terça-feira, 24 de agosto de 2010

Amazônia perdeu 49 mil quilômetros quadrados de áreas protegidas em um ano



A Amazônia perdeu pelo menos 49 mil quilômetros quadrados (km2) de áreas protegidas por causa da extinção e redução de unidades de conservação (UCs) e terras indígenas entre 2008 e 2009. A área equivale aos estados de Alagoas e Sergipe juntos. Os números são de levantamento da organização não governamental (ONG) do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado dia 23/08.
Entre novembro de 2008 e novembro de 2009, a ONG identificou e avaliou 37 tentativas formais de alteração de 48 áreas protegidas na Amazônia. Entre as medidas, estavam projetos legislativos sugerindo redução ou extinção das reservas, ações judiciais, decretos, portarias e propostas de zoneamento econômico-ecológico.
Até julho de 2010, segundo o Imazon, 93% das iniciativas que foram concluídas resultaram na perda de 49.506 km² de áreas protegidas. Na grande maioria dos casos, a supressão se deu em áreas estaduais. O relatório do Imazon cita, por exemplo, a redução de UCs para implantação de projetos de infraestrutura - estradas e pequenas centrais hidrelétricas - em Rondônia e Mato Grosso.
A redução de unidades de conservação de responsabilidade federal também entrou na conta. Um dos casos é a Floresta Nacional de Roraima, reduzida por decreto legislativo. O outro é o da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia, próxima às usinas do Rio Madeira. Após um impasse para liberação de uma licença estadual para a obra da Usina de Jirau, um acordo entre o Ministério do Meio Ambiente e o governo do estado resultou na cessão de parte da Floresta Nacional (Flona) para a regularização de um assentamento.
Além dos quase 50 mil km² que perderam status de áreas protegidas, mais 86,5 mil km² correm o mesmo risco, segundo o Imazon. As áreas são alvos de 13 projetos legislativos e ações judiciais ainda em tramitação.
Os pesquisadores sugerem o fortalecimento da fiscalização, a consolidação das áreas protegidas e mais rigor na análise das propostas de alteração de UCs como medidas para evitar novas supressões ou reduções de reservas.

Fonte: Agência Brasil

http://www.itapoanonline.com/main/plantao/noticia.aspx?nid=105867










segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Viagem ao Centro Antigo de Salvador


Que tal fazer turismo na própria terra e embarcar numa viagem ao Centro Antigo de Salvador? Você pode começar pela exposição “A História do Brasil Vive Aqui”, prevista para ficar aberta ao público somente por um mês mas por conta da grande procura foi prorrogada até novembro deste ano, no Palácio Rio Branco, recentemente reformado e aberto à visitação das 10h às 18h, durante a semana, e sábados e domingos, das 13h às 18h.
Instalada no andar térreo do Palácio Rio Branco, a exposição faz uma viagem no tempo para contar a história do Centro Antigo de Salvador (CAS), desde o início do século XVI até os dias atuais. Coordenada pelo artista plástico baiano Joãozito, a mostra reúne história e tecnologia e oferece ao visitante uma visão sobre todo o Centro Antigo de Salvador, que abrange uma área de 8 km², onde estão o Centro Histórico, o Pelourinho, e mais 11 bairros.
A exposição exibe, em telas LCD sensíveis ao toque, um guia completo de informações sobre a fundação da cidade e as ações mapeadas e coordenadas pelo Escritório de Referência do Centro Antigo (Ercas). Outro ponto alto da exposição é um box especial, que mostra imagens do programa Pelourinho Cultural. O público pode tocar nas telas para conhecer as 14 proposições do Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador (PRCAS).
No centro da exposição, um caleidoscópio projeta mais de 4 mil fotografias de todo o Centro Antigo.

Fonte: Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador.

Veja fotos do Centro Histórico e do Antigo de Salvador.



