domingo, 5 de outubro de 2008

ABALOS SÍSMICOS NO BRASIL?


Por volta das 21h do dia 22 de abril de 2008 um terremoto calculado em 5,2 graus na escala Richter atingiu o litoral da maior cidade brasileira (São Paulo).

Os dados divulgados pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos e pelo observatório de Universidade de Brasília certamente causaram espanto e dúvida na maioria da população, desacostumada a fenômenos que são mais freqüentes e intensos em países como Japão, China, Peru, México, Turquia, Índia, Afeganistão e Estados Unidos, entre outros.

O fato é que os abalos de terra em pequena escala acontecem no Brasil com bastante freqüência. Antes do mais recente terremoto percebido na capital paulista e outros municípios do estado (além de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro) diversos terremotos foram registrados no intervalo de apenas um ano.

Em novembro de 2007, um terremoto com epicentro (ponto de origem de um tremor sísmico) no Chile chegou a balançar as estruturas das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Mais dois tremores de menor intensidade já haviam assustado os moradores de Sobral, no Ceará, em uma área onde a ocorrência de abalos é até considerada corriqueira.

Dados computados pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP revelam que, em média, um abalo de 5,2 graus na escala Richter balança o centro brasileiro a cada 5 anos.

Até hoje, o tremor de terra com maior magnitude (6,2 graus) ocorreu em 1955, em Porto dos Gaúchos, norte do Mato Grosso. Apesar da potência, nenhuma morte foi registrada. Poucos tremores chegaram a causar tragédias no Brasil. O primeiro registro de óbito como conseqüência de algum tremor em nosso território de que se tem notícia ocorreu em 1872, em Serro, Minas Gerais. Depois desse, só em 1980, em Pacajus, Ceará, e mais recentemente, em Itacarambi, Minas Gerais, em 2007.

Nenhum comentário: