terça-feira, 30 de setembro de 2008

SAIBA MAIS

Charles Francis Richter

SISMOLOGIA

A sismologia é um ramo da geologia que estuda os abalos de terra. Para medir esses abalos, também conhecidos como sismos, é geralmente usado um aparelho conhecido como sismógrafo, que basicamente é um instrumento em forma de pêndulo preso no leito de uma rocha. Quando esse ponto sofre qualquer tremor, ele provoca o movimento do pêndulo que entra em atividade e registra em um papel um sismograma, com todas as vibrações ocorridas. A amplitude das ondas nesse sismograma é proporcional à magnitude do tremor, que é uma medida da energia liberada no decorrer do fenômeno.
A escala mais usada para medir a magnitude dos sismos é a de Richter. Ela foi elaborada em 1935 após um estudo da dupla de sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, que registraram por muitos anos os tremores na região sul dos EUA (reconhecidamente, uma área geográfica repleta de falhas geológicas e centro constante de terremotos).
Na escala richter, por exemplo, um tremo de 6 graus teria 10 vezes mais intensidade que um sismo de magnitude 5. A escala Richter é limitada, mas estudos apontam que os terremotos raramente ultrapassam a magnitude 9. Em 1960, excepcionalmente, um terremoto de 9,5 na escala Richter atingiu a região da Valdívia, no Chile, provocando muitos danos. As tragédias costumam ser maiores quando atingem regiões superpovoadas, principalmente em países como a China e a Índia, ou regiões metropolitanas como a Cidade do México e Tóquio.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

FIQUE POR DENTRO


Pela primeira vez no Brasil, os produtos derivados da cana-de-açúcar superam as hidrelétricas como fonte primária de energia, ficando atrás apenas do petróleo e seus derivados. Segundo dados do Balanço Energético Nacional (BEN) de 2008 a cana foi responsável por 16% da demanda, frente a 14,7% da hidráulica e atrás do petróleo e derivados, com 36,7%. A alta se deve, em boa parte, ao maior consumo do etanol em automóveis, já superando a gasolina.

Fonte:
CARDOSO,Caco. Cana na ponta. Revista Discutindo Geografia. Ano 4 Nº 21. P. 8