http://www.flickr.com/photos/secultba/sets/72157622803646617/

domingo, 22 de agosto de 2010

DESAFIO NATIONAL GEOGRAPHIC


A 2ª fase do Desafio National Geographic acontece neste sábado.
Mais de 350 alunos da rede pública e particular de ensino da Bahia participam, na manhã deste sábado, 21, da 2ª fase do Desafio National Geographic na Escola Estadual Noêmia Rego, localizada na rua Boca da Mata, no bairro de Valéria, em Salvador. A unidade escolar foi escolhida como escola-sede regional para centralizar as ações da etapa juntamente com o colégio particular Montessoriano. Os finalistas serão conhecidos no dia 22 de setembro e o resultado final do Desafio será divulgado em 16 de outubro.
De acordo com o professor e geógrafo Luciano de Almeida, que atua como coordenador local do Desafio na Escola Noêmia Rego, uma das funções do Desafio é mostrar a interdisciplinaridade da geografia com outras disciplinas do currículo. “A olimpíada é fundamental porque ajuda a ressaltar a importância da geografia para a sociedade. O evento fortalece a qualidade do ensino e mostra as relações que a disciplina mantém com a história, com o português e até mesmo com filmes. Também é interessante porque faz com que a matéria se torne atraente para os alunos”, afirma o professor Luciano.
A segunda etapa do Desafio vai aplicar prova objetiva e uma questão dissertativa para os alunos participantes. As avaliações costumam abordar temas contemporâneos da geografia e que estão em destaque nos debates atuais, como as questões do aquecimento global e da sustentabilidade. A terceira fase acontece entre os dias 14 e 16 de outubro em São Paulo. Todas as despesas com passagem, hospedagem e alimentação daqueles estudantes selecionados e dos seus responsáveis serão bancadas pela organização.
O Desafio National Geographic está em sua terceira edição e integra o Projeto Viagem do Conhecimento. Entre os principais objetivos da iniciativa está o de estimular jovens estudantes do ensino fundamental e médio a conhecer o espaço, o país e o mundo no qual vivem, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino da disciplina de Geografia e áreas afins. O enriquecimento do trabalho de professores da rede particular e pública também é evidenciado. O Desafio é aberto a alunos regularmente matriculados no oitavo e nono ano do ensino fundamental e na primeira série do ensino médio.



terça-feira, 17 de agosto de 2010

MÉXICO

A população mexicana, com cerca de 100 milhões de habitantes, é predominantemente formada pela miscigenação entre os ameríndios e os colonizadores espanhóis.
No território de 1.967.183 km², os mexicanos encontram-se distribuídos de forma irregular: cerca de 75% deles vivem no Planalto do México, que apresenta solos férteis de origem vulcânica e climas que favorecem a ocupação humana.
Nesse planalto, está localizada a Cidade do México, capital do país e principal cidade de uma das mais populosas regiões metropolitanas do mundo, com aproximadamente vinte milhões de habitantes.
No noroeste do país a presença de desertos também contribui para as baixas densidades demográficas na região.
A estrutura etária da população mexicana caracteriza-se pelo elevado percentual de jovens, apesar do declínio registrado nas taxas de natalidade nas últimas décadas.
Graves problemas sociais, como, por exemplo, altas taxas de analfabetismo e de mortalidade infantil, ainda são características marcantes da população mexicana.
O México apresenta uma estrutura produtiva diversificada, com várias atividades agropecuárias, mineradoras e industriais.
O petróleo é o principal produto de exportação e o turismo apresenta-se como uma importante fonte de renda para o país.
O território mexicano é pouco favorável à agropecuária. A ocorrência de montanhas e climas áridos diminui a disponibilidade de áreas cultiváveis.
Grande parte da produção agropecuária concentra-se no Planalto do México, onde as temperaturas são amenas, as chuvas regulares e os solos férteis.
Para abastecer o mercado externo, destaca-se o plantio de algodão, sisal, café e cana-de-açúcar.
Para o mercado interno, são produzidos milho (item básico na alimentação dos mexicanos), batata, trigo, arroz e soja.
A pecuária é praticada no centro-oeste e chega a ocupar 40% do território; está voltada principalmente para a criação de gado bovino.
Em decorrência dos baixos salários e da concentração de terras, vários trabalhadores rurais mexicanos migram para os Estados Unidos com o intuito de trabalhar nas safras agrícolas.
Alguns deles realizam a chamada MIGRAÇÃO DE TRANSUMÂNICA, ou seja, vão para o país vizinho durante a época da colheita e regressam com o término do trabalho. Esses trabalhadores são conhecidos como BRACEROS.
A industrialização mexicana acelerou-se a partir da segunda metade do século XX, com a entrada no país de capital estrangeiro, atraído pela oferta de mão-de-obra e matérias-primas baratas.
Empresas transnacionais, sobretudo dos Estados Unidos, passaram a dominar o parque industrial mexicano.
A atividade industrial está concentrada em grandes centros urbanos, como a capital (Cidade do México), Guadalajara, Monterrey, Veracruz e Tampico.
Os setores industriais predominantes são o têxtil, o alimentício, o automobilístico, o petroquímico, o siderúrgico e o metalúrgico.
O México destaca-se na produção de diversos recursos naturais, como ouro, prata (maior produtor mundial), chumbo, ferro, gás natural, cobre e petróleo.
O petróleo constitui-se no principal produto de exportação do país e é extraído de uma extensa área no Golfo do México, por uma grande empresa estatal chamada Pemex (Petróleo Mexicano).
Apesar de o México estar entre os maiores produtores mundiais de petróleo, seu produto é considerado de má qualidade: é muito pesado e exige refinação especial para a obtenção de subprodutos, como a gasolina e o óleo diesel.
O México é um dos dez países que mais recebe turistas no mundo. São cerca de vinte milhões de pessoas que visitam o país todo ano.
Os turistas,a maior parte formada por estadunidenses e europeus, são atraídos pelas belas praias do litoral mexicano e pelo riquíssimo patrimônio histórico do país. A Cidade do México, construída sobre as ruínas da antiga capital do império asteca, é a principal atração.













