segunda-feira, 26 de abril de 2010

LOCALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DA AMÉRICA




O continente americano é o segundo maior do mundo, com área territorial de 42. 960.000 km². Suas terras localizam-se totalmente no Hemisfério Ocidental.
Se limita ao norte com o Oceano Glacial Ártico, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o Oceano Pacífico.
O continente é cortado por quatro paralelos principais: Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Equador e Trópico de Capricórnio.
A grande extensão no sentido norte-sul confere ao continente americano enorme variedade de climas, solos e formações vegetais.
A América foi colonizada pelos europeus que ora pacificamente,ora de forma violenta, juntaram-se aos milhares de nativos que viviam na região.
Inicialmente as terras daquele que ficou conhecido como “Novo Mundo” começaram a ser povoadas por pessoas provenientes das grandes potências marítimas dos séculos XV e XVI: Espanha, Portugal, Inglaterra, Holanda e França.
Mais tarde, chegaram povos de outros continentes, proporcionando uma espetacular diversidade étnica e cultural ao continente americano.
Atualmente, a América é constituída por 35 países independentes e vários territórios que ainda pertencem a países europeus.
A configuração territorial do continente americano, formada por duas grandes massas de terra, unidas por uma estreita faixa, permite distinguir do ponto de vista físico três Américas: América do Norte, América Central e América do Sul.
América do Norte - Representa 55 % do continente e se localiza totalmente no Hemisfério Norte.
É formada por três países independentes e por uma possessão européia, a Groelândia, que é administrada pela Dinamarca.
América Central - Com 2% do continente, é constituída por uma parte continental e outra parte insular. A primeira, o istmo, liga as duas grandes porções de terra e abriga sete países independentes; a outra parte consiste num conjunto de ilhas, denominado Caribe.
América do Sul - Corresponde a 43% do continente e tem terras nos dois hemisférios por ser cortada pelo paralelo do Equador.
É formada por doze países independentes e uma possessão européias, a Guiana Francesa, administrada pela França.





URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

A maior parte da população brasileira vive em cidades. Porém essa URBANIZAÇÃO é recente em nosso país.
A população urbana brasileira saltou de aproximadamente 53 milhões em 1970 para 138 milhões de pessoas no ano 2000. Enquanto a população rural, que era cerca de 41 milhões em 1970, ficou reduzida a menos de 32 milhões em 2000.
Mais de 80% da população brasileira é urbana, isto é, vive em cidades, e cerca de 20%, em áreas rurais, segundo dados oficiais.
Na década de 1970, o perfil da economia brasileira foi se modificando: de agro-exportador, nosso país passou a ser também INDUSTRIALIZADO. O processo de industrialização intensificou o de urbanização.
O processo de industrialização acaba gerando a necessidade de ampliar a oferta de serviços e equipamentos urbanos.
Foi somente no século XX, especialmente na década de 1930, que a atividade industrial assumiu uma importância crescente na economia nacional.
Antes de o Brasil passar pelo processo de industrialização, o principal produto da nossa economia era o café. A cafeicultura proporcionou condições favoráveis à industrialização do país. Tais como:
1. ACUMULAÇÃO MONETÁRIA: parte do dinheiro acumulado com as exportações do café foi investido na importação de máquinas e na instalação de indústrias.
2. DESENVOLVIMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS: os investimentos na infra-estrutura de transportes (ferrovias, portos) e de energia elétrica para a circulação da produção cafeeira beneficiaram a instalação das indústrias.
Havia disponibilidade de mão-de-obra, principalmente dos imigrantes e dos ex-escravizados. Como a mão-de-obra era abundante, os trabalhadores eram obrigados a aceitar os salários baixíssimos e as péssimas condições de trabalho nas fábricas.
Outra condição favorável à industrialização foi a formação de um MERCADO CONSUMIDOR INTERNO. Esse mercado consumidor se ampliou com a libertação dos escravos, pois estes passaram a ser mão-de-obra assalariada.
Desde o início da industrialização brasileira, a Região Sudeste tem a maior concentração de unidades fabris.
Recentemente novos pólos industriais têm se formado em várias regiões do país, especialmente na Região Sul, que em 1970 tinha cerca de 14 mil fábricas e em 1990 passou a ter mais de 40 mil.
O Nordeste também tem atraído muitas indústrias, destacando-se as de calçados e têxteis.
Apesar da desconcentração industrial do Sudeste para outras regiões do país a atividade industrial na região continua muito forte.

