por dois dias, mas sem a presença de Dilma.
sábado, 6 de novembro de 2010
FIQUE POR DENTRO
De "férias", Dilma passeia de helicóptero pela Bahia
Presidente eleita descansa no litoral do Estado após maratona eleitoral
Depois de ser flagrada por repórteres na praia do Patizeiro, a 21km do centro de Itacaré, no litoral sul da Bahia, a presidente eleita Dilma Rousseff fez um passeio de helicóptero pelas praias baianas entre a tarde e o início da noite desta sexta-feira (5), relataram trabalhadores da fazenda do empresário paulista João Paiva, onde Dilma está hospedada desde quarta-feira (3).
De acordo com eles, o helicóptero chegou ao local por volta das 16 horas e partiu no sentido sul do Estado - onde estão, por exemplo, Ilhéus e Porto Seguro. A aeronave voltou à fazenda por volta das 18 horas.
Na manhã de hoje, mais uma vez foi armada a estrutura com toldo e cadeiras para receber a presidente eleita na praia do Patizeiro. O plano de Dilma para driblar o assédio da imprensa era chegar mais cedo ao local - ontem, ela visitou a praia por volta das 9 horas.
Pouco antes das 7 horas, um dos seguranças que acompanham a ex-ministra da Casa Civil esteve na praia e constatou a presença de fotógrafos e cinegrafistas. Tentou persuadi-los a deixar o local, mas diante da negativa dos profissionais de imprensa, informou que Dilma não iria mais à praia. Pouco depois, a estrutura foi desmontada.
Segundo os trabalhadores da fazenda de Paiva, não houve movimentação na casa durante a manhã. Um assessor da presidente eleita informou que existe a possibilidade de ela deixar o local ainda hoje. O destino provável seria Brasília.
Presidente eleita descansa no litoral do Estado após maratona eleitoral
Depois de ser flagrada por repórteres na praia do Patizeiro, a 21km do centro de Itacaré, no litoral sul da Bahia, a presidente eleita Dilma Rousseff fez um passeio de helicóptero pelas praias baianas entre a tarde e o início da noite desta sexta-feira (5), relataram trabalhadores da fazenda do empresário paulista João Paiva, onde Dilma está hospedada desde quarta-feira (3).
De acordo com eles, o helicóptero chegou ao local por volta das 16 horas e partiu no sentido sul do Estado - onde estão, por exemplo, Ilhéus e Porto Seguro. A aeronave voltou à fazenda por volta das 18 horas.
Na manhã de hoje, mais uma vez foi armada a estrutura com toldo e cadeiras para receber a presidente eleita na praia do Patizeiro. O plano de Dilma para driblar o assédio da imprensa era chegar mais cedo ao local - ontem, ela visitou a praia por volta das 9 horas.
Pouco antes das 7 horas, um dos seguranças que acompanham a ex-ministra da Casa Civil esteve na praia e constatou a presença de fotógrafos e cinegrafistas. Tentou persuadi-los a deixar o local, mas diante da negativa dos profissionais de imprensa, informou que Dilma não iria mais à praia. Pouco depois, a estrutura foi desmontada.
Segundo os trabalhadores da fazenda de Paiva, não houve movimentação na casa durante a manhã. Um assessor da presidente eleita informou que existe a possibilidade de ela deixar o local ainda hoje. O destino provável seria Brasília.
CENTRO-OESTE: EXPANSÃO DO POVOAMENTO
A partir de meados do século XVII, expedições bandeirantes saíam da vila de São Paulo, próxima do litoral, rumo ao interior do Brasil. Assim, alcançaram as terras do atual Centro-Oeste e ocuparam esse território.
Essas expedições tinham como meta aprisionar indígenas para o trabalho escravo e também procurar pedras e metais preciosos. A descoberta do ouro na região, no século XVIII, atraiu grande contingente populacional e levou à formação de vários povoados que, com o passar do tempo, transformaram-se em cidades.
Do final do século XIX até meados do século XX, algumas expedições oficiais foram realizadas com o objetivo de diminuir o isolamento do Centro-Oeste em relação às demais regiões do país. Como resultado dessas expedições, algumas cidades foram fundadas e estradas foram abertas.
Uma das grandes expedições para o Centro-Oeste foi comandada pelo Marechal Rondon. Na década de 1940, o então presidente Getúlio Vargas lançou um novo projeto para intensificar a ocupação do Centro-Oeste, que ficou conhecido como a “Marcha para o Oeste”.