domingo, 15 de agosto de 2010

NORDESTE: ESPAÇO GEOGRÁFICO ATUAL

A economia nordestina apresentou, nas últimas décadas, um crescimento em todos os setores. Esse crescimento acompanha, a evolução econômica brasileira.
Esse crescimento, relaciona-se com o fato de o Nordeste vir se integrando cada vez mais aos mercados de outras regiões brasileiras e ao mercado externo.
O espaço geográfico do Nordeste conta com importantes áreas de produção agrícola irrigada, o que elevou muito a produção e a exportação da região.
Os setores que mais contribuem para o PIB são o da indústria e o de serviços.
Os setores secundário e terciário são os que empregam a maior parte da População Economicamente Ativa do Nordeste.
A partir dos anos 1990, muitas indústrias migraram dos pólos tradicionais para novos pólos de industrialização no país.
Alguns desses novos pólos, que oferecem vantagens às empresas, encontram-se na Região Nordeste. Os principais atrativos oferecidos pelos estados nordestinos aos investidores, além da isenção de impostos são:
1. Cessão de terrenos, desconto nos pagamentos de alguns produtos e serviços, como, por exemplo, fornecimento de energia elétrica, por parte dos governos dos estados e municípios;
2. Mão-de-obra barata, pois os salários pagos nas indústrias instaladas no Nordeste são inferiores aos praticados no Sul e Sudeste do país;
3. Proximidade dos portos e dos fornecedores e compradores internacionais europeus e americanos.
Algumas indústrias que migraram para o Nordeste, porém, usam tecnologias modernas e pouca mão-de-obra, fazendo com que o número de empregos diretos gerados não favoreça a maioria da população.
Além disso, os cargos de gerência são ocupados por funcionários vindos do Sul e do Sudeste do país.
Ainda assim, a instalação de indústrias faz crescer a economia do município onde se instala, já que a atividade industrial envolve outros setores, como os transportes, os serviços bancários, o comércio etc.
As indústrias que se instalam no Nordeste enfrentam a falta de mão-de-obra especializada.
Muitas empresas vêm investindo na formação e na qualificação de trabalhadores, o que se torna positivo para o crescimento da região.
No Nordeste o setor de serviços corresponde a 55% do PIB (dados de 2000).
Algumas regiões metropolitanas do Nordeste (Grande São Luís, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador) concentram atividades de serviços e de comércio.
Feira de Santana, por exemplo, é o segundo maior centro comercial da Bahia.
Na categoria serviços, uma das principais atividades desenvolvidas na Região Nordeste é o turismo.
As atividades turísticas se destacam não apenas nos centros urbanos, mas também em cidades menores, como Porto Seguro, na Bahia.
O principal atrativo do turismo no Nordeste são as praias, aliado ao fato de que o litoral dessa região está próximo do Centro-Sul do Brasil, bem como de países europeus e da América do Norte.
Além dos roteiros de praia, outras atrações movimentam as atividades turísticas do Nordeste, tais como a riqueza histórico-cultural e o turismo religioso.
Os governos do Nordeste também têm incentivado o turismo promovendo melhorias nas estradas e nos aeroportos; contudo, o turismo na região, também trouxeram alguns problemas.
Um dos principais problemas é a degradação ambiental, como o aumento da emissão de esgotos nas praias, o desmatamento e a destruição de manguezais para a instalação de grandes empreendimentos turísticos.
Nos últimos anos, os indicadores sociais do Nordeste (mortalidade infantil, expectativa de vida, escolaridade, entre outros) tiveram uma melhora, assim como os do Brasil como um todo.
Apesar da melhora conquistada nos aspectos sociais e econômicos, a região continua a apresentar profundas desigualdades e os mais baixos indicadores sociais do país.
Enquanto o Brasil possui 13,3% de analfabetismo entre pessoas de quinze anos ou mais, o Nordeste tem 26,6%, o dobro desse percentual.
A maior parte dos estados da Região Nordeste continua apresentando os piores indicadores sociais.
Entre os motivos que levam os aspectos sociais a ter esse desempenho, destacamos:
1. Concentração de renda e de terras nas mãos de poucos;
2. Aplicação inadequada dos investimentos públicos em benefício de latifundiários, empresários e políticos e não da maioria da população nordestina, principalmente a do Sertão.
Devemos lembrar que as demais regiões do país também apresentam desigualdades sociais, mas elas são mais marcantes no Nordeste.












AS SUB-REGIÕES DO NORDESTE

Alguns aspectos naturais foram usados como critérios para regionalizar o espaço do Nordeste.
Levando-se em conta, principalmente, as características do clima e da vegetação original, a Região Nordeste pode ser dividia em quatro sub-regiões: ZONA DA MATA, AGRESTE, MEIO- NORTE e SERTÃO.
Além das diferenças climáticas e da vegetação, essas sub-regiões têm também diferenças quanto às atividades econômicas desenvolvidas.
A sub-região da Zona da Mata originalmente era recoberta pela Mata Atlântica, daí seu nome. Essa área foi intensamente explorada do ponto de vista econômico.
Os cultivos de cana-de-açúcar acabaram por substituir a Floresta Tropical, de onde quase todo o pau-brasil já havia sido retirado.
Outro fator que contribuiu para o desaparecimento da Mata Atlântica nessa sub-região é que nela foram estabelecidos povoamentos que se tornaram importantes cidades: as capitais dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
A Zona da Mata é a mais populosa e conta com a mais elevada densidade demográfica das sub-regiões nordestinas. Também é a sub-região mais industrializada e desenvolvida economicamente.
Contudo, apresentam-se muitos problemas sociais, tais como condições precárias de muitas das moradias nos centros urbanos, elevado índice de desemprego, salários muitos baixos, principalmente nas atividades agropecuárias.
A sub-região nordestina da Zona da Mata pode ser dividida em três áreas distintas:
1. ZONA DA MATA AÇUCAREIRA;
2. RECÔNCAVO BAIANO;
3. ZONA DA MATA CACAUEIRA.
A denominação ZONA DA MATA AÇUCAREIRA teve origem no período colonial e correspondia à área de cultivo da cana-de-açúcar, que abrangia desde o Rio Grande do Norte até o norte da Bahia.
Atualmente, apesar de ainda haver muitas usinas de açúcar e de álcool e latifúndios monocultores, a produção de cana-de-açúcar tem diminuído e está cedendo lugar às atividades pecuárias e de produção de frutas.
Atualmente os maiores produtores de cana-de-açúcar do Nordeste são os estados de Alagoas e Pernambuco.
O Recôncavo Baiano compreende vários municípios localizados em torno da cidade de Salvador.
No município de Camaçari, a cerca de 50 km de Salvador, situa-se o Pólo Industrial e Petroquímico de Camaçari, que abriga importantes indústrias petroquímicas e de outros setores, como o metalúrgico e o automobilístico.
Nessa sub-região se desenvolvem ainda atividades tradicionais, como a agricultura de subsistência, a pesca e a coleta de mariscos, entre outras.
A Zona da Mata Cacaueira corresponde ao sul da Bahia, onde se destacam as cidades de Ilhéus e de Itabuna. Essa área foi importante produtora e exportadora mundial de cacau, desde o fim do século XIX até praticamente o final da década de 1970.
Já na década de 1950, uma crise na produção cacaueira levou à diminuição da área de plantio desse fruto na Bahia e no restante do país.
Apesar dessa diminuição decorrente da crise, o sul da Bahia ainda continua sendo um importante exportador de cacau.
A chamada Zona do cacau, após o período crítico, diversificou a sua economia, passando a desenvolver outras atividades, como a pecuária, a industrialização de polpa de frutas, a indústria de celulose, entre outras.
Por estar situado entre uma área seca (o Sertão) e outra úmida (a Zona da Mata), o Agreste constitui uma faixa de transição que possui vegetação característica dos ambientes da Caatinga e da Mata Atlântica.
No Agreste predominam os minifúndios policultores, isto é, as pequenas propriedades em que se cultivam vários produtos.
No Agreste também se desenvolvem a pecuária leiteira e as indústrias de derivados de leite e de bens de consumo, principalmente doces, sucos, móveis, calçados e têxteis.
O comércio é outra atividade muito importante do Agreste. Nesse setor, destacam-se as cidades de Campina Grande, no estado da Paraíba; Feira de Santana e Vitória da Conquista, na Bahia; Caruaru e Garanhuns, no estado de Pernambuco.
Muitos municípios do Agreste cresceram em decorrência da produção algodoeira.
Campina Grande, na Paraíba, convive com a cultura do algodão desde o início do século XX.
Hoje, a cidade tem um pólo têxtil consolidado e se destaca no cenário nacional não só pela quantidade da produção, mas por um diferencial tecnológico: o algodão colorido, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e exportado para países da América Latina e da Europa.
Esse produto é resultado de doze anos de pesquisa. O impulso econômico trazido pelo algodão colorido levou as fábricas da região a se organizarem para conquistar o mercado externo.
O Meio-Norte abrange o estado do Maranhão e a maior parte do estado do Piauí. É uma área de transição entre a Região Norte, extremamente úmida e o Sertão nordestino, muito seco.
A vegetação original nessa área é a Mata dos Cocais, que favoreceu o desenvolvimento das atividades de extrativismo vegetal.
Da carnaúba, extraem-se óleos e ceras para fabricação de velas e lubrificantes. Da palmeira de babaçu, é possível extrair palmito e o coco para a produção de óleos usados pelas indústrias, como a de cosméticos.
A maior parte da mão-de-obra envolvida na extração de coco de babaçu é de mulheres, as chamadas quebradeiras, que trabalham em condições precárias.
A economia do Meio-Norte tem se baseado também na criação de gado, na cultura de algodão e de arroz e no extrativismo vegetal.
Nas últimas décadas, vem ocorrendo a expansão da cultura de soja, destinadas à exportação. A soja produzida na região é exportada do Porto de Itaqui, em São Luís, capital do Maranhão e principal cidade do Meio-Norte.
O Sertão nordestino é a maior sub-região do Nordeste. Também é conhecido como a região do semi-árido, já que se caracteriza pela predominância do clima tropical semi-árido.
No interior do Sertão, em algumas áreas de vale, encontramos lugares mais úmidos, os brejos, onde se concentram importantes áreas agrícolas.
A pecuária extensiva e a agricultura comercial de frutas, café, algodão, soja, milho, feijão, arroz e mandioca são as principais atividades do Sertão.
Nos últimos anos, áreas irrigadas do Sertão vêm se tornando importantes produtoras.
Grande parte da população do Sertão sofre com as secas periódicas, que às vezes duram anos. Sem ter condições de estocar alimentos para serem consumidos durante esses períodos prolongados de seca, as famílias que vivem no meio rural enfrentam fome e miséria.




