domingo, 25 de abril de 2010

CONSUMO

Consumir implica em um processo que, normalmente, realizamos de modo automático e, mais ainda, muitas vezes impulsivo. O mais comum é as pessoas associarem consumo a compras, o que está correto, mas incompleto. A compra é apenas uma etapa do consumo.
Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E após a compra, existe o uso e o descarte do que foi adquirido.
Considerando todos os aspectos do consumo, você vai ver que ele está presente praticamente o tempo todo em nossas vidas. Ao acordar, vamos ao banheiro e consumimos água, eletricidade, pasta de dente e sabonete. Depois tomamos café-da-manhã e lá vai café, pão, manteiga, geléia, frutas, água, eletricidade.
O consumo é algo muito importante e que provoca diversos impactos. Primeiro em nós mesmos, já que temos que arcar com as despesas do consumo e também nos beneficiamos do bem estar derivado dele. Depois, o impacto na economia, porque ao adquirirmos algo, movimentamos a máquina de produção e distribuição, ativando a economia.
Também afeta a sociedade, porque é dentro dela que ocorrem a produção, as trocas e as transformações provocadas pelo consumo. E por fim, o impacto sobre a natureza, que nos fornece as matérias-primas para a produção de tudo o que consumimos.
O Consumo Privado designa as despesas das famílias em bens de consumo tais como alimentos, vestuário, lazer, educação, saúde, etc.
O Consumo Público designa as despesas correntes do Estado, isto é, as despesas com educação, saúde, defesa nacional, justiça, manutenção de infra-estruturas, salários dos funcionários públicos, etc.
Consumo sustentável é o ato de adquirir, utilizar e descartar produtos e serviços com respeito ao meio ambiente e à dignidade humana. Consumo Sustentável é saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras.


"A TERRA TEM O SUFICIENTE
PARA TODAS AS NOSSAS NECESSIDADES,
MAS SOMENTE O NECESSÁRIO."
                                                                   MAHATMA GANDHI

quinta-feira, 22 de abril de 2010

DIA DO PLANETA TERRA

O Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacionalcontra a poluição. É festejado em 22 de abril e a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.
Sabe-se que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. A Terra tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.
A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e outros gases.
Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectônicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição atual dos continentes.
O relevo da Terra é influenciado pela ação de vários agentes: vulcanismo, abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, ação do homem que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.
A população humana atual da Terra é de aproximadamente 6 bilhões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.
Para mantermos o equlíbrio do planeta é preciso consciência dessa importância, a começar pelas crianças. Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los. O pensamento deve ser global, mas a ação local.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PRODUÇÕES DOS ALUNOS

TEMA: MULTINACIONAIS
Quem toma Coca-Cola não cola.
Use e abuse da Mastercar, só não pode é se enrolar.
Gillete, você passa uma vez e pensa que passou três.
LG a marca que conhece você.
                                              DIEGO BASTOS - 7ª A

Alô minha galera preste atenção a Globo é a maior rede de televisão
SBT e RECORD fiqeum de fora que não dá pra vocês não
O negócio é quente, é quente demais
A Globo na frente, as outras atrás
Mão no controle que vai começar
O globolation, globolation, globolation, globolation.

                                            NADSON SANTOS/REINAN CORREIA  7ª B

Hino Transnacional

Eu vi um Fiat as margens próximas
De um povo heróico que descobriu o carro mega elegante
E o carro da lealdade, conquista a liberdade
Brilhou na nossa pátria em um instante.

Com o nosso símbolo estrelado
Conseguimos derrotar o carro Ford
Com seu motor e a embreagem
Desafia o nosso Fiat a própria morte.

Ó Fiat amado
Idolatrado
Salve! Salve!

Fiat, um sonho intenso um carro vívido
De amor também o Fiat cresce
Se o seu famoso Fiat o carro é marcante
A imagem do nossa fábrica resplandece.

Gigante pelo próprio design
És belo, és forte, impávido do consórcio
E no teu futuro espera essa beleza.

Fiat adorado
Entre outros mil
Es tu, Fiat
Ó carro amado.

Dos carros deste solo és mais gentil
Fiat amado
Que brilha no Brasil!

                FELIPE MEDEIROS/MARCOS HENRIQUE BATISTA  7ª B

ALL STAR, o sapato que todo mundo quer usar!

                                   MARYANA LIMA/EZEQUIEL BRITO  7ª D

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A POPULAÇÃO E O TRABALHO NO BRASIL

A POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PEA), é composta de pessoas de 10 a 65 anos de idade, que estão trabalhando ou procurando emprego.
Ao contrário da PEA, a POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE INATIVA compreende a parcela da população que está sem ocupação ou que não está procurando emprego, como as donas de casa, os estudantes e os aposentados.
Ao considerar pessoas em idade ativa aquelas com 10 anos de idade ou mais, a metodologia do IBGE entra em desacordo com as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos.
Segundo a Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios de 2003 (PNAD 2003), realizada pelo IBGE, o Brasil apresentava cerca de 90 milhões de pessoas compondo a PEA. Desse total, mais de 50 milhões correspondiam a homens e quase 40 milhões, a mulheres.
Cerca de 20% das mulheres brasileiras se encontram fora da PEA, fazendo trabalhos domésticos. A participação feminina no mercado de trabalho vem crescendo a cada ano, fazendo com que o número de mulheres na PEA esteja próximo ao número de homens.
A situação de trabalho é bastante desigual entre homens e mulheres:
1. Em média, as mulheres recebem remunerações mais baixas que os homens, ainda que exercendo as mesmas funções;
2. Os homens têm mais promoções, chegando mais rapidamente a cargos de chefia.
3. Em momentos de crise econômica, as mulheres são as primeiras a ser demitidas.
4. Há mais mulheres no mercado informal, trabalhando sem registro e nenhum tipo de benefício, do que homens.
5. Muitas mulheres são vítimas de assédio sexual no trabalho.
Todos esses dados indicam que o preconceito em relação à mulher ainda existe no mercado de trabalho brasileiro. Além disso, há o desrespeito a direitos conquistados, como a licença maternidade e a licença para amamentar.
A População Economicamente Ativa distribui-se em três setores da economia: PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO e TERCIÁRIO.
1. SETOR PRIMÁRIO - constituído pelas atividades agropecuárias e extrativas.
2. SETOR SECUNDÁRIO – compreende as atividades industriais.
3. SETOR TERCIÁRIO – formado pelas atividades de comércio, de prestação de serviços e da administração pública.
Até meados do século XX, as atividades agropecuárias e extrativas concentravam a maior parte da população trabalhadora. Com a intensificação do processo de industrialização, mais pessoas passaram a exercer atividades nos setores secundário e terciário. Nas últimas décadas, o emprego nas indústrias também diminuiu, já que muitas foram modernizadas com a instalação de equipamentos e a robotização, substituindo a mão-de-obra dos trabalhadores na produção.
O setor terciário, foi o que mais cresceu, concentrando cerca de 60% do total da PEA em 2000. São trabalhadores atuando na administração pública, no comércio e na prestação de serviços, nos mais diversos ramos: transportes, educação, saúde, lazer, telecomunicações, sistemas bancários, turismo etc.
A criação de novos postos de trabalho no setor terciário é insuficiente para absorver a demanda de trabalhadores que migram dos demais setores, principalmente porque, em geral, as novas funções necessitam de mão-de-obra especializadas ou mais qualificada.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

OS BLOCOS ECONÔMICOS

Os blocos econômicos são associações de países que se unem com o objetivo de ampliar as trocas comerciais entre si e com outros mercados.
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS ECONÔMICOS
1. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: estabelece o livre comércio de mercadorias e investimentos entre os países-membros e a gradual eliminação das taxas de importação e tarifas alfandegárias.
2. UNIÃO ADUANEIRA: o objetivo desse tipo de associação é criar uma zona de livre comércio com adoção de uma tarifa externa e uma política comercial comum aos países membros, para comércio com outros países.
3. MERCADO COMUM: além da livre circulação de mercadorias, serviços, mão-de-obra e capitais, o mercado comum abrange as leis industriais, financeiras, ambientais e educacionais.
OS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS
1. UNIÃO EUROPÉIA: é o mais antigo e bem sucedido bloco econômico do planeta. Em 1992, foi fundada a União Européia, um mercado comum, sem barreiras comerciais e com livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais. Desde 2003, em 12 dos 25 países da União Européia circula uma única moeda, o euro, que representa a união econômica e monetária desses países.
2. MERCOSUL: Mercado Comum do Sul é o bloco econômico mais importante da América Latina. Em 26 de março de 1991 Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai assinaram o Tratado de Assunção, que formalizou o Mercosul. A partir de 1996 Chile e Bolívia se incorporaram ao Mercosul na qualidade de países associados, ou seja, participam da zona de livre comércio, mas não da união aduaneira. Não são, portanto, sócios plenos. Em 2004, o Peru solicitou seu ingresso no bloco como país associado. Em 2005 a Venezuela foi admitida como sócio pleno do bloco.
3. NAFTA: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (em inglês North American Free Trade Agreement), entrou em vigor em 1994. É constituído por Canadá, Estados Unidos e México e, como o próprio nome diz, é uma zona de livre comércio que prevê a eliminação gradual, até 2020, das barreiras comerciais entre os países-membros. Esse bloco econômico surgiu da necessidade de os Estados Unidos enfrentarem a concorrência econômica da União Européia.
4. APEC: Cooperação Econômica da Ásia e do pacífico foi criada em 1989 com o objetivo de estabelecer uma zona de livre comércio entre todos os seus integrantes, até 2020. A Apec é formada por países localizados na Ásia e/ou banhados pelo pacífico. Conta com a presença de dois dos maiores centros de poder (Japão e Estados Unidos) e da China.
OUTRAS ASSOCIAÇÕES
1. SADC: Comunidade para o Desenvolvimento da África Meridional, criada oficialmente em 1992. Pretende formar um mercado comum e cooperar para a estabilidade política e econômica da região. Países-membros: África do Sul, Angola, Botsuana, Moçambique, Namíbia e Zimbábue.
2. ASEAN: Associação das Nações do Sudeste Asiático que surgiu em 1967 para assegurar o desenvolvimento econômico da região. A eliminação de barreiras alfandegárias ocorre de forma gradual. Países-membros: Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã.
3. PACTO ANDINO: Formou-se em 1969 com o objetivo de aumentar a integração econômica entre os países-membros.
Países-membros: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS NO BRASIL

MIGRAÇÃO ou um MOVIMENTO MIGRATÓRIO é o movimento populacional de uma localidade para outra. As pessoas que se deslocam de seu lugar de origem são consideradas, em relação á área de onde saíram, EMIGRANTES e, em relação à área para onde se destinaram e se estabeleceram, IMIGRANTES.
Diversos motivos levam as pessoas a migrar: guerras, perseguição política ou religiosa, adversidades naturais como climas extremamente frios ou quentes, secas frequentes e prolongadas, entre outros. No entanto, o principal motivo que leva a população a se deslocar é a busca por melhores condições de vida.
As migrações, ou movimentos migratórios, podem ser EXTERNAS ou INTERNAS. A MIGRAÇÃO EXTERNA, também denominada migração internacional, ocorre quando a população se desloca de um país para outro. A MIGRAÇÃO INTERNA ocorre quando a população se desloca dentro de um mesmo país.
O período de maior IMIGRAÇÃO EXTERNA (entrada de pessoas estrangeiras) no Brasil se deu nos séculos XIX e XX, quando nosso país recebeu um grande número de imigrantes europeus e asiáticos. Há muitos brasileiros que emigraram do nosso país para outros. No início do século XX, estimava-se que havia 2 milhões de brasileiros vivendo no exterior. Os Estados Unidos são o país com maior número de imigrantes brasileiros (cerca de 800.000), seguidos pelo Paraguai (460.000) e pelo Japão (200.000).
Segundo o censo de 2000, no Brasil, há 26 milhões de pessoas vivendo fora do seu estado de origem. A principal causa do deslocamento dessas pessoas é a busca de trabalho. O estado de São Paulo tem o maior número de migrantes nascidos em outra unidade da federação (8.821.030). Em segundo lugar aparece o Rio de Janeiro (2.476.072), seguido pelo Paraná (1.795.751), Goiás (1.293.733) e Minas Gerais (1.221.299).
Com o processo de industrialização ocorrido no país, as cidades passaram a atrair a população de trabalhadores rurais como mão-de-obra da atividade fabril. O principal movimento migratório interno no Brasil, se deu do campo para a cidade. Esse movimento é denominado ÊXODO RURAL.
No mesmo período, a MIGRAÇÃO INTER-REGIONAL (saída de uma região para outra) mais importante se deu do Nordeste para o Sudeste. A construção da nova capital do país, Brasília, a partir de 1957 e sua inauguração em 1960, também contribuiu para a migração de pessoas vindas do Nordeste e Sudeste rumo ao Centro-Oeste.