Ainda na década de 1940, o governo federal procurou intensificar o povoamento do interior do país, fundando vários núcleos populacionais originários de projetos de colonização no Centro-Oeste. As primeiras áreas de colonização foram em Ceres (Goiás) e Dourados (Mato Grosso do Sul).
Foi nas décadas de 1960 e 1970, entretanto, que os projetos de colonização se intensificaram. Para atrair os fazendeiros do Sul e do Sudeste para o Centro-Oeste, o governo oferecia alguns incentivos, tais como terras a baixo custo e empréstimos financeiros.
A transferência da capital do país para Brasília, foi outra importante estratégia para integrar o Centro-Oeste ao espaço geográfico nacional. A cidade começou a ser construída em 1957, no governo do presidente Juscelino Kubitschek, e teve a sua inauguração oficializada em 21 de abril de 1960. A construção da nova capital gerou a abertura de estradas e o movimento de várias frentes de migração para a região.
No ano da inauguração, a população da cidade era de aproximadamente 150 mil habitantes. No ano 2000, o censo demográfico do IBGE registrou uma população de mais de 2 milhões de habitantes para a cidade de Brasília. No ano de 2005, esse número era estimado em mais de 2.300.000 habitantes. Esses índices fazem de Brasília a cidade mais populosa do Centro-Oeste.
BRASIL: POTÊNCIA REGIONAL
O Brasil sempre foi visto pelos seus vizinhos na América do Sul como um país imperialista, conquistador e, até mesmo individualista. Desde a independência, em 1822, os governantes brasileiros buscam tornar o país uma potência regional na América do Sul.
Diferentemente da atual política externa brasileira, durante o Império (1822-1889) as ações adotadas em relação aos territórios vizinhos eram extremamente expansionistas, baseadas na geopolítica clássica.
O atual território brasileiro é resultado de uma série de anexações feitas após a independência, à custas de disputas e perdas territoriais com os demais Estados sul-americanos.
A partir do período republicano, as relações mantidas com os vizinhos começaram a se alterar principalmente devido à figura do Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores de 1902 a 1912. O barão foi o grande responsável pela consolidação das fronteiras de nosso país e também o “pai da diplomacia contemporânea brasileira”.
Independentemente do tipo de política externa adotada, os interesses e os objetivos brasileiros na América do Sul sempre se chocaram com os argentinos. Historicamente, Brasil e Argentina são concorrentes, continuamente empreendendo disputas acirradas pela hegemonia econômica e política na América do Sul. Até o início da década de 1970, os dois países alternaram-se na liderança dessa região.
Com a chegada dos militares ao poder no Brasil, em 1964, um novo projeto de política externa foi implantado, com o objetivo de elevar o país à categoria de potência mundial. O projeto começou a ser posto em prática na América Platina, exatamente na região de maior influência desse concorrente.
A Bolívia e o Paraguai, territórios sem saída para o mar eram dependentes da Argentina para escoar seus produtos para o exterior. Com a Bolívia, foi elaborado um projeto para a implantação da Ferrovia Brasil-Bolívia, ligando esse país vizinho ao Porto de Santos, no estado de São Paulo.
Também foi construído o Gasoduto Bolívia-Brasil, responsável pelo transporte do gás natural boliviano para o território brasileiro, determinando uma importante fonte de renda para a economia daquele país.
Em relação ao Paraguai, o governo brasileiro promoveu a construção da Rodovia BR-277. O objetivo foi ligar o eixo econômico paraguaio, Assunção-Ciudad del Este, ao Porto de Paranaguá, no litoral do estado do Paraná e favorecer as exportações paraguaias.
Outra medida adotada pelo Brasil foi a construção, em parceria com o Paraguai, da Hidrelétrica de Itaipu, que tornou o país platino auto-suficiente na produção de energia elétrica. Como o Paraguai não consome toda a energia, vende o excedente para o Brasil e outros países vizinhos.
Por fim, faltava a Argentina. A partir da década de 1980, a competição foi colocada de lado, cedendo espaço a uma política comum de cooperação entre os dois países, incluindo a cooperação militar.
Diferentemente da atual política externa brasileira, durante o Império (1822-1889) as ações adotadas em relação aos territórios vizinhos eram extremamente expansionistas, baseadas na geopolítica clássica.
O atual território brasileiro é resultado de uma série de anexações feitas após a independência, à custas de disputas e perdas territoriais com os demais Estados sul-americanos.