NORDESTE: OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

O Nordeste é a região de ocupação mais antiga, onde a fundação de vilas e cidades se deu, inicialmente, ao longo do litoral.
A construção dos primeiros núcleos urbanos no litoral nordestino resultou da preocupação dos colonizadores com a defesa do território.
Ao longo do século XVI, a organização do espaço nordestino esteve relacionada à economia canavieira, que proporcionou poder político e econômico à região no período colonial.
As condições naturais, a existência de latifúndios, o desenvolvimento da monocultura e o trabalho escravo garantiu a produção açucareira, atividade que é desenvolvida até hoje no Nordeste.
A criação de gado foi outra atividade econômica que se desenvolveu no Nordeste, inicialmente relacionada à produção de açúcar.
Os bois eram utilizados nos engenhos como animais de tração e de transporte da cana-de-açúcar e constituíam fonte de abastecimento de carnes e couro.
Posteriormente esses animais passaram a ser criados em áreas distantes do litoral, onde as condições do clima e do solo não eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar. Com o tempo, a criação dos rebanhos possibilitou a ocupação do interior do Nordeste.
No final do século XVII, a agricultura canavieira do Nordeste entrou em crise. Isso ocorreu devido, principalmente, à concorrência das Antilhas, que, com preços mais baixos, conquistaram os mercados europeus de açúcar.
Já no século XIX, o cultivo de algodão, que era realizado no Agreste e no Sertão nordestinos, sofreu com a concorrência dos Estados Unidos, constituindo mais um elemento da decadência econômica da região.
Como consequência da decadência econômica sofrida, a Região Nordeste passou a ser uma área de repulsão populacional.





