quinta-feira, 9 de outubro de 2008

CRISE DOS ALIMENTOS


Provavelmente foi Hipócrates, lá pelo século 4 a. C., quem primeiro registrou a importância da alimentação para as criaturas vivas. Segundo o médico grego, a base da boa saúde está no alimento, assim como o princípio da doença está na falta dele, ou na sua baixa qualidade.

A ONU estima haver mais de 860 milhões de pessoas famintas no mundo e uma raríssima alta no preço das commodities (o termo em inglês significa "bem", "produto", e designa aqueles produtos que são negociados no mercado futuro das bolsas do mundo) ameaça terminar numa calamidade, considerada irreversível por muitos especialistas. É a temida crise dos alimentos.

Alguns argumentam que o grande problema da crise é a política agropecuária de boa parte dos países produtores, que privilegia os latifundiários em detrimento das pequenas fazendas, que podem fornecer quantidades superiores de alimentos à população. Outros vêem com precaução o avanço das plantações destinadas unicamente ao biocombustível como substituto do petróleo. Há ainda aqueles que afirmam ser muito mais preocupante o aumento da população.

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