A partir do período republicano, as relações mantidas com os vizinhos começaram a se alterar principalmente devido à figura do Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores de 1902 a 1912. O barão foi o grande responsável pela consolidação das fronteiras de nosso país e também o “pai da diplomacia contemporânea brasileira”.
Independentemente do tipo de política externa adotada, os interesses e os objetivos brasileiros na América do Sul sempre se chocaram com os argentinos. Historicamente, Brasil e Argentina são concorrentes, continuamente empreendendo disputas acirradas pela hegemonia econômica e política na América do Sul. Até o início da década de 1970, os dois países alternaram-se na liderança dessa região.
Com a chegada dos militares ao poder no Brasil, em 1964, um novo projeto de política externa foi implantado, com o objetivo de elevar o país à categoria de potência mundial. O projeto começou a ser posto em prática na América Platina, exatamente na região de maior influência desse concorrente.
A Bolívia e o Paraguai, territórios sem saída para o mar eram dependentes da Argentina para escoar seus produtos para o exterior. Com a Bolívia, foi elaborado um projeto para a implantação da Ferrovia Brasil-Bolívia, ligando esse país vizinho ao Porto de Santos, no estado de São Paulo.
Também foi construído o Gasoduto Bolívia-Brasil, responsável pelo transporte do gás natural boliviano para o território brasileiro, determinando uma importante fonte de renda para a economia daquele país.
Em relação ao Paraguai, o governo brasileiro promoveu a construção da Rodovia BR-277. O objetivo foi ligar o eixo econômico paraguaio, Assunção-Ciudad del Este, ao Porto de Paranaguá, no litoral do estado do Paraná e favorecer as exportações paraguaias.
Outra medida adotada pelo Brasil foi a construção, em parceria com o Paraguai, da Hidrelétrica de Itaipu, que tornou o país platino auto-suficiente na produção de energia elétrica. Como o Paraguai não consome toda a energia, vende o excedente para o Brasil e outros países vizinhos.
Por fim, faltava a Argentina. A partir da década de 1980, a competição foi colocada de lado, cedendo espaço a uma política comum de cooperação entre os dois países, incluindo a cooperação militar.
IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO E NO PANTANAL
A partir da década de 1960 a expansão da ocupação do Centro-Oeste trouxeram muitas alterações ao ambiente do Cerrado, ameaçando a sua biodiversidade. Os governos investiram na implantação de atividades econômicas, com vistas a promover o desenvolvimento econômico e social da região.
O impacto causado no Cerrado pelas atividades agropecuárias somou-se àquele causado pela exploração mineral e vegetal, pelo crescimento das cidades e pelas queimadas.
As queimadas no Cerrado podem ocorrer de forma espontânea, porque nos períodos de estiagem, a vegetação rasteira fica muito ressecada, com aparência de palha seca, podendo incendiar-se devido ao calor do Sol.
Na maior parte das vezes, no entanto, é o ser humano quem provoca as queimadas para limpar a terra ou renovar as áreas de pastagens.
Assim como acontece nas áreas de Cerrado, o equilíbrio ecológico do Pantanal também vem sendo afetado pela ação humana.
O garimpo, a caça, a pesca, o turismo e a agropecuária, praticados de maneira predatória, além da construção de rodovias e de hidrelétricas, provocam alterações que causam impactos direto sobre a região.
Várias são as consequências: desmatamento, queimadas, poluição das águas por agrotóxicos e pelo mercúrio utilizado nos garimpos, compactação do solo, diminuição ou extinção de espécies animais e vegetais, entre outras.
O impacto causado no Cerrado pelas atividades agropecuárias somou-se àquele causado pela exploração mineral e vegetal, pelo crescimento das cidades e pelas queimadas.
As queimadas no Cerrado podem ocorrer de forma espontânea, porque nos períodos de estiagem, a vegetação rasteira fica muito ressecada, com aparência de palha seca, podendo incendiar-se devido ao calor do Sol.
Na maior parte das vezes, no entanto, é o ser humano quem provoca as queimadas para limpar a terra ou renovar as áreas de pastagens.
Assim como acontece nas áreas de Cerrado, o equilíbrio ecológico do Pantanal também vem sendo afetado pela ação humana.
O garimpo, a caça, a pesca, o turismo e a agropecuária, praticados de maneira predatória, além da construção de rodovias e de hidrelétricas, provocam alterações que causam impactos direto sobre a região.
Várias são as consequências: desmatamento, queimadas, poluição das águas por agrotóxicos e pelo mercúrio utilizado nos garimpos, compactação do solo, diminuição ou extinção de espécies animais e vegetais, entre outras.
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