REGIÃO NORDESTE: ASPECTOS FÍSICOS

De modo geral, a Região Nordeste apresenta médias de temperatura elevadas e baixos índices pluviométricos.
O Nordeste é a região que recebe menor quantidade de chuvas, especialmente na área onde predomina o CLIMA SEMI-ÁRIDO.
Além da baixa umidade, esse clima caracteriza-se pelas elevadas temperaturas e pelo grande potencial de evaporação.
No clima semi-árido do Nordeste, desenvolve-se a CAATINGA, formação vegetal que se adapta às condições climáticas da região.
Na caatinga predominam as PLANTAS XERÓFILAS, isto é, adaptadas ao clima quente e seco, tais como cactáceas e arbustos de folhas pequenas e raízes compridas.
A região próxima ao litoral nordestino é caracterizada pelo CLIMA LITORÂNEO ÚMIDO que, embora tenha médias de temperatura elevadas, apresenta altos índices de precipitação.
Na área de predomínio desse tipo climático, encontramos VEGETAÇÃO LITORÂNEA, como os mangues e algumas áreas de Floresta Tropical, constituídas da Mata Atlântica.
O CLIMA TROPICAL, associado à formação vegetal do CERRADO predomina em quase todo o estado do Maranhão, oeste do Piauí, norte e leste do Ceará, nas divisas do Rio Grande do Norte e da Paraíba, além do centro-sul da Bahia.
No Nordeste, a distribuição dos rios é de apenas 3%.
Esse fato está relacionado principalmente com a predominância do clima semi-árido. A pequena quantidade de chuva, ou mesmo a sua ausência, em grande parte do ano, afeta a vida da população e a economia de muitos municípios nordestinos.
No Nordeste existem rios que secam nos períodos de estiagem. São os chamados rios INTERMITENTES ou TEMPORÁRIOS.
A maior parte dos rios intermitentes tem seu curso localizado no sertão, onde predomina o clima semi-árido.
Além dos rios temporários, também há os rios que nunca secam. São os chamados rios PERENES ou PERMANENTES.
Com sua nascente localizada no estado de Minas Gerais, na Serra da Canastra, o rio São Francisco é o principal curso de água do Nordeste.
Por ser intensamente utilizado em atividades econômicas, o rio São Francisco vem apresentando sérios problemas como o assoreamento, o desmatamento de suas margens e a poluição.
No que se refere ao relevo da Região Nordeste, de modo geral, encontramos altitudes mais baixas próximas ao litoral, que correspondem à Planície Costeira. As áreas mais elevadas constituem os planaltos, como o Planalto da Borborema, a Chapada Diamantina, a Serra Geral e a Serra Grande.
A seca do Sertão e o sofrimento do povo nordestino tem constituído a explicação para a pobreza e a miséria da população que vive no sertão.
O dinheiro público, que deveria ser investido em projetos para levar água ao Sertão, muitas vezes é destinado a outros fins.
Latifundiários e maus políticos aproveitam-se dos recursos destinados a diminuir as dificuldades causadas pela falta da água no Nordeste. Esse aproveitamento é denominado “INDÚSTRIA DA SECA”.
Segundo especialistas, as águas existentes nos rios do Nordeste seriam suficientes para beneficiar toda a população do Sertão. Mas elas precisam ser bem distribuídas.
Muitos projetos vêm sendo implantados, como a instalação de cisternas (reservatórios de água de chuva).
Um dos grandes projetos de irrigação de terras do Sertão nordestino prevê a transposição das águas do São Francisco.
Isso quer dizer que parte das águas do rio seria levada para abastecer os rios secos das bacias hidrográficas nordestinas.
O projeto porém, gera polêmica entre políticos, técnicos e ambientalistas.
Os que são contrários ao projeto afirmam que os principais beneficiados serão as empresas e os donos das grandes propriedades que produzem para a exportação e não a população pobre do Sertão.
Alegam que a grande soma de dinheiro envolvida deveria ser aplicada em obras menores, como a construção de adutoras, ligando açudes a pequenas propriedades.
Alegam também que o desvio das águas do São Francisco vai prejudicar o uso atual do rio, principalmente a geração de energia elétrica pelas usinas hidrelétricas nele localizadas.
O governo federal e os defensores da transposição rebatem, alegando que esse projeto levará água à população pobre do Sertão, que a quantidade de água desviada não prejudicará as atuais atividades econômicas do rio.












CANADÁ

Com 32 milhões de habitantes distribuídos irregularmente pelo imenso território de 9.970.610 km², sobretudo por causa das condições climáticas.
A maior concentração populacional encontra-se ao longo da fronteira com os Estados Unidos, onde o clima é mais favorável à fixação humana.
O norte do país, onde ocorrem os climas mais frios, é pouco povoado.
A região dos Grandes Lagos e o vale do Rio São Lourenço são as áreas mais densamente povoadas, ocupadas por cerca de 62% da população total.
As cidades mais populosas são Toronto, Montreal, Quebec, e Ottawa, a capital do país.
Na região central, há cidades populosas, como Winnipeg e Regina. Já na costa oeste, o destaque fica para Vancouver.
Os brancos descendentes de franceses e, principalmente, de ingleses formam a maioria étnica da população canadense.
Uma minoria constituída por outros grupos de europeus, indígenas, esquimós e imigrantes asiáticos completa a composição étnica do Canadá.
O predomínio de canadenses de origem inglesa e francesa explica que essas línguas sejam os dois idiomas oficiais no país. No entanto, quase 70% da população só fala a língua inglesa e apenas uma minoria se expressa nos dois idiomas.
A baixa natalidade associada à elevada expectativa de vida, em torno dos oitenta anos de idade, determina o alto índice de idosos na estrutura da população canadense.
Com o baixo crescimento vegetativo da população, o Canadá tem enfrentado problemas de escassez de mão-de-obra. Para superá-los, o governo canadense oferece facilidades para a entrada de imigrantes no país.
A economia do Canadá é marcada pela intensa extração de recursos naturais, pela agropecuária moderna e altamente produtiva e pela industrialização fortemente dependente dos Estados Unidos.
O subsolo canadense é rico em recursos minerais, como urânio, cobre, ouro, magnésio, chumbo, zinco, ferro, petróleo e gás natural.
Da Floresta Boreal obtém-se a madeira, que é a matéria-prima para várias indústrias, como as de construção, de móveis e de papel.
A produção madeireira é responsável por colocar o Canadá em primeiro lugar no ranking da produção mundial de papel e celulose.
A grande disponibilidade de recursos hídricos (rios e lagos) permite ao Canadá obter energia elétrica barata, produzida por hidrelétricas instaladas em várias províncias.
Em decorrência da estreita relação, tanto do ponto de vista econômico quanto geográfico, o Canadá é considerado uma extensão dos Estados Unidos.
Toronto, na província de Ontário, Montreal, na província de Quebec e o vale do Rio São Lourenço são as áreas mais industrializadas do Canadá. Lá se concentram indústrias siderúrgicas, automobilísticas, metalúrgicas, de papel e celulose, de maquinaria pesada, de eletroeletrônicos e de bens de consumo não-duráveis.
Em face da elevada industrialização, o Canadá é um grande exportador de veículos, máquinas, equipamentos, papel-jornal e aviões.
A produção agropecuária do Canadá utiliza avançada tecnologia e possui elevado grau de mecanização.