sábado, 10 de abril de 2010

DIVERSIDADE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

A diversidade da população brasileira aparece nas características culturais como a língua, a religião,a música, os hábitos alimentares e também nas características físicas das pessoas, como a cor da pele, dos cabelos, estatura etc.
Dos portugueses herdamos nossa língua oficial. No entanto, nossa língua portuguesa não é falada da mesma forma por toda a população. Há diferenças regionais que aparecem, por exemplo, no sotaque das pessoas.
Os sotaques são explicados pela influência de povos diversos. Além dessa diferenciação nos sotaques, na língua portuguesa falada no Brasil, encontramos muitas palavras de origem indígena e africana.
Muitos e diferentes povos indígenas habitavam nosso território antes da chegada dos colonizadores europeus no século XVI. Cada grupo vivia com sua organização social, tradições, crenças, línguas e costumes. Os indígenas influenciaram hábitos da população não-indígena, tais como banhar-se todos os dias e até várias vezes ao dia, usar redes e consumir mandioca.
Aproximadamente 4 milhões de africanos foram trazidos para trabalhar como escravos no Brasil, entre os séculos XVI e XIX. Eles influenciaram muitos aspectos da cultura nacional, tais como a música, a religiosidade, a dança e a culinária.
Grande parte da população brasileira é formada por imigrantes ou descendentes destes. A imigração para o Brasil se deu principalmente entre meados do século XIX e XX, quando vieram europeus (portugueses, italianos, espanhóis, alemães) e asiáticos (sírios, libaneses, japoneses, entre outros).
Nas últimas décadas, têm entrado no Brasil imigrantes coreanos, chineses, nigerianos, angolanos, bolivianos, peruanos, colombianos, entre outros. Depois dos portugueses, os italianos formaram o grupo mais numeroso de imigrantes estabelecidos no Brasil.
Durante muito tempo se acreditou que a “mistura” de povos, num mesmo território, fazia do nosso país uma democracia racial, isto é, um país sem racismo, onde todos são tratados da mesma forma e têm as mesmas oportunidades, independentemente de sua origem étnica. No entanto, já foi comprovado que em nosso país há um racismo disfarçado contra negros e índios, levando grande parte da população a não reconhecer sua própria origem.

PALAVRAS DE ORIGEM INDÍGENA E AFRICANA

INDÍGENA

Abacaxi, caatinga, caju, capim, capivara, carnaúba, cipó, cupim, jabuticaba, mandacaru, mandioca, maracujá, piranha, quati, sucuri, tatu, Aracaju, Guanabara, Guaporé, Jabaquara, Jundiaí, Parati, Piracicaba, Tijuca.

AFRICANA

Moleque, cachimbo, quitanda, maxixe, samba, caçula, cafuné, camundongo, canga, carcunda, cochilar, dengue, fubá, marimbondo, marimba, berimbau, mocambo, quitute, senzala, xingar.

terça-feira, 6 de abril de 2010

EMPRESAS MULTINACIONAIS












ALEMANHA
Adidas
BASF
Bayer
Bosch
Faber-Castell
Puma
Siemens
Volkswagen

ÁUSTRIA
Red Bull

BRASIL
Azáleia
Bradesco
Caloi
Embraer
Globo
Gradiente
Natura
O Boticário
Perdigão
Petrobras
Record
Sadia
Tramontina

