Segundo o censo de 2000, cerca de 70% dos 12.900.704 habitantes da Região Norte vivem em cidades. Essa concentração se dá principalmente nas capitais. As duas cidades mais populosas da região são Belém e Manaus, classificadas como metrópoles regionais. Rio Branco e Porto Velho são consideradas centros regionais. Todas essas cidades têm uma importante centralidade, fazendo com que pessoas de outros municípios e até de outros estados da região se dirijam para lá em busca de produtos ou serviços que não encontram no lugar onde vivem.
Há muitos anos a devastação da Floresta Amazônica vem sendo denunciada e divulgada pela imprensa, por órgãos nacionais e internacionais. Segundo previsões de especialistas, se o desmatamento continuar no mesmo ritmo dos últimos anos, mais da metade da Floresta Amazônica deixará de existir num prazo de cinquenta a cem anos.
A extração da madeira, feita principalmente por grandes empresas madeireiras nacionais e estrangeiras, é um das atividades econômicas mais predatórias da Região Norte. Madeiras nobres, como o mogno, a imbuia, a peroba e a cerejeira, em boa parte, são exportadas.
Para atuar na exploração da madeira da floresta, as madeireiras precisam da licença do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, muitas delas atuam na clandestinidade.
Grande parte da devastação ocorrida na floresta é causada pela queimada, que constitui uma técnica barata de limpeza do terreno para a implantação da agropecuária, principalmente.
Inúmeras espécies de peixes habitam os rios que correm pela Floresta Amazônica. Muitos são utilizados na alimentação da população: tucunaré, tambaqui, pacu, pirarucu, dourado etc. O extrativismo animal, em especial a pesca, é uma importante atividade econômica praticada na Região Norte. Ela garante a subsistência de grande parcela da população, principalmente a mais carente.
Nos últimos anos, porém, o extrativismo predatório vem se intensificando na região. Essa atividade se refere à extração de madeiras, caça e pesca realizada de maneira desenfreada, geralmente com vistas à comercialização dos produtos obtidos. Isso levou o governo a tomar medidas de controle da atividade, como forma de garantir a preservação das espécies ameaçadas de extinção.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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3 comentários:
Olá,
tem como você postar sobre o Espaço Urbano e Atividades industriais na América? Por favor!
Estou aguardando,
beijos.
gostei do texto
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