ESTADOS UNIDOS POTÊNCIA ECONÔMICA E MILITAR

O Nordeste dos Estados Unidos é conhecido como cinturão industrial devido à grande concentração de fábricas. Destacam-se a siderurgia e as indústrias química, automobilística, metalúrgica e eletrônica.
Concentra as maiores rendas dos Estados Unidos e abriga os centros de decisão política (a capital, Washington) e econômico-financeiro (a cidade de Nova York).
Na região Sul desenvolve-se a fruticultura, com destaque para a produção de laranja, na Flórida.
Entre os recursos naturais, merece destaque a exploração de petróleo, principalmente no estado do Texas.
As principais indústrias da região são a petroquímica, a têxtil e a alimentícia, que constituem uma área de industrialização recente conhecida como cinturão do Sol.
A região Sul dos Estados Unidos também possui duas importantes bases espaciais: Cabo Kennedy, na Flórida e Houston, no Texas.
A região das Planícies Centrais é considerada o celeiro agrícola dos Estados Unidos, com destaque para a produção de trigo e de milho.
A agricultura é altamente mecanizada e emprega pouca mão-de-obra.
No Oeste destacam-se a pecuária bovina de corte, o cultivo irrigado de frutas e hortaliças e a extração de minérios.
A industrialização é restrita, sendo a agropecuária o destaque econômico da região.
A Costa do Pacífico, além de desenvolver a fruticultura irrigada e a extração de petróleo, detém um importante parque industrial, conhecido como Vale do Silício, onde estão as indústrias de alta tecnologia, principalmente informática e telecomunicações.
Após 1918, os EUA surgiu como uma potência mundial, financiando a reconstrução dos países europeus destruídos pela guerra e, assim, mostrando sua força política no cenário internacional.
A participação decisiva dos Estados Unidos, ao lado da União Soviética, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) fez desses dois países, as potências hegemônicas do mundo até 1991.
Oponentes políticos, eles passaram a buscar territórios onde pudessem exercer influência política e econômica.
Durante esse período, as duas superpotências desenvolveram a indústria bélica de forma intensa, com a criação de armas cada vez mais destrutivas, principalmente as nucleares.
Com o fim da União Soviética, em 1991, os Estados Unidos tornaram-se a única superpotência, detentora de enorme poderio militar.
Sem um grande adversário militar, o país passou a intervir em questões e conflitos locais ou mundiais, buscando soluções que, muitas vezes atendem somente a seus interesses particulares.
Exercendo forte poder sobre instituições internacionais como a ONU e a OTAN, os Estados Unidos têm grande poder de decisão nas questões geopolíticas atuais, além de influenciar o mundo com sua cultura.
Muitas pessoas ou organizações, em países ou regiões subjugadas direta ou indiretamente pela presença estadunidense, procuram no terrorismo uma saída para resistir ao domínio da superpotência mundial.
O terrorismo deve ser visto como uma prática inaceitável, na medida em que atinge pessoas indefesas ou inocentes. Por outro lado, a ação militar, política e econômica dos Estados Unidos no cenário mundial também deve ser considerada condenável e desrespeitosa, na medida em que desconsidera os valores de outras sociedades.
O mais surpreendente ataque terrorista dos últimos tempos foi o ocorrido em 11 de setembro de 2001, quando dois símbolos dos Estados Unidos – o World Trade Center e o Pentágono – foram atingidos por aviões de passageiros pilotados por terroristas suicidas.
Osama Bin Laden foi considerado o líder terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro. Com essa justificativa, o governo estadunidense declarou guerra contra o Afeganistão, sob a alegação de que o país estaria dando abrigo e proteção ao terrorista.
Durante o conflito, boa parte do país foi destruída e milhares de civis e militares foram mortos, sem que o líder terrorista tivesse sido encontrado.
Terminada essa investida militar, os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido passaram a ameaçar o Iraque, sustentando que nesse país se dava a produção e o armazenamento de armas químicas e biológicas de destruição em massa.
Mesmo sem o apoio da ONU, tropas militares estadunidenses e inglesas invadiram o Iraque e depuseram o ditador Saddam Hussein. Contudo, não encontraram evidências que comprovassem a produção ou mesmo a existência das armas de destruição em massa.
Três anos após a ocupação do Iraque, o governo dos Estados Unidos ainda defendia não haver segurança ou instituições democráticas sólidas no país que justificassem a retirada das suas tropas.




