CORÉIA DO SUL
Hyundai
Kia
LG
Samsung

ESPANHA
Santander

ESTADOS UNIDOS
American Express
Avon
Burger King
Colgate-Palmolive
Coca-Cola
Ford Motors
General Electric
General Motors
Goodyear
Google Inc.
Johnson & Johnson
Kodak
Lee
Levi's
McDonald's
Microsoft
Motorola
Nike
Pizza Hut
Visa

FINLÂNDIA
Nokia

FRANÇA
Bic
Carrefour
Danone
L'Oréal
Peugeot - Citroën
Renault

ITÁLIA
FIAT
Parmalat
Pirelli

JAPÃO
Casio
Honda
Mitsubishi
Nintendo
Nissan
Olympus
Panasonic
Sony
Toshiba
Toyota
Yamaha
Sharp

SUÉCIA
Ericsson
Electrolux
Scania
Volvo

SUIÇA
Nestlé

BRASIL REGIÕES E POLÍTICAS REGIONAIS

A regionalização oficial do Brasil é a que divide o território em cinco GRANDES REGIÕES, também chamadas MACRORREGIÕES.

Para dividir o Brasil em cinco grandes regiões, o IBGE agrupou os estados de acordo com uma combinação de aspectos naturais, sociais e econômicos. A primeira regionalização oficial do Brasil ocorreu no início da década de 1940 e dividia o Brasil nas seguintes regiões: NORTE, NORDESTE, ESTE, CENTRO e SUL. Essa regionalização delimitava as regiões de acordo com suas características naturais. Mantendo os mesmos critérios, em 1945 essa regionalização foi modificada. Assim, as regiões passaram a ser: NORTE, NORDESTE ORIENTAL, NORDESTE OCIDENTAL, LESTE SETENTRIONAL, LESTE MERIDIONAL, SUL e CENTRO-OESTE. Em 1970 foram criadas as regiões que se assemelham às que conhecemos hoje, com base em critérios naturais e socioeconômicos.
Além da regionalização oficial do IBGE, outra bastante conhecida e utilizada é a divisão do território brasileiro em COMPLEXOS REGIONAIS ou REGIÕES GEOECONÔMICAS: o Nordeste, a Amazônia e o Centro Sul. Essa regionalização do Brasil, proposta em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, considera as características históricas e econômicas diferenciadas entre as regiões, sem se ater às delimitações das fronteiras políticas interestaduais. Assim, a delimitação dos complexos regionais não coincide com os limites estaduais.


POPULAÇÃO

Em 1960, no Brasil, cada mulher em idade de procriar tinha, em média, cerca de seis filhos. Atualmente esse número caiu para aproximadamente dois. Isso significa que a população brasileira está crescendo em um ritmo bem mais lento que há cerca de 40 anos.

Muitos motivos explicam uma menor TAXA DE NATALIDADE e, consequentemente, o menor crescimento da população brasileira. Entre eles podemos destacar:
1. Um maior número de mulheres passou a trabalhar “fora de casa”;
2. Houve maior acesso a informações sobre métodos contraceptivos;
3. O planejamento familiar passou a ser uma prática entre muitos casais.
No Brasil, antes da década de 1970, a maior parte das famílias vivia em áreas rurais e, de modo geral, se pensava que, quanto maior o número de filhos, mais pessoas haveria para ajudar nas atividades do campo.

A vida nas cidades gera maior acesso a informações e preocupações com os filhos em vários aspectos: violência, despesa com alimentação, saúde, educação, entre outros.

As TAXAS DE MORTALIDADE da população, de modo geral, também diminuíram. O resultado foi um aumento da expectativa de vida e do número de idosos. Tanto a queda das taxas de mortalidade infantil quanto as da mortalidade geral ocorreram devido a avanços na medicina, a melhorias das condições de higiene pública, como coleta de lixo e à ampliação da rede de água encanada.

A PIRÂMIDE ETÁRIA é um tipo de gráfico que representa os dados sobre o crescimento da população masculina e feminina, por idades. Por isso é também denominada PIRÂMIDE DE IDADES. O formato de uma pirâmide de idades pode nos revelar alguns aspectos sobre a população de um país. Quando a base da pirâmide é larga, há um número elevado de jovens na população. E, se o topo é estreito, demonstra pequena quantidade de idosos.