sábado, 14 de agosto de 2010

ESTADOS UNIDOS TERRITÓRIO E POPULAÇÃO

O território dos Estados Unidos, com 9. 372.614 km², é o quarto maior do mundo, depois da Rússia, Canadá e China.
Esse espaço territorial começou a ser delimitado no século XVI com a chegada dos europeus, que deram início à conquista e à colonização.
Na primeira metade do século XVIII, já estavam constituídas as Treze Colônias inglesas da América do Norte, consideradas o princípio do que viriam a ser os futuros ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
Nas regiões que correspondem ao norte e ao centro da costa leste, desenvolveram-se colônias de povoamento baseadas em pequenas e médias propriedades agrícolas e no trabalho livre e assalariado, com produção voltada para o mercado interno.
Essas colônias possuíam certa autonomia econômica em relação à Inglaterra. O objetivo dos colonos era criar uma nova pátria na América.
No sul, estabeleceram-se colônias de exploração, baseadas nas grandes propriedades agrícolas e no trabalho escravo, com produção voltada para o mercado externo.
As relações com a Inglaterra eram de dependência, pois a maioria dos produtos destinavam-se a abastecer o mercado inglês. Os colonos pretendiam enriquecer e voltar à Inglaterra.
Essas diferenças marcaram profundamente o novo país que surgia com a Declaração de Independência de 4 de julho de 1776 e culminaram na Guerra de Secessão.
Após a independência, a população partiu para a conquista do oeste.
A expansão territorial dos Estados Unidos para o oeste foi muito rápida e se caracterizou pela compra de terras, por tratados com a Inglaterra e por guerras com o México, que perdeu uma extensa área que vai do Texas até a Califórnia.
Atualmente, o território dos Estados Unidos está dividido em 50 estados. Dois deles não se encontram em terras contínuas: o Alasca, que é uma península próximo ao Canadá, e o arquipélago do Havaí, no Oceano Pacífico.
O relevo dos Estados Unidos pode ser dividido em quatro grandes unidades.
No leste, encontram-se planaltos e montanhas antigas, desgastados pela erosão.
No oeste, encontram-se altas montanhas, sujeitas à ocorrência de vulcões e terremotos.
No centro do território, encontram-se as Planícies Centrais, que apresentam baixas e médias altitudes.
No litoral do Pacífico, assim como no litoral do Atlântico, existem as Planícies Costeiras.
Devido à sua grande extensão territorial, os Estados Unidos apresentam diversos tipos climáticos.
No leste, predomina o CLIMA TEMPERADO OCEÂNICO, que recebe influência do Oceano Atlântico, com alta pluviosidade, o que favoreceu o desenvolvimento das Florestas Temperadas.
No centro do território, o CLIMA TEMPERADO, com poucas chuvas, permitindo que as formações vegetais herbáceas, denominadas Pradarias, sejam mantidas. Nessa porção do território também ocorrem áreas de clima semi-árido, com a presença de Estepes.
No oeste existem áreas desérticas com climas semi-áridos e árido, onde se encontra vegetação de cactáceas. Esses desertos resultam da presença de altas montanhas, que impedem a passagem de umidade oceânica.
No sul dos Estados Unidos, o CLIMA SUBTROPICAL possibilitou o surgimento das Florestas de Coníferas.
Os principais rios que cortam o território norte-americano são o Mississípi, o Missouri, o Tennessee, o Arkansas e o Colorado.
Os Estados Unidos contam com a terceira população do planeta, com 295 milhões de habitantes, distribuídos de forma bastante irregular. A maior parte das pessoas se concentra nas regiões de maior desenvolvimento urbano e industrial.
No nordeste do país estão as áreas de maior densidade demográfica, destacando-se a região compreendida entre as cidades de Boston e Nova York, que juntas formam a megalópole Bos-Wash.
Há vastos espaços poucos povoados por causa das dificuldades naturais. Esses são os casos do Alasca, de clima muito frio, do Arizona, de clima muito quente e desértico, ou das áreas de relevo mais acidentado, como as regiões localizadas entre as cadeias montanhosas do oeste.
A população dos Estados Unidos é formada, em sua maioria, por brancos, que somam 82% do total. Os negros correspondem a 12% e outros grupos étnicos correspondem aos 6% restantes.
Há um grave problema social nos Estados Unidos: o preconceito étnico, principalmente contra os negros, que se concentram nos estados do sul e no nordeste. Latino-americanos, asiáticos e indígenas também são vítimas dessa forma de discriminação.
Outro grave problema social é a imigração ilegal. Os imigrantes clandestinos, principalmente mexicanos, vivem ilegalmente no país e se sujeitam a serviços informais, pouco valorizados e mal-remunerados.